IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

quinta-feira, 17 de novembro de 2011



A ORIGEM DA MAÇONÁRIA
Os primórdios da Maçonaria são obscuros, bem como parte de sua história. Segundo a opinião quase unânime dos historiadores sérios que a estudaram, sua origem é a mais verdadeira e verossímil: s.f. Que parece verdadeiro; que não repugna à verdade: ela descende de antigas corporações de mestres-pedreiros construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas na idade média.
Segundo alguns autores como, o Srs Ed Decker e Roncarlon afirmam que a maçonaria é uma religião egípcia: veja o que eles dizem. No Egito e na Babilônia foram inventados alguns dos nossos símbolos, representando as mais profundas verdades que nos foram legados por nossos ancestrais brancos. Outros escritores da maçonaria, exemplo: Joaquim Gervásio de Figueiredo, o mesmo declarou assim; As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da eternidade (“Dicionário da Maçonaria”). Alguns maçons afirmam que a maçonaria começou com o templo de Jerusalém, construído por Salomão. A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o “Dicionário da Maçonaria” foi fundada em 24 de Junho de 1717, em Londres.
Na verdade ha uma mistura ligada a lenda de Iris a Osíris, Egito; culto a Mitra, Ordem dos templários e a Fraternidade Rosa cruz entre outros elementos absorvidos. Jesus Horta é um padre da Igreja Católica Romana em seu livro, “Maçonaria a Igreja”, declara: conciliáveis ou inconciliáveis, a maçonaria é desdobramento das antigas corporações de pedreiros surgida na Idade Média. Estas corporações, com o passar do tempo, chegaram a monopolizar a arte gótica, pois construíram uma multinacional da arquitetura. Seus artistas e pedreiros trabalhavam a pedra franca ou arenito, cujas marcas podem ser vistas nas grandes catedrais da Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.
Segundo a própria maçonaria, foi em 1717 que quatro lojas maçônicas de Londres se unificaram dando origem à Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco Maçonaria. James Andreson, Presbiteriano e John Deseguller, lideraram esse movimento. Assim sendo, a Grande Loja de Londres é o berço da maçonaria.
O vocábulo Maçonaria (em francês Maçonierie) é derivado do francês maçon., pedreiro. Qual a relação entre o pedreiro e o Maçon. atual?
A Maçonaria apresenta duas fases: a primeira, operativa, e a segunda especulativa. Na primeira, os seus componentes operavam materialmente, eram trabalhadores especializados. A segunda fase é denominada especulativa, de vez que os seus adeptos são homens de pensamento.
Desde a antiguidade, os construtores que detinham conhecimentos especiais, constituíam uma espécie de aristrocacia, em meio das demais profissões. Formavam como que colégios sacerdotais. Na idade Média, os construtores de catedrais e palácios eram beneficiados, por parte das autoridades eclesiásticas e seculares com inúmeros privilégios tais como: franquias, isenções, especiais, etc. Daí a denominação francesa de franc-maçon traduzida como pedreiro-livre. A arquitetura constituía então, a Arte Real, cujos segredos eram transmitidos somente àqueles que se mostrassem dignos de conhecê-los. Havia entre aqueles construtores como que um Ideal, a construção de uma obra suprema, mediante um trabalho constante. Seria o Templo Ideal.
Os pensadores e alquimistas da época, combatidos pelos espíritos menos esclarecidos, perseguidos, buscavam refúgio entre os pedreiros livres, capazes de protegê-los pelos privilégios que tinham. Eram alguns aceitos. Daí a denominação der Maçons Aceitos em contraposição a Maçons Antigos, os construtores.
Claro que nem todos podiam ser aceitos. Faziam sindicâncias e apenas alguns eram admitidos, porém depois de submetidos a uma série de provas que constituíam a iniciação. Os iniciados juravam guardar segredo dos ritos e respeitar as regras.
No séc. XVI aumentou consideravelmente o número de Maçons Aceitos, com predominância para os Rosa-Cruz ingleses, entre eles, Elias Ashmole, alquimista, que ingressara com um grupo de amigos, teólogos em 1646. A partir daí, por iniciativa dos novos membros, organizou-se uma sociedade, cujo objetivo era a construção do Templo de Salomão, templo ideal das ciências.
Elias Ashmole obteve permissão para que a sociedade realizasse suas reuniões no Templo Maçônico. De pouco em pouco, os elementos precedentes da Fraternidade Rosa Cruz (Instituição secreta que presumidamente dedicava-se ao estudo do esoterismo, alquimia, teosofia e outras ciências ocultas) passaram a preponderar na Maçonaria, introduzindo nela muito de seus símbolos. Alteraram os rituais, sobretudo a parte referente à iniciação.
Primitivamente havia na hierarquia maçônica apenas os graus de aprendiz e companheiro, pois que o Mestre era somente o encarregado da direção de uma construção.
OS GRAUS DA MAÇONARIA
Todo aquele que passar pelos três primeiros graus, que são? Aprendiz, Companheiro e Mestre, é considerando maçon. A maçonaria do rito escocês tem 32 graus, desde aprendiz a o grau do sublime príncipe do real segredo. O grau 33 é honorário. Os três primeiros graus são chamados de graus da loja azul, pois são comuns a qualquer rito maçônico. Os dois mais conhecidos são o rito Escocês e o rito de York. O rito Egípcio ou de Misrain tem 90 graus.
Os graus do rito Escocês estão divididos em quatro séries: graus simbólicos 1ª ao 3ª; graus capitulares 4ª ao 8ª; graus filosóficos 19ª ao 30ª e os graus superiores 31ª até 33ª.
GRAUS DO RITO ESCOCÊS
Loja azul ou graus do rito Escocês: 1. Aprendiz 2. Companheiro 3. Mestre
GRAUS CAPITULARES
4. Mestres secreto
5. Mestre perfeito
Em 1964, foi criado o grau de Mestre por Elias Ashmole, formando assim a base definitiva das hierarquias maçônica. Posteriormente, a Maçonaria tomou grande impulso na Inglaterra quando operou-se grande transformação orientada por Jacques Anderson, presbítero londrino, diplomado em filosofia, e Desagulliers, de origem francesa, grão mestre inglês, eleito em 1719. A partir de então passou a Maçonaria a desenvolver tendências para instituição filantrópica.
Em 1723 foi aprovado o Livro das Constituições maçônicas, revisto por Jacques Anderson. Sendo chamado de Constituição de Anderson, tornou-se em pouco tempo a Carta da maior parte das lojas. Propagava uma doutrina, sobretudo humanitária, deísta espiritualista, aberta a todos os cristãos, qualquer que fosse a sua seita, e leal aos poderes públicos.
Esta origem, ligada aos construtores da era medieval explica o porquê da simbologia maçônica estar toda ela relacionada ao tema construção. Seus símbolos mais conhecidos, até mesmo pelo observador mais desatento, são os instrumentos do pedreiro: o esquadro, o compasso, o prumo, a régua, o nível, etc.
Todo Maçon. está imbuído no propósito da construção: construção do templo da virtude e da verdade, construção de si mesmo, de seu caráter e de sua personalidade. Construção de um mundo melhor.
Princípios e Objetivos da Maçonaria
A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança de que com Amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com tolerância, virtude e sabedoria, com a constante livre investigação da verdade, com o progresso do conhecimento humano, das ciências e das artes, sob a tríade – Liberdade, Igualdade e Fraternidade –, dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade e a paz universal.
Embora imperfeita essa definição nos dá a convicção de que a Ordem Maçônica foi, sempre, e deve continuar a ser, a união consciente de homens inteligentes, virtuosos, desinteressados, generosos e devotados, irmãos livres e iguais, ligados por deveres de fraternidade, para se prestarem mútua assistência e concorrerem, pelo exemplo e pela prática das virtudes, para esclarecer os homens e prepará-los para a emancipação progressiva e pacífica da humanidade.
É, pois, um sistema e uma escola não só de moral, como de filosofia social e espiritual, reveladas por alegorias e ensinadas por símbolos, guiando seus adeptos à prática e ao aperfeiçoamento dos mais elevados deveres do homem cidadão, patriota e soldado.
Praticando o bem sobre o plano físico e moral, a Maçonaria reúne em seu seio todos os homens, como irmãos, sem lhes distinguir por raça, classe, crença ou preferência política.
Por isso e para evitar o afastamento de seus nobres e sublimes fins, a Maçonaria exige que só sejam iniciados em seus Mistérios aqueles que, crendo na existência de Deus e em sua vontade revelada, bem compreendam os deveres sociais e, alheios a elogios mútuos e inclinações contrárias aos rígidos princípios da moralidade, a busquem, movidos pelos altos interesses do amor fraternal.
A Maçonaria é, portanto, o progresso contínuo por ensinamentos em uma série de graus, visando, por iniciações sucessivas, incutir no íntimo dos homens a LUZ CELESTIAL, ESPIRITUAL DIVINA, que afugentando os baixos sentimentos de materialidade, de sensualidade e de mundanismo, e invocando, sempre, o Grande Arquiteto do Universo, os torne dignos de si mesmos, da família, da pátria e da humanidade.


