IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

  BIBLIOLOGIA     ÍNDICE     1. Introdução 2. A Bíblia é única 3. Única em tradução 4. Única em sobrevivência 5. O preparo das escrituras 6. Testes para a inclusão de um livro no cânon 7. Fatores determinantes da necessidade do cânon do Antigo testamento 8. Cânon hebraico 9. O testemunho de escrito não bíblico 10. O talmude 11. Testemunho do Novo Testamento acerca do Antigo Testamento 12. A literatura apócrifa do Antigo Testamento 13. Livros Pseudipígrafos 14. Exemplos da não aceitação dos apócrifos 15. Testes para inclusão de um livro não canônico do Novo Testamento 16. A credibilidade da Bíblia 17. Mitos sobre a septuaginta e traduções modernas 18. Deus preservou perfeitamente a sua palavra 19. Tão maravilhosa preservação tem sido contínua 20. Conclusão 21. Bibliografia   INTRODUÇÃO   ​Sempre ouvimos a mesma repetição da frase “não vai me dizer que você lê a Bíblia!” em algumas ocasiões outros dizem quem escreveu a Bíblia? Outros dizem, como pode ser a palavra de Deus é apenas um livro! Outros menosprezam comparando com literaturas comuns e até sem valor, dizendo esse livro é do passado. ​Para mim a Bíblia é a palavra de Deus, a bússola guiadora em todos os momentos da vida, a única regra de fé e pratica para um verdadeiro cristianismo. Faço da Bíblia o meu livro devocional, o livro de cabeceira e de todos os momentos. ​A Bíblia é irrefutável em seu conteúdo para a orientação cristã, é atualíssima, durante esses milênios em que foi escrita nunca deixou de citar o passado, o presente e o futuro. É o maior best-seller do mundo, traduzida em todas as línguas e dialetos que se faz conhecido. ​ A Bíblia é a fonte de todas as leis existentes, e em alguns países em que a sua constituição foi baseada na Bíblia permanece imutável até os dias de hoje, toda lei judicial e moral foram extraídas da Bíblia, toda ciência e descobrimentos têm como base conhecidos vindos de Deus através das sagradas escrituras.     “A BÍBLIA INDUBITAVELMENTE É A PALAVRA DE DEUS”   A BÍBLIA É ÚNICA   A Bíblia é um dos livros diferente dos demais em seus aspectos. A Bíblia trata de centenas de temas controversos. Tema controverso é aquele que pode gerar opiniões divergentes, quando mencionados ou discutidos. Os autores bíblicos falaram de centenas de temas controversos com harmonia e coerência, desde Gênesis até Apocalipse. Há uma única história que vai se revelando “A redenção do homem por parte de Deus”. Os próprios escritos pertencem a uma grande diversidade de estilos literários. Incluem histórias, lei (civil, criminal, ética, ritual, sanitária), poesia religiosa, textos didáticos, poesia lírica, parábolas e alegorias, biografias, correspondência pessoal, reminiscências pessoais, diários, além dos estilos caracteristicamente bíblicos de literaturas proféticas e apocalípticas. Por tudo isso, a Bíblia não é uma simples antologia; existe uma unidade que da coesão ao todo. Uma antologia é copilada por um antologista, mas nenhum antologista compilou a Bíblia. A Bíblia tem sido lida por mais pessoas e publicada em mais línguas do que  qualquer outro livro. Existem mais copias impressa de toda a Bíblia e mais porções e seleções dela do que de qualquer outro livro em toda a história. Alguém poderá refutar, afirmando que num determinado mês ou ano algum livro foi mais vendido. No entanto, em termos absolutos não existe qualquer outro livro que alcance, ou que mesmo comece a se igualar a Bíblia. Em termo de circulação o primeiro livro a ser impresso foi à vulgata (versão bíblica em latim), impressa por Gutenberg.   ÚNICA EM TRADUÇÃO: ​A Bíblia foi um dos primeiros livros importantes a ser traduzido (septuaginta: tradução em grego do antigo testamento hebraico, por volta de 150. a.C). a Bíblia tem sido traduzida, retraduzida e parafraseada mais do que qualquer outro livro existente. ​ A Enciclopédia Britânica informa que até 1966 a Bíblia completa havia aparecido em 240 línguas e dialetos. Um ou mais livros da Bíblia em outros 739 idiomas, num total de 1.280 línguas. Entre 1950 e 1960, 3000 tradutores da Bíblia estiveram trabalhando na tradução das escrituras. Os fatos colocam a Bíblia numa condição única (de cuja espécie não existe outra) em termos de tradução.   ÚNICA EM SOBREVIVÊNCIA: Sobrevivência através dos tempos: ser escrita em material perecível, tendo que ser copiada e recopilada durante centenas de anos, antes da invenção da impressa, não prejudicou o seu estilo, a exatidão ou existência. Comparado com os antigos escritos, a Bíblia possui mais prova em termos de manuscritos do que, juntos, possuem os dez textos de literatura clássica com maior número de manuscritos. Bernard Ramn: a cerca da exatidão e do número de manuscritos bíblicos os Judeus a preservaram como nenhum outro manuscrito foi jamais preservado. Com a massora (parva, magna e finalis) eles verificavam atentamente cada letra, silaba, palavra e parágrafo. Dentro de sua cultura, eles dispunham de grupos de homens com funções especificas cuja única responsabilidade era preservar e transmitir esses documentos com uma fidelidade praticamente perfeita, eram os escribas, copistas e massoretas. Quem alguma vez contou as letras, silabas e palavras dos textos de Platão ou Aristóteles? De Cícero ou de Sêneca. A sobrevivência meio as perseguições: como nenhum outro livro a Bíblia tem suportado os ataques malévolos de seus inimigos. Muitos têm procurado queima-la, proibi-la e torna-la ilegal, desde os dias dos imperadores romanos até os dias de hoje, nos paises dominadores pelo comunismo. Sidney Collett relata: Voltaire, o francês renomado e incrédulo que morreu em 1778, afirmou que depois dele cem anos o cristianismo estaria varrido da face da terra e teria passado a história. Mas o que aconteceu? Voltaire passou para a história, ao passo que a circulação da Bíblia continua a aumentar em todas as partes do mundo, levando bênçãos aonde quer que vá. Alguém já expressou: “É mais fácil empregar nossos esforços para interromper a trajetória do sol, do que tentar interromper a circulação da Bíblia”. Sobrevivência em meio as criticas: John W. Lea, ilustrou convincentemente a maneira toda especial como a Bíblia resistiu aos ataques de incrédulos e céticos: durante dezoito séculos os incrédulos tem refutado e atacado esse livro e no entanto, ele está hoje firme como uma rocha. Aumenta a sua circulação, é mais amado, apreciado e lido mais do que em qualquer outra época. Com todos os seus violentos ataques, os incrédulos conseguem fazer nesse livro o mesmo que uma pessoa, com um prego para tachinhas, consegue fazer nas pirâmides do Egito. Quando o monarca francês colocou perseguição aos cristãos em seu território, um idoso estadista e militar lhe disse: “Majestade, a igreja de Deus é uma bigorna que tem gasto muitos martelos”. De modo que os martelos dos incrédulos têm, durante séculos desferidos golpes nesse livro, mas os martelos se gastaram e a bigorna ainda está inteira. Se esse livro não fosse o livro de Deus os homens já o tinha destruído a muito tempo. Imperadores e papas, reis e sacerdotes, príncipes e governantes, tem todos eles tentado destruí-la. Eles morreram e o livro sobrevive. A Bíblia é amada por milhões, lida por milhões, e estudada por milhões. Nelson Glueck, um dos três maiores arqueólogos do mundo declarou: “Em todas as minhas investigações arqueológicas jamais encontrei um único objeto antigo que contradiga qualquer afirmação da palavra de Deus”.   