Seus princípios fundamentais são:
  1. A Maçonaria proclama como sempre proclamou, desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO;
  2. A Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da Verdade e é para garantir a todos essa liberdade, que ela exige de seus membros a maior tolerância;
  3. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes e de todos os credos religiosos e políticos, com exceção daqueles que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, exijam submissão incondicional aos ditames dos seus chefes, ou façam deles instrumento de combate aos princípios da Maçonaria;
  4. A Maçonaria, conquanto abrigue adeptos das mais diversas opiniões políticas e religiosas, mas livres e de bons costumes, proíbe, expressamente, todo e qualquer debate sobre sectarismo político ou religioso em seu nome, dentro ou fora dos seus Templos;
  5. A Maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas modalidades; é uma escola que impõe este programa: obedecer às leis do país; viver segundo os ditames da honra; praticar a justiça; amar o próximo; trabalhar, incessantemente, pela felicidade do gênero humano e conseguir sua emancipação progressiva e pacífica.
A par dessa Declaração de Princípios, a Maçonaria proclama, também, os seguintes Postulados sobre que se apóia:
  1. O amor a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;
  2. O respeito aos direitos e garantias individuais e o cumprimento dos próprios deveres, dando a cada um, o que for justo, de acordo com a sua capacidade, trabalho, obras e méritos;
  3. A exigência de boa reputação moral, cívica, social e familiar como condição primordial ao exercício da profissão maçônica, pugnando pelo aperfeiçoamento e aprimoramento dos costumes;
  4. O combate ao fanatismo e às paixões que acarretam o obscurantismo;
  5. O combate a todos os vícios;
  6. O reconhecimento de que o trabalho lícito e digno é dever primordial do homem;
  7. A prática da caridade e da beneficência, incentivando o solidarismo, o mutualismo, o cooperativismo, o seguro social e outros meios de ação social;
  8. Para elevar o homem aos próprios olhos e torná-lo digno de sua missão sobre a terra, a Maçonaria erige em dogma que o Grande Arquiteto do Universo deu ao mesmo, como o mais precioso dos bens – a LIBERDADE –, patrimônio da humanidade inteira, cintilação celeste que nenhum poder tem o direito de obscurecer ou de apagar, pois que é a fonte de todos os sentimentos de honra e de dignidade;
  9. Àquele para quem a religião é o supremo consolo, a Maçonaria diz: “Cultiva, sem cessar, tua religião, segue as aspirações de tua consciência; a Maçonaria não é uma religião, não tem um culto; quer a instrução leiga; sua doutrina condensa-se nesta máxima: AMA TEU PRÓXIMO”;
  10. Àquele que, com razão, teme as discussões políticas, a Maçonaria diz: “Eu condeno qualquer debate, qualquer discussão política em minhas reuniões; serve, fiel e devotadamente, à tua pátria e não te pedirei contas de teus credos políticos. O amor à pátria é perfeitamente compatível com a prática de todas as virtudes; minha moral é a mais pura, pois se funda sobre a primeira das virtudes – a SOLIDARIEDADE HUMANA”;
  11. O verdadeiro Maçom pratica o bem e leva sua solicitude aos infelizes, quaisquer que sejam eles, na medida de suas forças, de modo sigiloso e sem humilhar o necessitado. O Maçom deve, pois, repelir, com sinceridade e desprezo, o egoísmo e a imoralidade;
  12. Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a dedicarem-se à felicidade de seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhes imponham esse dever, mas porque esse sentimento de solidariedade é a qualidade inata que os fez filhos comuns do Grande Arquiteto do Universo e amigos de todos os homens, fiéis observadores da Lei do Amor Universal.
Em obediência a estes princípios, o objetivo da Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba é manter, em sempre crescente progresso para a Maçonaria, o seu antigo e verdadeiro caráter de apostolado da mais alta moralidade, da prática das virtudes, da LIBERDADE, da Igualdade da FRATERNIDADE, com consciente subordinação, disciplina e leal fraternidade, a fim de que os Maçons, ampliando e fortificando todas as faculdades morais e espirituais, possam cumprir seus mútuos deveres e infundir, nos usos e costumes da sociedade civil, os sãos princípios da filosofia humanitária.  Estes, em síntese, os princípios e objetivos da Ordem Maçônica.
A MAÇONÁRIA
Esta pergunta é feita diariamente por milhares de pessoas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, quer sejam maçom, ou não. Na verdade pouco se sabe sobre a origem da maçonaria que se perde na origem da história ocidental. O grande marco conhecido, que formatou a maçonaria como ela é hoje, foi o humanismo Francês. Nos primórdios da humanidade o conhecimento era restrito a grupos de pessoas que dominavam as artes, as técnicas construtivas, a escrita, as leis humanas e divinas. Estas pessoas, com o intuito de aprimorar e compartilhar seus conhecimentos se agruparam em torno de corporações voltadas para a arte da construção. Alias o termo maçom é uma palavra que significa pedreiro. Na antiguidade os maçons foram os construtores do mundo. A partir do iluminismo Francês e em contra ponto ao obscurantismo da idade média, com o objetivo de manter vivo e efervescente o conhecimento, os filósofos e pensadores se aproveitaram das corporações de construtores para criar o que denominaram de maçonaria especulativa. Seriam os construtores não mais de obras, mas sim do homem e, por conseguinte da humanidade.