Única nos ensinos: Profecia: Wilbur Smith, que formou uma biblioteca pessoa com 25.000 volumes, chegou a conclusão de que não importa o que alguém pense sobra a autoridade do livro que chamamos Bíblia e sobre a mensagem que ele apresenta, o fato ´q que existe uma aceitação generalizada de que , por inúmeras razões, esse é o livro mais notável que já foi produzido nestes aproximadamente cinco mil anos em que a raça humana domina a escrita. O islamismo é incapaz de indicar qualquer profecia acerca da vinda de Maomé e que tenha sido pronunciada centenas de anos antes de seu nascimento. De igual modo, os fundadores de quaisquer das seitas existentes neste país (incluindo o Brasil) são incapazes de identificar com precisão qualquer texto antigo que especificamente tivesse predito o surgimento deles.   História: nos livros bíblicos de 1. Samuel até 2 Crônicas encontra-se a história de Israel, cobrindo cerca de cinco séculos. Certamente o povo israelita expressa uma capacidade excepcional  para a interpretação da historia e o antigo testamento representa a descrição da historia mais antiga que existe. Albright, o renomado arqueólogo, assim inicia a sua obra clássica. A tradição nacional hebraica supera todas as outras na maneira clara como descreve a origem tribal e familiar. No Egito e na Babilônia, na Assíria e na Fenícia, na Grécia e em Roma, procuramos em vão por qualquer coisa parecida. Nada há semelhante na tradição dos povos germânicos. A Índia e a China também não têm algo parecido para apresentar, visto que suas lembranças históricas mais antigas são registros literários de tradições dinásticas distorcidas, sem que haja qualquer menção os criadores de animais ou lavradores que tivessem antecedido o semideus ou rei, com que esses registros iniciam. Nem nos mais antigos registros indianos (os Puranas) nem nos primeiros historiadores gregos existe qualquer alusão ao fato de que tanto os indos-arianos como os helenos outrora haviam sido nômades que, vindos do norte imigraram para as regiões onde se instalaram, a bem da verdade, os  assírios se lembravam vagamente de seus primeiros líderes, cujos nomes recordavam sem quaisquer detalhes sobre os seus feitos, e que haviam habitado em tendas; mas já fazia muito tempo que os assírios tinham esquecido de onde vieram. As pessoas descritas: Lewis S. Chafer, A Bíblia não é o tipo de livro que um homem escreveria caso pudesse, nem que poderia escrever, caso quisesse. A Bíblia trata com muita fraqueza a respeito dos pecados de suas personagens. Leia as biografias escritas hoje em dia e repare como elas tentam esconder, deixar de lado ou ignorar o lado pouco recomendável das pessoas. Veja os maiores gênios da literatura: em sua maioria são descritos como santos. A Bíblia não procede dessa maneira ela simplesmente conta a verdade: denuncia os pecados dos homens, os pecados dos patriarcas, os evangelistas e apóstolos descrevem suas próprias falhas, as desordens das igrejas. Muitos indagam porque colocar aquele capítulo sobre Davi e Bete-Seba? Bem a Bíblia tem o costume de contar a verdade.   O PREPARO DAS ESCRITURAS: ​Muitos têm indagações sobre o contexto da Bíblia, suas divisões e materiais empregados em sua elaboração. Todos esse contexto irá pô-lo, a par do  processo de escrita da Bíblia e, creio fará o leitor apreciar ainda mais a palavra de Deus. Material para a escrita: a) Papiro: era um material preparado para a escrita, retiravam-se as películas que envolvem o caule, essas películas eram cortadas no sentido longitudinal em fitas estreitas, sendo então socadas e prensadas em várias camadas, sendo que cada camada era disposta perpendicularmente em relação a camada de baixo. Quando seca, a superfície esbranquiçada era polida com uma pedra ou outro objeto. Plínio menciona diversos tipos de papiro que foram achados, de diferentes espessuras e superfícies, produzidas antes do período do Novo Império, quando as folhas eram frequentemente bem delgadas e translúcidas. Os mais antigos manuscritos foram escritos em papiro, e ea dificl a preservação de qualquer um desses papiros, exceto em regiões secas, como as áreas desérticas do Egito, ou em cavernas semelhantes às de Qumran, onde foram achados os rolos do mar morto. O uso do papiro era de uso comum, até por volta do século III depois de Cristo. b) Pergaminho: essa palavra designa “peles preparadas de ovelhas, cabras, antílopes e outros animais”. Essas peles eram tosadas e raspadas, a fim de se obter um material mais durável para a escrita. c) Velino: era o nome dado a pele de filhotes de diversos animais, frequentemente o velino era atingido de púrpura. Alguns dos manuscritos que tem hoje em dia são velinos cor de púrpura. Geralmente os caracteres escritos sobre o velino purpúreo eram prateados ou dourados. d) Óstraco: fragmentos de cerâmicas não esmaltadas, bastante usadas entre o povo em geral, esses fragmentos tem sido encontrados em abundancia no Egito e na Palestina. Jó.2:8. e) Tabletes de argila: inscrito com objeto pontiagudo e então, secado a fim de se ter um registro definitivo. Eram os mais baratos e um dos mais duráveis materiais para a escrita. f) Tabletes de cera: um estilete de metal era usado para escrever num pedaço plano de madeira recoberto com cera. g) Material para a escrita: Cinzel, estilete de metal e pena. h) As formas dos livros antigos: Rolos, forma de códice ou livro. i) Tipos de escritas: escrita uncial (letras maiúscula, desenhadas) minúscula Carolina (uma escrita de letras menores, criada para produção de livros). j) Capítulos: as primeiras divisões foram feitas em 586 a.C. quanto ao Pentateuco fora dividido em 154 partes (sedarim). Cinqüenta anos depois foi secionado em mais 54 divisões (parashiyyoth) e em 669 segmentos menores, para facilitar a localização de referencias. k) Versículos: os primeiros sinais indicativos de versículos variavam desde espaços entre palavras até letras ou números. As primeiras divisões padronizadas de versículos surgiram por volta de 900 a.D. a Vulgata latina foi a primeira foi a primeira Bíblia a incorporar tanto a divisão de versículos com a de capítulos, tanto no Antigo testamento como no Novo Testamento.   CÂNON ​ A palavra cânon tem raiz na palavra cana, junco (do hebraico Geneh, através do grego kanon). O junco era usado como uma vara de medir, e por fim, veio a significar padrão. A palavra veio a ser usada por Orígenes, como regra de fé, o padrão pelo qual devemos medir e avaliar, mais tarde teve o sentido de lista ou rol. Aplicada as escrituras à palavra Cânon significa “uma lista de livros, oficialmente aceitos”. Deve-se ter em mente que a igreja não criou o cânon nem os livros que estão incluídos naquilo que chamamos de escrituras. Ao contrário, a igreja reconheceu os livros que foram inspirados desde o princípio. Foram inspirados por Deus ao serem escritos.       TESTES PARA INCLUSÃO DE UM LIVRO NO CANON: ​Não sabemos exatamente quais foram os critérios que a igreja primitiva usou para escolher os livros canônicos. Possivelmente houve cinco princípios orientadores, empregados para determinar se um livro do novo testamento era ou não canônico, se era ou não escritura: 1- Revela autoridade 2- É profético 3- É autentico 4- É dinâmico 5- E aceito guardado, lido e usado.   