No Brasil a história da maçonaria se confunde com a própria história do país. Ao defender e difundir os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade a maçonaria plantou nos Brasileiros e nos povos da América conceitos de democracia e da coisa pública definidos na antiga civilização Grega. Estes conceitos criaram às repúblicas ocidentais, os sistemas econômicos, a teoria evolucionista, a filosofia cartesiana, a democracia, enfim as bases estruturais da cultura e do desenvolvimento ocidental. Por indução da maçonaria e iniciativa de maçons, ocorreram a inconfidência mineira, a independência, a revolução farroupilha, a lei do ventre livre, a libertação dos escravos e a criação da republica. Foram maçons, Álvares Maciel, Padre Feijó, José Bonifácio de Andrada, Dom Pedro I, Duque de Caxias, Bento Gonçalves, Garibaldi, Barão de Mauá, Marechal Deodoro, Gonçalves Ledo, Joaquim Nabuco, frei Caneca, Quintino Bocaiúva, dentre tantos outros.
Em uma maneira simplista podemos dizer que a maçonaria é um país dentro de outro país. Um país onde não há analfabetos, não há fome e onde se cultua a liberdade de expressão, o livre arbítrio, o conhecimento, a fraternidade e a igualdade de todos perante a lei. Um país que busca constantemente a verdade na sua forma direta e objetiva, sem paixões políticas, religiosas ou pré-concebidas. É à busca do homem em si mesmo. O grande segredo da maçonaria não existe e, pela lógica cartesiana, não há como divulgá-lo. Ao nos irmanamos em busca da verdade e da liberdade temos como ponto de partida o conhecimento de nós mesmos e obviamente, este conhecimento próprio é restrito ao indivíduo. Existe um antiqüíssimo mito no Nilo em que Osíris, que representa a vida universal, morre e sua irmã Lis o faz engolir o olho do gavião e, mal o olho penetra no cadáver, Osíris renasce porque nele entra a visão. Viver é, antes de nada, ver-se a si mesmo. Em síntese ninguém, a não ser nós mesmos e o criador, nos conhece. Para se ter uma noção de nossos princípios, Péricles em 431 anos antes de Cristo disse: " Somos amantes da beleza sem extravagâncias e amantes da filosofia sem indolência. Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la. Ver-se-á em uma pessoa ao mesmo tempo o interesse em atividades públicas e privadas, e em outros entre nós que dão atenção principalmente aos negócios não se verá falta de discernimento em assuntos políticos, pois olhamos o homem alheio as atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil;... decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelos menos nos esforçamos por compreendê-las claramente, na crença de que não é o debate que é empecilho á ação, e sim o fato de não estar esclarecido pelo debate antes de chegar à hora da ação. Consideramo-nos ainda superiores aos outros homens em outro ponto: somos ousados para agir, mas ao mesmo tempo gostamos de refletir sobre os riscos que pretendemos correr; para outros homens, ao contrário, ousadia significa ignorância e reflexão traz a hesitação. Deveriam ser justamente considerados mais corajosos aqueles que, percebendo claramente tanto os sofrimentos quanto ás satisfações inerentes a uma ação, nem por isso recuam diante do perigo. Mais ainda em nobreza de espírito contrastamos com a maioria, pois não é por receber favores, mas por fazê-los, que adquirimos amigos. Enfim, somente nos ajudamos aos outros sem temer as conseqüências, não por mero cálculo de vantagens que obteríamos, mas pela confiança inerente á liberdade. "

Neste sentido a maçonaria sempre constante e presente na luta para fortalecer o conhecimento individual de tal sorte que ele produza um conhecimento e uma mobilização coletiva, tem estado presente em todos os rincões do país e do mundo fazendo prevalecer à máxima do homem como símbolo de pensamento e bem Estar, como obra do Grande Arquiteto do Universo.
Hoje continuamos reféns das encruzilhadas da vida que nos fazem prisioneiros do nosso próprio desenvolvimento, pois, crescemos nos descuidando dos conceitos de justiça social, de liberdade e de igualdade de oportunidades. Como disse Marx, na célebre Carta ao Povo: "O domínio do homem sobre a natureza é cada vez maior; mas, ao mesmo tempo, o homem se transforma em escravo de outros homens ou de sua própria infâmia. Até a pura luz da ciência parece só poder brilhar sobre o fundo da tenebrosa ignorância. Todos os nossos inventos e progressos parecem dotar de vida intelectual as forças materiais, enquanto reduzem o ser humano ao nível de uma força material bruta".
Se o comunismo não prosperou por não criar um mecanismo eficiente de produção de riquezas, o capitalismo encontra-se em xeque por não conseguir criar um eficiente mecanismo de distribuição das riquezas produzidas. É perversa a nossa posição de bem sucedidos em contraponto dos milhares de marginalizados. Chega a ser uma afronta á nossa inteligência e é absolutamente irracional. 

Neste sentido começamos a perceber que isto não conduzirá a humanidade a um bom lugar. O nosso desafio se consiste em inserirmos todos nas riquezas que as tecnologias eficientemente conseguem produzir. Hoje já podemos dizer que temos tecnologia para produzir de modo sustentável riquezas suficientes para saciar todos. O que nos falta é entendermos que nisto se apoiará á paz, a harmonia e a felicidade tão necessárias aos indivíduos, quanto imprescindíveis para a humanidade.

Neste momento histórico está sendo lançada a Ação Maçônica Internacional aqui, em Belo Horizonte e, pela primeira vez o Grande Oriente do Brasil transfere o Poder Central da Maçonaria Gobiana para, irmanado com as Grandes Lojas Maçônicas e o Conselho Maçônico Brasileiro, discutirem uma proposta, e uma ação da maçonaria no intuído formar uma nova e necessária consciência dos ricos em relação aos pobres, quer como países, quer como indivíduos.

Temos a convicção de que não se trata apenas de um problema dos governantes, mas sim de um problema daqueles que detêm o conhecimento e as fórmulas econômicas e tecnológicas para aplicá-lo e distribuí-lo a todo o planeta. Em suma é um problema de toda a sociedade organizada, é um problema nosso.

Hoje já podemos, dentro do seio da maçonaria, falar em organização da sociedade civil de interesse público, em parcerias públicas privadas, em organizações não governamentais como uma clara vontade dos cidadãos em auxiliar o estado numa tarefa que transpõe suas fronteiras e sua capacidade administrativa.
Se nós maçons, privilegiados que somos nos furtarmos a tal empreitada, com certeza estaríamos traindo nossos princípios basilares.

Apresentamos aqui A Maçonaria, uma instituição filosófica, filantrópica, progressista e iniciática, que tem por objetivo contribuir para a EVOLUÇÃO do ser humano, combatendo os vícios, o obscurantismo, o despotismo e todo e qualquer tipo de injustiça. Sua ação se baseia na tríade:
"Liberdade, Igualdade e Fraternidade".
"A maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma instituição fraternal, na qual se ingressa para dar e que procura meios para fazer o bem, exercitar a beneficência, como um dos processos para conseguir-se a perfectibilidade objetiva. Será extraordinariamente sublime se a maioria dos gênios da ação e do pensamento pertencer à Maçonaria." (Voltaire)
"A mais sublime de todas as Instituições é a Maçonaria, porque prega e luta pela Fraternidade, que cultiva com devotamento; porque pratica a tolerância; porque deseja a humanidade integrada em uma só Família, cujos seres estejam unidos pelo Amor, dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do próximo. É uma honra para mim ser Maçom". (Abrahão Lincoln)
O QUE É A MAÇONÁRIA?
A Maçonaria, em seu conceito intelectual e moral é a filosofia que encerra o mais alto padrão de Bem, para o indivíduo e a Sociedade. É a escola do aprimoramento intelectual, moral e espiritual do indivíduo, para combater os vícios e preconceitos, as superstições e ignorâncias, o fanatismo, o egoísmo, as ambições, o despotismo, já do corpo, já do espírito, em busca da verdade e da justiça, da sabedoria e do dever, do direito e do bem, da liberdade, da igualdade e da fraternidade. Luta, pois, em prol da felicidade do homem pela edificação do templo da virtude, para a honra do Grande Arquiteto do Universo (Deus).
Trabalha com o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da Humanidade, a fim de que seus componentes sejam mais felizes ou menos sofredores, graças à maior compreensão entre eles, pela prática constante da Fraternidade.
Tem por princípio a tolerância mútua, o respeito aos outros e não impondo dogmas, não exigindo subserviência espiritual, concede aos seus componentes, amplo direito de pensar, de discutir livremente. Considera as concepções metafísicas como sendo de domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, e não admite afirmações dogmáticas que não possam ser debatidas racionalmente.
Tem por divisa "Liberdade, Igualdade e Fraternidade" e por lema "Justiça, Verdade e Trabalho". Os seus componentes devem esforçar-se para aprimorar-se espiritualmente, devotar-se à prática do Bem, sem ostentação, não por vaidade e sim como imperioso dever de Solidariedade Humana. Auxiliar o próximo não é um favor e sim o cumprimento do dever. O Maçon trai o seu juramento, quando perde uma oportunidade de praticar o Bem. O que para muitos profanos é um ato meritório, para o Maçon é um dever imperioso, sagrado.
O maçon deve solidarizar-se com o seu semelhante, sem buscar investigar a sua procedência ou o seu credo religioso. O essencial é que o homem creia que acredite em um Ser Supremo, que é Deus.
Os Maçons têm por dever especial, em todas as circunstancias da vida, ajudar, esclarecer e proteger os seus irmãos, defendendo-os contra as injustiças dos homens. Considera o trabalho como um dos deveres essenciais do homem honrado, igualmente tanto o manual quanto o intelectual.
Maçonaria pode ainda ser definida como:

 Uma instituição humanitária e sublime que exalta tudo o que une e aspira a fazer da humanidade uma grande família de irmãos, e que se põe sempre a serviço dos movimentos moralizadores.

 Uma instituição de paz e amor, aberta às mais nobres aspirações, onde se realiza a união necessária e fecunda do coração, onde se adquire o equilíbrio interior, onde os caracteres de afirmam e se consolidam.
 Uma instituição em que a fraternidade é uma influencia ou guia espiritual para concepção mais nobre e mais elevada da vida, que não seja contra ninguém, porque é uma força indestrutível, nobre e generosa, porque é a luz da razão.
 Uma instituição que prepara o terreno onde florescerão a justiça e a paz. Sua única arma é a espada da inteligência. 
Como podemos observar, são várias as definições que podemos dar à Maçonaria, e que em nada muda sua essência, pois, sempre prega a união, o amor, a solidariedade, a liberdade, a igualdade e a fraternidade.

Fontes consultadas:

 Sociedades Secretas (A. Tenório de Albuquerque)
 A Total Perfectibilidade (Wellington Paiva)
 As vigas Mestras da Maçonaria (Jorge Buarque Lira)

MAÇONARIA E RELIGIÃO
Os maçons procuram desmentir o fato de que a maçonaria seja uma religião. Muitos consideram a maçonaria como uma sociedade secreta, trata-se de uma religião, pois os mesmo defendem posição incompatível com o cristianismo. Vejamos daqui pra frente em uma minuciosa abordagem sobre essa sociedade ou religião.
Uma forma eficaz de se ligar a Deus, ao infinito, ao cosmos, é através da meditação. É preciso um pequeno tempo disponível para estar consigo mesmo durante alguns minutos. A prática da meditação não requer esforço algum, na verdade somente é atingida sem o uso de qualquer esforço.
Existem várias técnicas de meditação e cada um deve encontrar a fórmula com a qual melhor se adapte. Meditar é aquietar a mente, expulsando as preocupações do cotidiano, e uma vez relaxado, usar a imaginação, afirmando sua ligação com o infinito, sua natureza de filho de Deus, herdeiro do universo e sal da terra. Assim, reabastecer-se de energias e disposição para enfrentar as pressões do dia.
O escritor indiano Deepak Chopra, afirma que para sentirmos a grandeza e a potencialidade do Universo em nós são precisas três coisas: “reservar um tempo de nossa vida para praticar o silencio e simplesmente ser, pois é no silêncio que o universo nos fala; praticar a meditação, e praticar o não-julgamento.” E cita o filósofo e poeta austríaco Franz Kafka:” Você não precisa sair de seu quarto. Fique sentado diante da mesa e ouça. Não precisa nem ouvir, simplesmente espere. Não precisa nem esperar, aprenda somente a ficar quieto, silencioso, solitário. O mundo se oferecerá espontaneamente a você para ser descoberto. Ele não tem outra escolha senão jogar-se em êxtase a seus pés.”
É importante que, em seus momentos de oração e de meditação, não se esqueça jamais de agradecer. Uma alma agradecida mantém sempre aberta seu canal de diálogo com o universo.
Leitura recomendada:
 As Sete leis espirituais do sucesso - Deepak Chopra