FATORES DETERMINANTES DA NECESSIDADE DO CANON DO ANT. TESTAMENTO: ​A destruição de Jerusalém e do templo, em 70 A.D., acabou com o sistema sacrifical judaico. Muito embora o cânon do antigo testamento estivesse fixado na mente judaica bem antes de 70 A.D. era necessário algo mais definitivo. Os judeus se encontravam espalhados e precisavam definir que livros tinham a palavra oficial de Deus devido a existência de muitos textos estra-escrituristico e a descentralização. Os judeus se tornaram o povo de um livro especifico, e foi esse livro que os mantiveram juntos. ​O cristianismo começava a florescer e muitos textos, de autoria de cristãos, principiavam a circular. Os judeus necessitavam desmoralizar de modo marcante esses textos, bem como impedir que fossem aceitos junto com os seus próprios escritos e usados nas sinagogas. É preciso ter cuidado em se fazer separação entre o cânon hebraico, as escrituras e a grande variedade de literatura religiosa existente.   O CANON HEBRAICO: A lei (Torah) • Gênesis • Êxodo • Levítico • Números • Deuteronômio   Os escritores (Kethubyim ou Hagiographa) • Livros poéticos • Salmos • Provérbios • Jô   Os profetas (Nbhim) • Josué • Juízes • Samuel • Reis       Profetas posteriores • Isaías • Jeremias • Ezequiel • Os doze       Os cincos rolos (Megillothot) • Cântico dos cânticos • Rute • Lamentações • Ester • Eclesiastes   Livros históricos • Daniel • Esdras e Neemias • crônicas   Embora a igreja cristã adote o mesmo cânon do Antigo Testamento, o número de livros difere porque dividimos Samuel, Reis, Crônicas, etc. em dois livros cada um; os judeus também consideram os profetas menores como um único livro. A ordem dos livros também é diferente. O antigo testamento dos protestantes segue uma seqüência de assuntos em vez de uma seqüência oficial.   O TESTEMUNHO DE CRISTO A RESPEITO DO CANON DO ANTIGO TESTAMENTO: ​Lc.24:44 – No cenáculo Jesus disse aos discípulos: “que se importava que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos”. Com essas palavras Ele mencionou as três divisões da Bíblia hebraica – a Lei, os profetas e os Escritos. (aqui chamados de Salmos, provavelmente porque o livro de Salmos é o primeiro e o mais longo livro dessa terceira divisão). Desde o sangue de Abel até ao de Zacarias, Jesus confirma o testemunho que dá acerca da extensão do cânon do antigo testamento. Abel, como todos sabe foi o primeiro mártir (Gn.4:8). Zacarias é o último mártir citado (de acordo com a ordem dos livros do antigo testamento hebraico) foi apedrejado enquanto profetizava ao povo, no pátio da casa do Senhor. Gênesis era o primeiro livro no cânon hebraico, e Crônicas, o último. Em outras palavras, Jesus disse de gênesis a crônicas, ou diríamos de acordo com a nossa ordem dos livros de gênesis a Malaquias.   TESTEMUNHO DE ESCRITOS NÃO BIBLICOS: ​O mais antigo registro de uma divisão tríplice do antigo testamento é o prólogo do livro de Eclesiástico, escrito por volta de 130 a.C, o prólogo está escrito pelo neto do  autor, diz a lei, e os profetas, e os outros livros dos pais, existiam três divisões bem nítidas das escrituras. ​Josefo, o historiador judeu que viveu n final do primeiro século depois de Cristo, escreve. Tenazmente temos nos apegado a esses livros da nossa própria nação fica evidente através daquilo que fazemos, pois durante as tantas eras que já tem passado ninguém foi tão audaz ao ponto de acrescentar alguma coisa aos livros ou de retirar alguma coisa, mas torna-se natural a todos os judeus, sendo algo espontâneo que ocorre desde o próprio nascimento, considerar que esses livros contêm doutrinas divinas, perseverar nelas e estar disposto a, caso necessário, morrer por elas. Pois não é novidade para nossos cativos, que são em grande número, serem frequentemente vistos suportando nas arenas todo tipo de torturas e mortes, a fim de não serem obrigados a pronunciar uma única palavra contra nossas leis e contra os registros que as contêm.   O TALMUDE: ​E.Tosefta yadaim. 3:5- O evangelho e os livros dos heréticos não tornam as mãos impuras; os livros de Bem Sirá e quaisquer outros livros que tenham sido escritos desde a época dele não são  dele não são canônicos. ​Eusébio (historia Eclesiástica, IV), Preservou os comentários de Melito. Melito afirmou que obtivera uma lista fidedigna enquanto viajava pela Síria. Os comentários de Melito foram feitos numa carta a um amigo, Anésimo. Estes são os livros: os cinco livros de Moisés. Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio, Jesus Naue, Juizes, Rute. Quatro livros de Reinos. Crônicas, Os Salmos de Davi, Provérbios de Salomão (também chamados Sabedoria), Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Jó. Os profetas Isaías, Jeremias, os doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras. É provável que Melito tenha incluído Lamentações junto com Jeremias, e Neemias com Esdras (embora seja curioso encontrar Esdras relacionado entre os profetas). Nesse caso, a lista de Melito contem todos os livros do cânon hebraico (dispostos em conformidade com a seqüência da septuaginta), com exceção de Ester. É possível que o livro de Ester não estivesse incluído na lista que recebeu na Síria.   TESTEMUNHO DO NOVO TESTAMENTO ACERCA DO ANTIGO TESTAMENTO COMO SENDO ESCRITURA SAGRADA:   Mt. 21:42 – 22:29 – 26:54-56 Lc. 24 João.5:39 – 10:35 Atos. 17:2 – 11;18:28 Romanos. 1:2-4 – 9:17 – 10:11 – 15:4 – 16:26 1. Corintios. 15:3-4 Gálatas.3:8 – 3:22 – 4:30 1.Timóteo. 5:18 2. Timóteo.3:16 2. Pedro. 1:20 – 21 – 3:16     A LITERATURA APOCRIFA DO ANTIGO TESTAMENTO ​ A palavra, apócrifo vem do grego “apokruphos” e significa oculto ou escondido. ​Jerônimo, que viveu no quarto século, foi o primeiro a chamar de apócrifo esse grupo de livros. Os apócrifos são os livros acrescentados ao antigo testamento pela igreja católica (no concílio de Trento em 1548 d.C. que colocou os doze livros apócrifos não inspirados). Os quais os protestantes afirmam não serem canônicos.   Porque não canônicos? Quais as razões para a exclusão? 1- Estão repletos de discrepâncias e anacronismo históricos e geográficos 2- Ensinam doutrinas falsas que incentivam praticas divergentes das ensinadas pelas escrituras inspiradas. 3- Apelam para estilos literários e apresentam uma artificialidade no trato do assunto, com um estilo que destoa do das escrituras inspiradas. 4- Faltam-lhes os elementos distintivos que conferem caráter divino as autenticas escrituras, como, por exemplo, a autoridade profética e o sentimento poético e religioso.     Antigo testamento - estes livros refletem as duas correntes rabínicas: 1- Haggádico ou histórico – inclinando-se para o apocalíptico. Escrito originalmente em hebraico ou aramaico, mas conservado somente no grego, dividem-se em três grupos: • Históricos – livro dos jubileus, vida de Adão e Eva, ascencão de Isaías, III Esdras, Macabeus, O testamento de Moisés, Eldade e Medade, História de João Hircano. • Didáticos – Testamento dos doze patriarcas, Salmos de Salomão, Oração de Manasses e IV Macabeus. • Apocalipticos – Livro de Enoque, Ascenção de Moisés, IV Esdras, Apocalipse de Baruque, Apocalipse de Elias, Apocalipse de Ezequiel, Oráculos Sibilinos.   A igreja Romana, por soluções do Concílio de Trento em 1545, aceita apenas os seguintes livros apócrifos: Judite, Tobias, Acréscimo de Ester, Livro da sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Acréscimo a Daniel, 1. Macabeus, e II Macabeus.     