DISCRETA SIM SECRETA NÃO
A maçonaria foi e continua sendo encarada por muitos como sendo uma sociedade secreta. Dentro da realidade atual, entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta.
Há realmente, uma grande diferença entre esses dois conceitos. Como secreta dever-se-ia entender que se encobre na Maçonaria algo que não pode ser revelado, quando por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente aqueles que dela participam.
Em realidade, a Maçonaria não é possuidora nem detentora de nenhum segredo misterioso como tem pretendido alguns. No vocabulário maçônico moderno, a palavra segredo, deve considerar-se como discrição. Assim o ensina a instrução de Grande Mestre, quando diz que o segredo dos Mestres é guardado em um cofre de papel coral, rodeado de marfim - a boca.
Já se foi aquele tempo em que a Maçonaria deveria encobrir toda a sua atividade sob o mais rigoroso sigilo e de tal forma, que esta reserva devia constituir ato secreto e até mesmo misterioso.
Era a instituição perseguida pelos poderosos, por aqueles que escravizavam os povos que não viam com bons olhos a liberdade de consciência, tiranos de todas as épocas, sanguinários e exploradores da humanidade.
Nos dias em que vivemos é quase dispensada à ação liberatória da Maçonaria e ela pode trabalhar livremente, dedicando-se mais à evolução intelectual e à assistência filantrópica.
Conserva, porém, como princípio e tradição a sua maneira própria de agir, o uso de iniciação ritualística, a simbologia universal de suas práticas espiritualísticas e o seu caráter de organização restrita a seus membros.
Mantendo como uma de suas qualidades, o respeito e acatamento às leis, aos governos legalmente constituídos, nada tem que ocultar, a não serem as suas fórmulas ritualísticas, seus sinais, toques e palavras, como meio de reconhecimento recíproco de seus filiados, espalhados por todos os recantos do mundo.
Não se reveste mais a Maçonaria de um sincretismo absoluto, de vez que seus rituais são impressos e muitas de suas práticas. Tendo divulgação habitual, são conhecidos e estão ao alcance de muitos estudiosos.
Nesta condição, nada tem a Maçonaria de sociedade secreta. Exigindo reserva de seus seguidores quanto aos seus trabalhos, cultiva e difunde entre os Maçons, a virtude da discrição, segue uma tradição milenária e se põe, sempre, em posição, de em qualquer emergência, para se defender de opressores e manter as liberdades nacionais e humanas, volver ao passado e prosseguir em sua luta em defesa da liberdade, da igualdade e da fraternidade.
Fontes:
 Sociedades Secretas (A. Tenório de Albuquerque)
 A Total Perfectibilidade (Wellington Paiva)
A MAÇONÁRIA TEM SEGREDO?
A resposta é um sonoro, NÃO. O GRANDE SEGREDO DA MAÇONARIA E NÃO TER SEGREDO.
Sendo uma Sociedade Filosófica e Iniciática, ELA não pode deixar que aquele que ainda não foi iniciado em seus Augustos Mistérios possa alardear ou enganar a outrem se fazendo de Maçom.
Para poder intervir no Destino das Nações, Lutando contra; o Racismo, a Pobreza, a Escravidão em Todas as suas Formas, as Desigualdades Sociais Sejam Quais Forem. Há a necessidade de se resguardar Aqueles que Levantam estas Bandeiras tão Nobres, é por isto que os Maçons se conhecem através de PALAVRAS E TOQUES.
O Maçom para ser iniciado tem que CRER num ser superior, esse ser supremo é DEUS (G.A.D. U).
Tem ainda que:
a) Ser apresentado por um Mestre Maçom.
b) Ter uma família devidamente constituída.
c) Ter mente e corpo que não prejudique a sua iniciação e reconhecimento dentro da Ordem.
d) Ter meios próprios de se sustentar e sua família.
e) Se submeter à pesquisa de toda a sua vida privada, (moral, intelectual, material e espiritual).
f) Ser sabatinado por no mínimo 3 Mestres Maçom, juntamente com a sua esposa se for casado.
g) Ser bem aceito no local de trabalho e por seus vizinhos.
h) Estar participando ativamente de alguma entidade caritativa.
i) Não possuir antecedentes criminais.
j) Ter um bom crédito nos meios comerciais.
k) Ser respeitoso.
l) Ser fiel. Etc.
Para ingressar na maçonaria, um dos princípios fundamentais da Ordem, é que o preposto não se convide, ou seja, tem que ser convidado, afinal, o iniciado deve ser um homem justo e perfeito em toda a sua existência na face do globo terrestre. 
A MAÇONÁRIA E A HISTÓRIA DO BRASIL
"Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida. De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioria deles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas.
Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, o traidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.
Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho. Este grande gênio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Ao bom observador e conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre, detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçônica. Os três anjinhos formando um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.
A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.
A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil. O grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estava praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada.
A libertação dos escravos no Brasil foi não há como negar, uma iniciativa de maçons, um empreendimento da Maçonaria. A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefessamente pela emancipação dos escravos.
Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos se destacaram Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.
A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçônico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.
Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.


A MAÇONÁRIA E A PÁTRIA
A Maçonaria prega e defende o patriotismo. Seus membros devem envidar esforços para o engrandecimento e dignidade da Pátria. Ao ingressar-se na Maçonaria o indivíduo se compromete a trabalhar pelo crescimento do Brasil, dignificando-o, e respeitando suas leis.
Nas sessões magnas, é entoado o Hino Nacional. A Bandeira Nacional tem posição de destaque nas lojas maçônicas. Sua entrada em loja é feita com grande pompa e reverência, e seu hino é também entoado.
A seguir, transcrevemos o texto Saudação ao Pavilhão Nacional, que muito bem retrata o patriotismo difundido na Maçonaria. Esta saudação é feita nas lojas do Grande Oriente de Minas Gerais, sempre que se finda uma sessão. É sem dúvida um dos mais belos textos da literatura Maçônica, dotado de grande inspiração poética.

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO NACIONAL
"Bandeira do Brasil! Auriflama de um País, Grande pelo trabalho e pelo amor se seus filhos; Admirável pelas maravilhas de sua natureza; Opulento pela exuberância de sua flora e riqueza do seu solo; Hospitaleiro pela simplicidade e bondade do seu povo. Promissor pelo brilhante futuro que assegura a todos os que produzem.
É emblema de uma Nação, mas também maçônico poderias ser, pois tens a forma retangular do avental que usamos como símbolo do trabalho, porque seu losango amarelo lembra o olho da sabedoria dominando o poder do ouro; a tua esfera central indica-nos a universalidade da Caridade Maçônica; o teu Cruzeiro representa a doutrina rosacruciana do bem-fazer. Estas estrelas em campo azul rememoram a grandeza do Grande Arquiteto do Universo.
Bandeira do Brasil, que acabastes de assistir aos nossos augustos trabalhos, como prova de respeito à tradicional regra que nos impõe o dever de amar e defender o teu solo inspira-nos com tua divisa de Ordem e Progresso a disciplina que assegura a Fraternidade e a Evolução, como lei básica da perfectibilidade; lábaro deste Brasil fecundo e prodigioso; símbolo deste Brasil que sentimos como parte de nosso ser e de nossa vida. Auriverde Pendão desta grande Pátria - nós de saudamos, nós de veneramos e nós te defenderemos!
A ordem maçônica te glorifica! “Os maçons do Grande Oriente de Minas Gerais te saúdam.”
É comum no meio maçônico dizer que determinada pessoa sempre fora Maçom, mesmo antes de ter-se iniciado. Isto porque tal indivíduo é detentor de qualidades e virtudes características de um verdadeiro maçom. Mas quais são essas marcas que levam alguém a ser considerado um maçom nato? Como se pode afirmar tal coisa sem risco de se enganar?

O livro sagrado nos dá o caminho. Nele está escrito: "conhece-se a árvore pelos frutos que produz. É impossível que uma boa árvore produza maus frutos, assim como é impossível á árvore ruim produzir bons frutos". Assim é o homem: se dele advém boas coisas, atitudes corretas, gestos edificantes, ele é como uma boa árvore que produz bons frutos. Se for o contrário, se seu caráter for falho, por mais que tente mascarar sua personalidade, não conseguirá: é uma árvore ruim, que produz frutos ruins. O poeta e filósofo Emerson disse: "o que a pessoa é na realidade paira sobre sua cabeça, e brada tão alto que é impossível ouvir sua voz dizendo o contrário numa vã tentativa de ludibriar os outros".

Quando o neófito encontra-se à porta do templo e é anunciado, como um candidato a conhecer os Augustos Mistérios Maçônicos, são perguntados como pode ele conceber tal propósito. A resposta dada constitui-se na primeira característica necessária a um Maçom nato: "Porque ele é livre e de bons costumes".

O homem livre é aquele capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estar submetido a poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a fazer e a querer o que quer que seja. A liberdade não é tanto o poder para escolher entre várias possibilidades, mas o poder para auto determinar-se, dando a sí mesmo regras de condutas. Portanto, somente é de fato livre aquele que é senhor de sí mesmo. O verdadeiro maçom sabe respeitar a liberdade alheia, conhece os limites entre o certo e o errado e não se rende às paixões ignóbeis. Ele tem consciência de que, como afirmou o filósofo Nietszche: "A ação mais alta da vida livre, é nosso poder para avaliar os valores". 
Ser de bons costumes equivale a dizer que ele um homem íntegro, que tem sua conduta pautada em sólidos princípios éticos e morais, que é um cidadão exemplar, cumpridor de seus deveres, reto em seus compromissos, honesto em seus negócios, um bom pai de família, respeitador e correto em todos os sentidos.
Na continuidade do processo de iniciação é perguntado se o neófito encontra-se preparado para ingressar na Sublime Ordem. Eis a resposta: "Sim, pois seu coração é sensível ao bem". Temos aí a segunda marca de um legítimo Obreiro da Humanidade: possuir um coração sensível ao bem.
O coração de um maçom não aceita as injustiças e não compactua com o erro e a maldade. E mais do que isso, ele se inquieta se revolta e luta contra todo tipo de injustiça e opressão. Ao longo de toda história da humanidade a Maçonaria tem-se empenhado em duras batalhas contra a tirania o despotismo e o obscurantismo, sofrendo com isso conseqüências dolorosas, perseguições implacáveis que resultaram no flagelo e na morte de vários irmãos. Ela, porém jamais se curvou, jamais abriu mão de seus nobres ideais, nunca se omitiu em sua missão altruística, em sua luta inglória em favor da Liberdade, da Igualdade, e da Fraternidade.

Igualmente hoje quando o futuro da raça humana aponta para rumos incertos, a influencia benéfica e restauradora da Maçonaria se faz necessária. Num momento em que nossa pátria no olho de uma crise mundial passa por momentos difíceis devido ao estado fragilizado de sua economia, o que leva a muitos passar apertos financeiros, está em voga à prática do salve-se quem puder e do cada um por si. Muitos são os adeptos da famigerada Lei de Gerson, onde o importante é levar vantagem em tudo. Quando testemunhamos a importância e a natureza sagrada da família sendo relegada a segundo plano por motivos fúteis, quando vemos as drogas, a violência e todo tipo de criminalidade assolando a sociedade, nós, os pedreiros livres, não podemos nos omitir.
Batalhas, embora não sangrentas como as da Antigüidade, mas igualmente árduas, esperam por nossa ação. Não mais a espada, mas nossa determinação, nosso exemplo, nossos propósitos de aperfeiçoamento são nossas armas.
O juramento sagrado proferido pelo maçon com a mão direita sobre o Livro da Lei (Bíblia Sagrada), é um compromisso assumido com Deus, com os irmãos, mas, sobretudo consigo mesmo, compromisso este de, através do auto aperfeiçoamento, contribuir significativamente para o aprimoramento de toda a humanidade.

Se ali se encontra um incauto, um dissimilado que equivocadamente foi levado ao processo de iniciação, lamentavelmente tal pessoa não passará de uma grande decepção. Com certeza, a exigência das práticas maçônicas, pesadas ao fraco de caráter, se encarregará com o tempo de excluí-lo da Maçonaria.

Mas se ao contrário, o homem postado diante do Altar dos Juramentos, for da estirpe dos grandes homens, se trouxer consigo as marcas indeléveis que caracterizam os verdadeiros maçons estará o mundo ganhando um lutador valioso, um guerreiro do Bem e da Justiça.