O novo testamento: • Itinerário de Paulo • Itinerário de Pedro • Itinerário de João • Itinerário de Tomé • Didaché • I e II Epístola de S. Clemente. • Epístola de Inácio • Epístola de Policarpo • A Epístola de Hermas • Evangelho segundo Tomé • Historia de Tiago • O Apocalipse de Pedro • Itinerário e Ensino dos Apóstolos • Cartas de Barnabé • Atos de Paulo • O Apocalipse de Paulo • Didascália de Clemente • Didascália de Inácio • Didascália de Policarpo • Evangelho segundo Barnabé • Evangelho segundo Mateus • Evangelho aos Hebreus, etc, etc. A igreja Romana, bem como as igrejas evangélicas, rejeitam categoricamente todos os apócrifos do novo testamento.   PSEUDEPÍGRAFOS: ​Este termo é usado para designar livros de autores falsos. Surgiram muitos livros religiosos com nomes falsos na sua autoria, por isso são chamados pseudepígrafos. Ex: livros dos mormons. ​A maioria destes livros Apócrifos e pseudepígrafos surgiram durante o período interbíblico, que durou 400 anos, durante estes anos Deus não falou por meio de seus profetas. ​Livros Pseudepígrafos: A carta de Aristéias, Salmos de Salomão, Ascensão de Isaías, IV. Macabeus, Oráculos Sibilinos, Enoque, Ascensão de Moisés,      IV Esdras, Apocalipse de Baruque, etc.   Breves comentários sobre os livros pseudipígrafos:​ • O mais importante apocalipse deste gênero de obras é o livro de Enoque –  embora não se saiba se atribuí-lo a uma determinada época o a um acumulação gradua de tradições atribuídas a Enoque entre o ano 200 A.C.  e as primeiras décadas do século I, da nossa era. O certo é que se trata de uma obra trouxe uma contribuição especial ao conceito do messias celeste e o filho do homem. • O livro dos jubileus – comenta o gênesis, frisando que a lei foi observada desde os mais remotos tempos e dividindo a historia em períodos de jubileus, isto é, quarenta e nove anos (sete semanas de anos) data aproximadamente de cerca do ano 100 A.C. • Os testamentos dos doze patriarcas – deve ser uma obra contemporânea da anterior, cujo objetivo é apresentar os últimos conselhos e profecias de cada um dos doze filho de Jacó, quando moribundos. • Os oráculos Sibilinos – são obras judaicas que, a imitação das profecias pagãs de Sibilia, pretendem divulgar o pensamento hebraico entre os gentios. Não vão além do século II. A.C. • A assunção de Moisés – deve ter sido publicada o tempo de Cristo e procura narrar a história do mundo, em forma de profecia, desde Moisés até ao tempo do autor.     • O livro segredos de Enoque (II Enoque) supõem I Enoque e embora se apresentem outras datas posteriores, não deve ir alem do ano 50 da nossa era. Descreve pormenorizadamente os sete céus e antecipa em mil anos o reinado de Deus na terra. • O apocalipse Siríaco de Baruque – (II Baruque) depende, sem duvida, de II Esdras, e há quem pretenda atribuí-lo ao escriba de Jeremias. Foi escrito nas ultimas décadas do século I da nossa era. • O apocalipse grego de Baruque (III Baruque), se bem que tenha certas afinidades com o anterior, é completamente independente e atrubui-se-lhe uma data posterior. • Os salmos de Salomão – abrange dezoito salmos que no fim de contas são da autoria dum fariseu, e remontam a segunda metade do século I, da era cristã. O estilo não difere muito do dos salmos canônicos. • III. Macabeus – fala-nos da tentativa de massacre dos judeus no reinado de Ptolomeu Filopator (222-205 A.C.). E termina com a vingança triunfante do povo escolhido. • IV. Macabeus – é um tratado filosófica a ilustrar a tese do autro no caso dos mártires macabeus. • A carta de Aristeas – descreve as supostas circunstancias emque se fez a traduçãos da Bíblia hebraica para o grego. • O martírio de Isaías – como o titulo sugere, afirma que Isaías foi serrado ao  meio. Há quem julgue ter sido escrito no século I, de nossa era, mas provável que a obra que o inspirou. • Ascensão de Isaías -  seja inteiramente cristã e , portanto muito posterior. • Livros de Adão e Eva – presta inúmeras informações acerca da vida dos nosso s primeiros pais e supõe-se terem sido publicado no século I, da era de Cristo. • Pirke Aboth – ou as sentenças dos pais, são um a coleção de provérbios de autoria e rabis celébres, copilados desde o século III A.C. até o século III da nossa era cristã. • A historia de Aicar – contem uma lenda do século V, A.C. a cerca das aventuras daquele tempo. • Zadoquitas – são fragmentos e relatos dum partido judaico que teve origem numa separação dos saduceus, data dos últimos anos A.C. ou dos primeiros da nossa era. • O apocalipse de Abraão e o testamento de Abraão – do século I, da era cristã, são obras judaicas com passos de literatura do cristianismo. • As vidas dos profetas – conforme o titulo, são narrações biográficas dos profetas, da  mesma data que os dois livros anteriores, e do mesmo modo divulgado pelos critãos. • O testamento de Jó – se bem que somemos importância, supõe-se ter sido escrito no século I, A.C.   ALGUNS EXEMPLOS DA NÃO ACEITAÇÃO DOS APÓCRIFOS: ​Os livros apócrifos ensinam artes mágicas ou de feitiçaria como método de exorcismo. Sem fundamento divino. O numero de livros apócrifos é quase infinito. Diversas tentativas foram feitas com a finalidade de catalogá-los, todas, porém, em vão, pois nenhuma delas inclui a totalidade.   1- Tobias: historias fictícias, lendárias e absurdas – um peixe monstruoso saiu do rio para lhe pegar... Um anjo o mandou puxar o peixe para fora do rio. 2- Coração de um peixe ter poder para expulsar demônios. 3- Orações pelos mortos 4- Falsas curas 5- Salvação por esmolas e obras 6- Alteração de destino na alma, após a morte. 7- A falsa doutrina do purgatório 8- Anjos que mentem 9- Pessoas que fazem jejum todos os dias de suas vidas   Testemunho histórico sobre a sua não-inclusão no cânon: 1- Filo, um filosofo judeu de Alexandria (20 a.C – 40 a.d), foi prolífico nas citações do Antigo Testamento e até chegou a reconhecer a divisão tríplice da Bíblia hebraica, mas jamais citou os apócrifos como sendo inspirados. 2- O historiador judeu Josefo (30-100 A.D), exclui claramente os apócrifos, informado ser 22 os livros do Antigo Testamento. Também não cita esse livros como escrituras. 3- Jesus, e os escritores do Novo Testamento nem uma única vez citam os apócrifos, muito embora haja centenas de citações e referencias de quase todos os livros canônicos do Antigo Testamento. 4- Os estudiosos judeus reunidos em Jâmmia (90 A.D.) não reconhecem os apócrifos. 5- Nenhuma deliberação ou concilio da igreja cristã, nos primeiros séculos, reconheceu os apócrifos como sendo inspirados. 6- Muitos dos pais da igreja antiga atacaram os apócrifos, como por exemplo: Orígenes, Cirilo de Jerusalém, e Atanásio. 7- Jerônimo, (340-420), o grande erudito e tradutor da vulgata, rejeitou que os apócrifos fossem partes do cânon. Ele travou uma disputa sobre essa questão com Agostinho, estando ambos fisicamente separados pelo mar mediterrâneo. Inicialmente recusou até mesmo traduzir os livros apócrifos para o latim , mas posteriormente fez uma tradução apressada de alguns deles, depois de sua morte, literalmente sobre o seu cadáver, os livros apócrifos foram incorporados a vulgata de Jerônimo, tirados diretamente da versão latina. 8- Durante o período da reforma muitos estudiosos católicos rejeitaram os apócrifos. 9- Lutero e os reformadores rejeitaram a cononicidade dos apócrifos. 10- Não foi senão em 1546 A.D. numa atitude polemica tomada n concilio de trento, dentro da contra-Reforma, que os livros apócrifos receberam pleno reconhecimento canônico por parte da igreja católica Romana.   TESTES PAR A INCLUSÃO DE UM LIVRO NO CANÔN DO NOVO TESTAMENTO.   ​O fator para determinar a canonicidade do Novo Testamento foi a inspiração divina, e o principal teste da inspiração foi a apostolicidade. ​Geisler e Nix. Detalham a respeito: na terminologia do Novo Testamento, a igreja foi edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, (Ef.2:20), os quais Cristo prometera que, pelo Espírito Santo, iriam guiar a toda verdade. (Jô.16:13). Atos 2:42, diz que a igreja de Jerusalém preservou na doutrina dos apóstolos e na comunhão, a palavra apostolicidade, conforme empregada para designar o teste de cononicidade, não significa obrigatoriamente autoria apostólica, nem aquilo que foi preparado sob a direção dos apóstolos. O teste básico da canonicidade é a autoridade apostólica, ou a aprovação apostólica, e não simplesmente autoria apostólica. Gaussen, Warfield. N.B. Stonehouse, afirma que a autoridade apostólica, que se revela no Novo Testamento nunca está divorciada da autoridade do Senhor. Há nas epístolas um constante reconhecimento de que na igreja só existe uma única autoridade absoluta, a autoridade do próprio Senhor, sempre que os apóstolos falam com autoridade, fazem-no exercendo a autoridade do Senhor. Dessa forma, por exemplo, quando Paulo defende a sua autoridade de apostolo, baseia-se única e exclusivamente na comissão recebida do Senhor. Gl.1 e 2, quando evoca o direito de regularmente a viad da igreja, decclara que sua palavra tem a autoridade do Senhor, mesmo quando nenhuma palavra especifica do Senhor tenha sido transmitida (1. Cor.14:37 – 7:10). O único que, no Novo Testamento fala com uma autoridade interna e que se impõe por sim mesmo é Jesus.   Os concílios da igreja. É um tanto parecida com a do Antigo Testamento, quando a igreja elaborou a lista dos vinte e sete livros do novo Testamento, não conferiu-lhes qualquer autoridade que já não possuíssem, mas simplesmente registrou a canonicidade previamente estabelecida. (a decisão do sínodo de Hipona foi repromulgada quatro anos depois pelo terceiro sínodo de Cartago). Desde então não tem havido qualquer restrição séria aos 27 livros aceitos no Novo Testamento, quer por católicos Romanos quer por protestantes.   A CREDIBILIDADE DA BÍBLIA   O teste Bibliográfico da credibilidade do Novo Testamento: ​O Teste bibliográfico é um exame da transmissão textual pela qual os documentos chegam até nós. Em outras palavras, uma vez que nos dispomos dos documentos originais, qual a credibilidade das cópias que temos em relação ao número de manuscritos e ao intervalo de tempo transcorrido entre o original e a cópia existente. ​F. E. Peters, ressalta que baseando-se apenas na tradição do manuscritos, as obras que formam o Novo Testamento dos cristãos foram os livros antigos mais frequentemente copiados e mais amplamente divulgados.     Evidências dos manuscritos acerca do Novo Testamento: ​Atualmente sabe-se da existência de mais de 5.300 manuscritos gregos do Novo Testamento, acrescentem-se a esse numero mais de 10.000 manuscritos da vulgata latina e, pelo menos, 9.300 de outras antigas versões e teremos hoje mais de 24.000 cópias de porções do Novo Testamento. ​Nenhum outro documento da história antiga chega perto desses números e dessa confirmação. Em comparação a Ilíada de Homero vem em segundo lugar, com apenas 643 manuscritos que sobreviveram até hoje.   Um quadro estatístico dos manuscritos remanescentes do Novo Testamento:   Grego: • Unciais - 267 • Minúsculas – 2.764 • Lecionários – 2.143 • Papiros - 88 • Achados recentes – 47       Total – 5.309 Outras versões: • Versão latina – mais de 10.000 • Etiópico – mais de 2.000 • Eslavônico – 4.101 • Armênio – 2.587 • Versão Siriaca (peshita) mais de 350 • Copta – 100 • Árabe – 75 • Versão velha latina – 50 • Anglo – Saxônico – 7 • Gótico – 6 • Sogdiano – 3 • Siríaco antigo – 2 • Medo-persa – 2 • Frâncio – 1   A comparação de manuscritos: ​ ​Merece confiança o Novo Testamento? F.F.Bruce faz comparação entre o Novo Testamento e antigos textos de história, e apresenta uma descrição marcante a respeito, talvez possamos avaliar melhor quão ricos é o Novo Testamento em matéria de evidencia manuscrita, se compararmos o material textual subsistente com outras obras históricas da Antigüidade. Os manuscritos remanescentes das obras menores de Tácito provem todos de um códice do século décimo. Conhecemos a historia de Tucídes (460-400 a.Ca partir de oito manuscritos dos quais o mais antigo data de 900 A.D. e de um poucos fragmentos de papiros, escritos aproximadamente no inicio da era cristã. O mesmo se dá com a história de Heródoto (480-425 a.C). no entanto, nenhuma conhecedor profundo dos clássicos daria ouvidos a tese de que a autenticidade de Heródoto ou Tucídedes é questinavel porque os mais antigos manuscritos de suas obras foram escritos mais de 1.300 anos depois dos originais. ​Greenlee acrescenta que uma vez que os estudiosos aceitam que os escritos dos antigos clássicos são em geral fidedignos, muito embora os mais antigos manuscritos tenham sido escritos tanto tempo depois da redação original e o numero de manuscritos remanescentes seja , em muitos casos, tão pequeno, está claro que, da mesma forma, fica assegurada a credibilidade no texto do Novo Testamento. F.F.Bruce declara: “No mundo não há qualquer corpo de literatura antiga que, a semelhança do Novo Testamento, desfrute uma tão grande riqueza de confirmação textual”.     MITOS SOBRE A SEPTUAGINTA E TRADUÇÕES MODERNAS   Por Dr. Larry Spargimino - Traduzido para o português por W. Janzen   Não tudo o que as pessoas acreditam sobre as novas traduções, e a denominada erudição usou em suas produções, passa o teste de escrutínio. De fato, não tudo que as pessoas acreditam sobre erudição Bíblica moderna passa o teste de escrutínio. Por favor, não pense que eu sou contra a erudição, porque eu não sou. Mas quando os estudiosos falam sobre coisas que não existem como se elas existissem, eu tenho que registrar um protesto. Achando o que não Existe Durante os últimos 100 anos os estudiosos europeus reivindicaram que Mateus, Marcos, Lucas, e João realmente não contaram a verdade sobre Jesus de Nazaré. Supostamente escritores dos Evangelhos fabricaram “histórias de milagres" e "mitos" que fizeram o real Jesus parecer como o eterno Filho de Deus. A verdade sobre Jesus foi perdida? Bem, realmente não. Segundo os estudiosos, a verdade sobre Jesus poderia ser achada em um documento que eles chamaram de "Q". “Q" é a primeira letra no alemão de Quelle, que quer dizer "fonte". Supostamente, “Q" é o documento mais antigo e mais fidedigno que dá a verdade sobre Jesus. Porém, ninguém jamais viu "Q"! Só existe nas imaginações vívidas de peritos que não gostam do Jesus dos Evangelhos. Ao redor da mesma época em que os estudiosos do Novo Testamento falavam sobre "Q”, os estudiosos do Velho Testamento falavam sobre JEDP. Estes são os nomes de quatro documentos antigos nos qual o Velho Testamento é supostamente baseado. Os editores antigos levaram pedaço por pedaço de informação destes quatro documentos e de alguma maneira colaram tudo junto para conseguir o nosso presente Velho Testamento. Acreditar em JEDP significa, entre outras coisas, que Moisés não era o autor humano do Pentateuco, e se isso é verdade, Jesus Cristo ensinou erro. Isto também significa que as escrituras de Velho Testamento não são mais fidedignas que lendas populares. Mas, como era o caso com "Q", ninguém também viu alguma vez estes