Quisera todos os homens livres e de bons costumes do planeta tivessem a mesma oportunidade, para que no ambiente propício de uma oficina maçônica, recebendo a inspiração da Filosofia ali difundida, pudessem direcionar seus esforços de forma efetiva em prol da construção de um mundo melhor.

O verdadeiro maçom sabe que não há melhor argumento que sua própria vivência. Ele se impõe no seu ambiente influenciando-o positivamente, não de forma arrogante ou arbitrária, mas por sua conduta exemplar e inquestionável. Ele é enérgico, porém bondoso. Firme, porém humilde. Sua bondade e humildade residem no fato de saber que, a despeito de num dado momento de sua vida maçônica ser simbolicamente denominado mestre, na prática será sempre aprendiz. Aprende-se a todo instante e de todas as formas. O Maçom é o pedreiro de sí mesmo, e por mais que a obra esteja adiantada, sempre faltará um retoque, pequeno que seja. E depois outro, outro, e mais outro, assim infinitamente. Por mais que se saiba, por mais evoluído que seja sempre restará algo a aprender, novas lições a assimilar. Na escola da vida não há formandos, ou formados, apenas eternos alunos em busca do aperfeiçoamento.

Fixemo-nos, pois, nas principais características que distinguem o verdadeiro Maçom e não nos desvirtuemos de nosso objetivo maior. Mantenhamo-nos livres e firmes na prática dos bons costumes, e que com o auxilio do "Grande Arquiteto do Universo" nossos corações sejam cada vez mais sensíveis ao bem.
E lembremo-nos sempre: o que para o profano é um gesto meritório, para o Maçom é um dever sagrado."


Parte inferior do formulário
DEMAIS SIMBOLOS DA MAÇÔNARIA

Seguir descreve-se alguns dos símbolos importantes para a Maçonaria. Os textos, na sua maioria, devem-se à generosa contribuição do Grêmio Fênix.
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Estrela de cinco pontas: sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela Iniciações, é a que simbolizou o nascimento de JESUS. É o símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; o homem em seus cinco aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e espiritual. Totalmente realizado e uno com o Grande Arquiteto do Universo. É o homem de braços abertos, mas sem virilidade, porque dominou as paixões e emoções. As Estrelas representam as lágrimas da beleza da Criação. Olhemos para cima, para o céu e encontraremos a nossa estrela guia. Na Maçonaria e nos seus Templos, a abóbada celeste está adornada de estrelas. A Estrela é o emblema do gênio Flamejante que levam às grandes coisas com a sua influência. É o emblema da paz, do bom acolhimento e da amizade fraternal.
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Acácia: a planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza, e também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daí sua conservação como símbolo maçônico. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outras qualidades da alma com diversas plantas. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeira Iniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura.
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Avental: símbolo do trabalho maçónico; branco, e de pele, para os Aprendizes e Companheiros; branco orlado de vermelho, para os Mestres:
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Colunas: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do elemento masculino e do elemento feminino, do ativo e do passivo.
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Compasso: símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compasso representam as lojas.
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O Nº 9: é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento, todo desejo e toda obra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois de concluir sua Obra. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do absoluto com o relativo, do abstrato com o concreto. O número nove, no simbolismo maçônico, desempenha um papel variado e importante com significados aplicados na sua forma ritualística. O número 9 é o número dos Iniciados e dos Profetas:
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Delta: triângulo luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue o Rito Escocês.
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Esquadro: resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos. Emite a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter. Simboliza a moralidade.
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Malhete: pequeno martelo, emblema da vontade ativa, do trabalho e da força material; instrumento de direção, poder e autoridade.
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Pavimento em Mosaico: chão em xadrez de quadrados pretos e brancos, com que devem ser revestidos os templos; símbolo da diversidade do globo e das raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição dos contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas.
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Pedra Bruta: símbolo das imperfeições do espírito que o maçon deve procurar corrigir; e também, da liberdade total do Aprendiz e do maçon em geral.
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A Letra G: é a sétima letra do nosso alfabeto e que sabiamente, os Maçons apresentam grandes questionamentos, e que através de estudos, apresentamos um resumo dos diversos significados: Gravitação - É a força primordial que rege o movimento e o equilíbrio da matéria; Geometria ou a Quinta Ciência - É fundamento da ciência positiva, simbolizando a ciência dos cálculos, aplicada à extensão, à divisão de terras, de onde surge a noção da parte que nelas a nós compete, na grande partilha da humanidade e dos direitos da terra cultivada; Geração - É a vida perpetuando a série dos seres. Força Criadora que se acha no centro de todo ser e de todas as coisas; Gênio - É a inteligência humana a brilhar com seu mais vivo fulgor; Gnose - É o mais amplo conhecimento moral, o impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal fator do progresso; Glória - a Deus; Grandeza - O homem, a maior e mais perfeita Obra da Criação; Gomel - Uma palavra hebraica entende-se os deveres do homem para com Deus e os seus semelhantes. Concluiremos, sintetizando que, a letra G é, realmente, o grande segredo maçônico, segredo tão secreto e misterioso, que nem mesmo os mais cultos e sábios Maçons conseguem decifrá-lo:
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Templo: símbolo da construção maçônica por excelência, da paz profunda para que tendem todos os maçons.
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Três Pontos; triângulo: símbolo com várias interpretações, aliás, conciliáveis: luz, trevas e tempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade, igualdade e fraternidade.
Listagem de personalidade e políticos que foram maçons
A
Altino Arantes - político (Presidente de Estado)
Afonso Celso (Visconde de Ouro Preto) - estadista
Albuquerque Lins - político (presidente de Estado)
Alcindo Guanabara - político e jornalista
Alvarenga - cantor popular (em dupla com Ranchinho)
Amadeu Amaral - escritor
Américo Brasiliense - republicano histórico (Presidente de Estado)
Américo de Campos - diplomata e jornalista
Antonio Bento - abolicionista
Antonio Carlos Ribeiro de Andrada - diplomata e jornalista
Antonio Carlos Ribeiro de Andrada III - político (Pres. de Estado)
Aristides Lobo - republicano histórico
Arrelia - artista circense
Arruda Câmara - naturalista e frade carmelita
Azeredo Coutinho - bispo, precursor da independência

B
Barão do Rio Branco - historiador e diplomata
Barão de Itamaracá - médico, poeta e diplomata
Barão de Jaceguai - almirante, escritor e diplomata
Barão de Ramalho - abolicionista e republicano
Barão do Triunfo - militar
Basílio da Gama - político
Benedito Tolosa - médico e professor
Benjamin Constant - militar professor e político (“o pai da República”)
Benjamin Sodré - almirante e político
Bento Gonçalves - líder da revolução farroupilha
Bernardino de Campos - republicano histórico (Pres. de Estado)
Bob Nelson - cantor popular