quatro alegados documentos. Eu sei por que. Eles não existem. Então nós devemos mencionar os alegados 18 anos que Jesus estudou debaixo dos gurus no Oriente. Os evangelhos dizem nada sobre aquele período de tempo entre o décimo segundo ano de vida de nosso Senhor e quando Ele começou o seu ministério terrestre aos 30 anos de idade. Os “New Agers” adoram construir o caso deles sobre a suposta estada de 18 anos do nosso Senhor na Índia. “O Jesus real, eles dizem, acreditara como um guru e cantara para as suas devoções matutinas um profundo, ummmmm” qual é a prova para estas reivindicações surpreendentes? Durante os recentes anos de 1800 um homem conhecido pelo nome de Nicholas Notovitch, enquanto viajava pelo Tibet, foi informado pelo lamas do Tibete que havia um documento de registro da visita de Jesus no Oriente, e que este documento teria sido achado em um monastério do Himalaia. Porém, como é verdade com "Q" e JEDP, nenhum tal documento jamais foi achado! Se a Bíblia estivesse baseado em nenhuma evidência melhor do que isto, ela teria sido esmagada há muitos anos atrás - e por justa causa. Mas o que então da Septuaginta? Muitas reivindicações foram feitas para a Septuaginta. O prefácio da Bíblia NIV, primeira data 1978 e revisada em 1983, afirma: Os tradutores consultaram as versões mais antigas e importantes - a Septuaginta; Aquila, Symmachus e Teodócio. ... Leituras destas versões foram ocasionalmente seguidas onde o Texto Masorético parecia duvidoso e onde princípios de crítica textual apontaram para tal... Estas testemunhas textuais pareciam prover a leitura correta. Outros alegam que a Septuaginta nos "dá vislumbres da vida de comunidades judaicas no Egito nos séculos imediatamente pré-cristãos, e no pensamento dos primeiros cristãos, para quem esta era a primeira Bíblia. Embora houvesse um pouco de relutância por parte dos tradutores de Bíblia pôr muita ênfase na Septuaginta, isto está mudando depressa. “Considerando que quase todos reconhecem a corrupção generalizada da LXX e assim normalmente favorecem o hebraico, a maioria acredita agora que eles podem  escolher a dedo entre os dois para estabelecer o “texto correto”“. Mas há a possibilidade de a Septuaginta ser aproximadamente tão real quanto “Q"? Pode a existência de a Septuaginta ser uma fabricação usada contra a Palavra de Deus e ser outro exemplo da agressão satânica de longa data contra as Escrituras? Este é um assunto importante que merece estudo. Em um documento lido em uma reunião da prestigiosa Deacan Society de Burgon, 10-11 de julho de 1996, Dr. Kirk D. DiVietro focaliza afiadamente o assunto: Você pode perguntar, "Por que, afinal, você está trilhando por esta estrada? O que ela significa para mim?” Ela significa muito para você. A própria autoridade de sua Bíblia está em jogo. A Septuaginta não é uma tradução literal. Utiliza freqüentemente a teoria de "equivalência dinâmica" de tradução. Às vezes passa malabarismos fantásticos, não-literais, inexatos do hebraico. Se nós aceitamos a alegação de que a LXX foi aceita por Jesus e os escritores das Sagradas Escrituras como a Palavra autorizada de Deus, então nós temos que dissolver esta sociedade, e nos unir ao clube de semana da Bíblia moderna. . . Se Jesus e os escritores de Escritura aceitaram esta como Escritura autorizada então a inspiração plena, verbal da Escritura é irrelevante. Se Jesus e os escritores de Escritura aceitassem esta como Escritura autorizada então a doutrina de preservação é um vexame.       O que é a Septuaginta ou LXX? Enns afirma que a “Septuaginta é uma tradução grega do Velho Testamento hebraico. . . .Ela foi traduzida peça por peça em Alexandria, Egito, entre o anos de 250 e 150 AC. Escritores do Novo Testamento citaram às vezes da Septuaginta”. Mas que prova temos de tal tradução grega antiga do Velho Testamento estava disponível a Jesus e aos apóstolos? Não muita, como a seguinte citação indica: “A tradução foi realizada indubitavelmente durante o 3º e 2º séculos A.C., e é pretendido ter sido acabada já no tempo de Ptolemy II Philadelphus, de acordo com a denominada Carta de Aristeas para Philocrates (c. 130 - 100 A.C.). De acordo com a Carta de Aristeas, o bibliotecário da Alexandria persuadiu Ptolemy II Philadelphus para traduzir a Torá para o grego para uso pelos judeus da Alexandria. A carta menciona que foram selecionados seis tradutores de cada uma das 12 tribos e que eles completaram a tradução em apenas 72 dias. Enquanto os detalhes desta história são indubitavelmente fictícios, o núcleo de fato contido nisto parece ser que o Pentateuco foi traduzido para o grego em algum dia durante a primeira metade do 3º século A.C. Durante os próximos dois séculos o remanescente do VT foi traduzido, como também algum livro apócrifo e não-canônico”. Isto é uma admissão espantosa. A única prova de origem da Septuaginta na era Pré-cristã é a Carta de Aristeas que, de acordo com a citação acima, dá detalhes que são “incontestavelmente fictícios"! Isto é duro de tragar. Nos seminário nós ouvimos muitos pronunciamentos autorizados relativos à grande Antigüidade da Septuaginta. Nossos professores, e os livros de ensino que eles nos fizeram ler, não poderiam estar errados. Seguramente, nós raciocinamos, deve haver alguma evidência definitiva de manuscritos. Bem, há alguma evidência de manuscritos, mas esta não apóia as origens pré-cristãs da Septuaginta. Unger escreve: "Os mais velhos e mais importantes manuscritos da Septuaginta são os seguintes: (a) Códice Vaticanus (b) Códice Alexandrinus. . . (c) Códice Sinaiticus. ".6 Duas coisas golpearão o leitor perspicaz imediatamente. Estes são manuscritos que não são mais antigos do que o quarto século D.C. Além disso, eles são os manuscritos corruptos nos quais o Texto notório de Westcott-Hort é baseado. Se estes são "os mais velhos e mais importantes dos manuscritos” da Septuaginta, nós temos que concluir que os mesmos não são muito velhos e eles não são muito bons. Como professor de seminário, eu tenho ensinado a “linha tradicional" sobre a Septuaginta. Eu já não farei mais assim. A afirmação de que o Vaticanus e o Sinaiticus são "os mais velhos e, portanto, os manuscritos mais confiáveis" da Septuaguinta não devem ser ignorados. Jones traz o quadro em aguçado enfoque ao escrever: Constantemente nos é falado que Vaticanus... e Sinaiticus são os mais velhos manuscritos gregos existentes, conseqüentemente os mais fidedignos e os melhores; que eles são de fato a Bíblia. Ainda o Novo  Texto Grego  que substituiu o Textus Receptus representa nas mentes da vasta maioria dos estudiosos o empreendimento privado de apenas dois homens, dois muito religiosos embora homens não convertidos, Westcott e Hort. Estes homens fundaram a “Bíblia” deles baseada quase que exclusivamente na quinta coluna do Velho Testamento de Orígenes e no Novo Testamento editado pelo mesmo. As leituras do Novo Testamento deles são derivadas quase que  exclusivamente sobre apenas cinco manuscritos, principalmente sobre apenas um só - Vaticanus B. Além disso, deve ser visto que o testemunho destes dois manuscritos corrompidos é (sic) quase que o único responsável para todos os erros introduzidos nas Sagradas Escrituras em ambos os testamentos isto através dos críticos modernos!7 Moorman dá dois exemplos de escritores que discutem sobre que não há nenhuma era pré-cristã da Septuaginta. Uma pessoa era Paul Kahle. Ele desenvolveu a teoria que a LXX teve sua origem nas muitas traduções orais gregas do Velho Testamento que posteriormente foi escrito para uso nos cultos depois da leitura do original hebraico. Peter Ruckman manteve uma posição semelhante. Enquanto Kahle chama a "Carta de Aristeas" de propaganda, Ruckman a taxa de uma "mera fabricação" e lembra que ninguém produziu uma cópia grega da Septuaginta que data de antes d.C. 300. Em vez de Jesus e os apóstolos citarem da Septuaginta, a Septuaginta cita deles.   A Reivindicação Que Jesus Usou a Septuaginta D. A. Waite desafia a contenção que Jesus citou da Septuaginta. Em Mateus 5:18 Jesus falou sobre a Lei e disse: "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido." Nosso Senhor falou do "i" e do "til", as menores partes das letras hebraicas. Quão pequeno? Bem, o "i" se refere à letra hebraica “yodh” que é do tamanho de uma apóstrofe. Esta é um terço da altura das outras letras hebraicas. O "til" se refere aos chifres, ou extensões minúsculas, de algumas letras hebraicas, como o “daleth”, algo parecido com o golpe vertical do lábio em nosso “m” ou  “n". Isto excluiria uma Bíblia grega. Além disso, o Novo Testamento se refere a uma divisão tripartite do Velho Testamento - lei, profetas e salmos (Lucas 24:27, 44). Os manuscritos do Velho Testamento grego são, porém, entremeados com escritos apócrifos, nunca reconhecidos como "escritura". Pelos rabinos, ou por Cristo ou pelos apóstolos. Waite também nos refere para Mateus 23:35 como sendo apropriada à esta discussão: “para que sobre vós caia todo o sangue justo, que foi derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que mataste entre o santuário e o altar". Ele escreve: Por esta referência, o Senhor pretendeu responsabilizar os Escribas e os Fariseus por todo o sangue de pessoas inocentes derramado do VT inteiro. Abel se acha em Gênese, mas Zacarias se acha em II Crônicas 24:20-22. Se você olha sua Bíblia hebraica, você achará II. Crônicas no último livro (i.é, o último livro na terceira seção, os escritos). Se, por outro lado, você olha em sua edição da Septuaginta, tal como publicada pela Sociedade Bíblica Americana, 1949, Terceira Edição, editada por Alfred Rahlfs, você vê que ela termina com Daniel seguida por "Bel e o Dragão"!! Isto é prova clara que Nosso Salvador usava o Velho Testamento hebraico e não o grego. Esta é uma observação significante. “A frase, “Abel até Zacarias,” é apenas outro modo de declarar”.  Do “início ao fim”. Jesus não disse, "de Abel até Bel e o Dragão". A Hexapla de Orígenes Orígenes compilou a Hexapla, uma edição das escrituras do Velho Testamento com texto hebraico, transliteração para o grego, e as traduções gregas disponíveis, tudo em seis colunas paralelas. A terceira coluna é a versão grega de Áquila seguida pela revisão de Symmachus. A quinta coluna é a revisão pessoal de Orígenes da LXX, seguida por uma revisão por Teodócio. Orígenes estava evidentemente preocupado que, até mesmo nos dias dele, havia já várias versões do Velho Testamento grego. Orígenes foi creditado por produzir "a primeira, realmente excelente, tentativa de crítica textual."10 Ruckman combate à idéia de que a “quinta coluna" de Orígenes é a Septuaginta de erudição moderna. Áquila, Symmachus, e Teodócio não eram seus melhores tipos de tradutores de Bíblia. Áquila (D.C. 80-l35) converteu ao Judaísmo, depois para Cristianismo, e então de volta para o Judaísmo. Enquanto um “Cristão” ele foi excomungado da comunidade por insistentemente se recusar a deixar da astrologia, magia, e necromância. Ele afirmou que Jesus era o "filho bastardo de Maria e um soldado romano loiro de descendência germânica". Igualmente Symmachus e Teodócio tiveram um pouco de visões menos-que-ortodoxas e, junto com Áquila, mexeram com profecia messiânica. Eles substituíram parthenos (“virgem") por neanis (“mulher jovem”)  e buscaram distorcer as Escrituras de forma que isto seria mais compatível com a visão Ebionita deles. Então, é óbvio que o Velho Testamento grego teve uma história longa e variada. Este processo de se mexer e revisar continuaram, porque nós achamos que após o quarto século houve vários recessos adicionais, i.é., revisões críticas do texto. Nix escreve: “No início daquele século (o quarto d.C.) Eusebius e Pamphilius cada um publicou a sua própria edição da quinta coluna da Hexapla O bispo egípcio Heschius (d. 311) tentou o seu recenso próprio da LXX, mas este só sobreviveu em citações feitas por escritores egípcios como Cyril de Alexandria (d.444). Luciano de Samosata e Antioch (d. 311) fizeram outro recenso da LXX que foi preservada em porções citadas nos trabalhos de João Crisóstomo (d. 407) e Theodoret (d. 457). Isto é um pedaço espantoso de informação. Mostra que até que Jerome começasse o trabalho com a Vulgata já havia várias edições de versões do Velho Testamento grego em circulação cada uma das quais era uma "melhoria crítica" da precedente. O grande número de mudanças e variantes na tradução grega do Velho Testamento torna duro de se acreditar que esta tradução é a preservada Palavra de Deus. Realmente, a pessoa é compelida a concordar com Jones quando ele escreve: Tentar reconstruir o Texto hebraico (como muitos ligados às versões modernas estão tentando fazer) de versões tão soltas, deficientes, e de tradução inaceitável seria análogo à tentativa de reconstruir o texto grego do Novo Testamento a partir da Bíblia Viva”. Alexandria - A Cidade de Textos e Pessoas Corruptas Nós não deveríamos esquecer o fato que, como mostrado nas citações acima que dão uma definição da Septuaginta, que elas tem suas raízes na antiga cidade egípcia de Alexandria. Orígenes (ca. 185-254) era um dos professores daquela cidade e, até mesmo segundo as palavras ardentes de um admirador, era obviamente um tipo estranho de companheiro: "Na sua fusão de pensamento grego com exposição bíblica, Orígenes era o maior teólogo da Igreja grega primordial. A famosa escola catequética da ​Alexandria alcançou seu zênite debaixo da tutela dele. Filho de um mártir, ele tomou literalmente Mateus 19:12 e se castrou para instruir, sem medo de escândalo, as estudantes femininas dele.”15 A cidade antiga de Alexandria, localizada no Delta do Nilo, teve uma reputação pelos seus hereges. Philip Schaff, famoso historiador da igreja e presidente do comitê da American Standard Version (1901) reconheceu que a Alexandria era a fonte de "uma teologia" peculiar baseada nos escritos de Clemente e Orígenes que desenvolveram "uma forma Cristã regenerada da filosofia religiosa judaica Alexandrina de Philo"16. A tradição corrupta dos manuscritos, encarnado nos códices Vaticanus e Sinaiticus, as principais fontes para o notório texto de Westcott e Hort, são textos de Alexandria. Embora algum indivíduo orientado eclecticamente pudesse discordar, professores de Alexandria, como Orígenes, Clemente, e Philo, foram alguns dos mais árduos corruptores do Cristianismo bíblico. Eles não acharam nada de errado com espiritualizar as Escrituras para fazer a mensagem da Bíblia mais saborosa para os cultos Alexandrinos. Como Grady afirma: “Ao igualar espiritualidade com intelectualismo religioso, a faculdade Bíblica típica venerará uma multidão de hereges egípcios de Clemente até Orígenes."17 A Septuaginta" como uma Tradução Como uma tradução, a Septuaginta é pobre. Freqüentemente se afasta do hebraico e torce doutrinas importantes. Isaías 9:6 da JFA lê: " Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. ". A