C
Caldas Júnior - jornalista
Campos Salles - presidente da República
Carequinha - artista circense (em parceria com Fred)
Carlos de Campos - político (Presidente de Estado)
Carlos Gomes - maestro, compositor
Cesário Mota Junior - médico, historiador e político
Cipriano Barata - prócer da independência
Clemente Falcão - advogado ilustre, lente da Faculdade de Direito
Conde de Lages - político
Cônego Januário da Cunha Barbosa - prócer da Independência
Conselheiro Brotero - político do II Império
Conselheiro Crispiniano - político do II Império

D
David Canabarro - um dos líderes da Revolução Farroupilha
Delfim Moreira - político, presidente da República
Deodoro da Fonseca - militar, proclamador da República
Divaldo Suruagy - historiador e político (Governador de Estado)
Domingos de Morais - político
Domingos José Martins - líder da Revolução Pernambucana de 1817
Duque de Caxias - militar, patrono do Exército Brasileiro

E
Eduardo Wandenkolk - militar e político
Eleazar de Carvalho - maestro
Esmeraldo Tarquínio - político
Esperidião Amin - político (Governador de Estado)
Euzébio de Queiroz - político do 2º Império
Evaristo da Veiga - jornalista e político
Evaristo de Moraes - pioneiro da legislação social no Brasil
Everardo Dias - político e líder das primeiras lutas operárias

F
Fernando Prestes - político (Presidente de Estado)
Francisco Glicério - republicano histórico
Frei Caneca - patriota e revolucionário
Frei Francisco de Sta. Tereza de Jesus Sampaio (prócer da Indep.)

G
Gioia Júnior - poeta, político
Golbery do Couto e Silva - militar e ministro de Estado
Gomes Cardim - jornalista e político
Gomes Carneiro - militar
Guilherme Ellis - médico

H
Hermes da Fonseca - presidente da República
Hervé Cordovil (compositor, arranjador, parceiro de Luis Gonzaga)
Hipólito da Costa - "O patriarca da Imprensa Brasileira"
I
Ibrahim Nobre - tribuno da Revolução Constitucionalista de 1932
Inocêncio Serzedelo Correa - militar e político
J
Jânio da Silva Quadros - presidente da República
João Caetano - ator teatral
João Mendes - jornalista, político e grande advogado
João Tibiriçá Piratininga - político, propagandista da República
Joaquim Gonçalves Ledo - prócer da Independência
Joaquim Nabuco - escritor, diplomata e líder abolicionista
Jorge Tibiriçá - político (Presidente de Estado)
Jorge Veiga - cantor popular
José Bonifácio de Andrada e Silva - "O Patriarca da Independência”
José Castellani - Escritor, Pesquisador, Historiador e Médico
José Clemente Pereira - prócer da Independência
José do Patrocínio - expoente da campanha abolicionista
José Maria Lisboa - jornalista e político
José Martiniano de Alencar - político (Presidente de Província)
José Wilker de Almeida - Ator (Rede Globo) - Natural de Juazeiro do Norte - Ceará
Júlio Mesquita - jornalista e político
Júlio Mesquita Filho - jornalista e político liberal
Júlio Ribeiro - escritor
Júlio Prestes - político (Presidente de Estado)
João Alfredo - conselheiro do Império

L
Lamartine Babo - compositor popular
Lauro Sodré - militar e político
Lauro Müller - militar e estadista
Lopes Trovão - propagandista da República
Lourenço Caetano Pinto - político
Luis Gama - líder abolicionista e republicano
Luis Gonzaga - cantor e compositor popular (chamado "O Rei do Baião")
Luis Vieira - cantor
M
Maestro João de Souza Lima - pianista, regente (compositor prêmio Internacional de Piano do Conservatório de Paris, um dos três brasileiros a ganhar o ambicionado prêmio, na primeira metade do século XX)
Manoel de Nóbrega - produtor de televisão
Manoel de Moraes Barros - advogado e político
Manuel de Carvalho Pais de Andrade - (Presidente da Confederação do Equador (1824)
Mariano Procópio - político e empresário
Mário Covas - político (Governador de Estado)
Marquês de Abrantes - político e ministro de Estado
Marquês de Paraná - político e diplomata
Marquês de Paranaguá - político e ministro de Estado
Marquês de São Vicente - político e jurista
Marquês de Sapucaí - político e jurista
Marrey Júnior - jurista e político
Martim Francisco Ribeiro de Andrada III - político republicano
Martinico Prado - republicano histórico
Maurício de Lacerda - advogado e político
Moreira Guimarães, general - militar e político

N
Nereu Ramos - político, presidente interino da República
Newton Cardoso - político (Governador de Estado)
Nilo Peçanha - presidente da República
Nunes Machado - um dos chefes da Revolução Praieira

O
Octavio Kelly - magistrado e político
Orestes Quércia - político (Governador de Estado - afastado)
Osório, general - um dos maiores militares brasileiros
Oscarito - ator cômico
P
Padre Feijó - político e figura da Regência
Padre Roma - prócer da Revolução Pernambucana de 1817
Pedro I - primeiro imperador do Brasil
Pedro de Toledo - líder civil da Revolução Constitucionalista de 1932
Pinheiro Machado - advogado e político
Pixinguinha - compositor popular
Prudente de Moraes - presidente da República

Q
Quintino Bocaiúva - jornalista e político (Presidente de Estado)
Quirino dos Santos - jornalista e político

R
Ranchinho - cantor popular (em dupla com Alvarenga)
Rangel Pestana - jornalista e político
Rodolfo Mayer - ator
Rui Barbosa - jurista, tribuno e político
Robert Stephenson Smith Baden Powell - Fundador do Escotismo
Roger Avanzi (o Palhaço Picolino)

S
Saldanha Marinho - líder republicano
Senador Vergueiro - político e abolicionista
Silva Coutinho - político e oitavo bispo do Rio de Janeiro
Silva Jardim - propagandista da República
Silveira Martins - político e tribuno

T
Teófilo Ottoni - político e colonizador
Tonico - cantor popular (em dupla com Tinoco)

U
Ubaldino do Amaral - um dos patriarcas do Partido Republicano

V
Venâncio Aires - prócer da campanha republicana
Vicente Celestino - cantor lírico e popular
Viriato Vargas - militar
Visconde de Albuquerque - político do Império
Visconde de Itaboraí - estadista
Visconde de Jequitinhonha (Montezuma) - político
Visconde do Rio Branco - estadista
Vitorino Carmilo - político

W
Washington Luis - Presidente da República
Wenceslau Brás - Presidente da República

Z
Zé Rodrix - maestro,compositor,cantor,ator e escritor
 Em elaboração:
Pastor Edivaldo Pereira





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