divindade desta Criança Maravilhosa é claramente evidente, mas é completamente obliterada na Septuaginta: " Porque uma criança nos nasceu, e um filho é dado a nós, cujo governo está nos seus ombros: e o nome dele é chamado o Mensageiro de grande deliberação; porque eu trarei paz aos príncipes, e saúde para ele". Um texto tal como encontrado em Bíblias produzidas pelas seitas. Até mesmo estudiosos que não quereriam ser classificados como Fundamentalistas têm reservas sérias contra a Septuaginta. Blaiklock afirma que a Septuaginta mostra precisão incorreta e fidelidade questionável ao original hebraico. Como um todo, ele acredita que a retribuição do Pentateuco é uma "tradução razoável", mas II.Reis evidência “considerável evidência de erudição hebraica inadequada”. Como uma tradução, a LXX "é arruinada por interpolação piedosa e paráfrases que refletem pressa, ignorância, ou descuido, e às vezes todos os três."18 Mas o Novo Testamento não cita da LXX? Uma citação no NT de uma passagem do VT que não é automaticamente uma citação literal do Texto Masorético não implica necessariamente que o escritor de Novo Testamento estava usando uma versão diferente do Texto Masorético. Em Ef.4:8, por exemplo, o apóstolo Paulo cita Salmo 68:18 (67:18 na LXX), mas a citação não concorda nem com o Texto Masorético nem com a LXX.   Quando citações no NT variam do Texto Masorético hebraico do VT não implica necessariamente o uso da LXX. Os escritores do NT, escrevendo debaixo da inspiração do Espírito Santo, sentiram-se livre para levar a passagem de VT a dar um significado mais completo a eles revelado pelo Espírito Santo. Conclusões Sobre a Septuaginta DiVietro examinou os três livros do Novo Testamento nos quais os estudiosos liberais reivindicam mais freqüentemente que há citações da Septuaginta -  João, Atos, e Hebreus - e achou nenhuma prova que a Septuaginta foi citada. Foram examinadas mais de noventa passagens que os editores do Novo Testamento Grego da Sociedade Bíblica Unida, 3ª Edição, tinham marcado como citações do Velho Testamento e foram descobertos fatos que contradizem as conclusões dos estudiosos textuais favoráveis à Septuaginta. Até mesmo pequenas citações, de uma única frase, na qual o Textus Receptus e a Septuaginta às vezes concordam, "este acordo nunca está em variação com o sentido hebraico da frase."19 Isto, certamente, não deveria surpreender porque não existe nenhuma evidência clara ou que até mesmo apenas sugerisse que a Septuaginta tivesse uma origem pre-cristã. DiVietro afirma: Seria errado pressumir que Jesus usou a Septuaginta. Qualquer liberdade que Ele praticou com o texto das Escrituras hebraicas, Ele o fez como seu autor, não como seu crítico. Estaria, também, errado pressumir que os escritores do Novo Testamento usaram a Septuaginta como o Velho Testamento autorizado deles. Suas formas características de tradução fornecem nenhuma defesa da prática moderna de tradução de paráfrase e ou equivalência dinâmica. As leituras aberrantes da LXX não deveriam ser elevadas sobre as leituras do Texto Masorético.20 Conclusões Sobre a Bíblia King James Ignorância nunca é uma condição feliz, mas se nós aprendemos de nossos enganos, como eu aprendi de minhas noções errôneas relativas à LXX, nós estamos fazendo progresso na direção certa. Me pasmo quando vejo quantos escritores Cristãos bons e bons professores assumem automaticamente coisas sobre os textos bíblicos defendidos pelos estudiosos. Por exemplo, Dr. Charles Ryrie que fez uma tremenda contribuição para a nossa compreensão das Escrituras, não obstante aceitou o texto de Westcott-Hort (WHT). A Bíblia Estudo de Ryrie tem uma nota em Marcos 16:9-20 que declara: "Estes versículos não constam de dois dos mss mais fidedignos do NT....". Como Vaticanus e Sinaiticus podem ser "fidedignos" quando eles discordam mais de 3.000 vezes entre si? Traduções modernas baseadas no texto corrupto de Wescott e Hort tem nota de rodapé em João7:53-8:11, que conta da mulher pega em adultério, e declara que "estes versículos não constam nos melhores e mais antigos manuscritos”  ou que "eles podem ser autênticos, mas não eram originalmente parte do Evangelho" de João. Mas o que eles não contam a você é que alguns dos pais de igreja, isto é Augustinho e Ambrosio, reconhecem que a passagem em questão é autêntica, mas foi omitida deliberadamente por alguns escribas por temerem que a passagem possa promover imoralidade!21 Este pedaço de informação muda dramaticamente o quadro. É tempo de os cristãos perceberem que nem tudo o que eles leram em comentários e ou dicionários bíblicos é necessariamente verdadeiro.  Bíblia é a coleção das exatas palavras dos 66 livros que constituem o seu CÂNON. Sendo 39 livros os do cânon judaico do VT (o mesmo que hoje é chamado de "Texto Massorético de Ben Chayyim" e que, depois da invenção da Imprensa, foi impresso por Bomberg, em 1524-5) e sendo 27 livros os do cânon do NT (o mesmo que, depois da invenção da Imprensa, foi impresso, terminando por ser conhecido pelo nome de TR, ou "Textus Receptus", isto é, "O Texto Recebido" [recebido pelas igrejas do século I, das mãos dos homens inspirados por Deus para escrevê-lo; e, também, recebido pela Reforma, das mãos das pequeninas igrejas fiéis {perseguidas por Roma} e da Igreja Grega Ortodoxa. Não confundir Ben Chayyim com Ben Asher. Não confundir o Texto Massorético de Ben Chayyim (100% genuíno) com o falso T.Massorético, de Ben Asher (com falsificações e também referido como Biblia Stuttgartensia. Não confundir a Biblia Hebraica de Kittel (BHK) 1a e 2a edição [1906 e 1912, boas, baseadas no T.Massorético de Ben Chayyim] com as BHK edições posteriores, más, baseadas no falso T.Massorético, de Ben Asher. Ao dizermos que um livro é CANÔNICO queremos dizer que: Desde o dia em que foi escrito e lido pela 1a vez na História, tal livro foi reconhecido por TODOS os crentes fiéis como sendo (totalmente e somente) as próprias palavras do próprio Deus [claro, sempre houve, há e haverá um pequeno grupo de descrentes em algum livro, sempre há e haverá os infiéis, o agente que o Diabo sempre introduz para levantar dúvidas a princípio leve e sutil, depois mais pesada. Ao encerramento do VT (isto é, ao terminar de ser escrito o seu último livro (Neemias ou Malaquias no século V Antes de Cristo) foi reconhecido por TODOS os crentes fiéis que o cânon do VT (isto é, a coleção dos 39 livros que o constituem) estava encerrado para sempre, e incluía o livro de que falamos; também, ao encerramento do NT (isto é, ao terminar de ser escrito o livro de Apocalipse em cerca do ano 96 Depois de Cristo) foi reconhecido por TODOS os crentes fiéis que o cânon do NT (isto é a coleção de 27 livros que o constituem) estava encerrado para sempre, e incluía o livro de que falamos; [claro, sempre houve, há e haverá um pequeno grupo de descrentes em algum livro, sempre há e haverá os infiéis, o agente que o Diabo sempre introduz para levantar dúvidas a princípio leve e sutil, depois mais pesada. Algo depois do acima referido encerramento do VT, tudo isto acima dito (e que sempre foi o consenso entre os crentes fiéis) foi meramente RECONHECIDO, reconhecido e declarado OFICIALMENTE e por TODOS, sob o comando de Esdras, em cerca do ano quatrocentos e poucos a.C. também, algo depois do acima referido encerramento do NT, tudo isto acima dito (e que sempre foi o consenso entre os crentes fiéis) foi meramente RECONHECIDO, reconhecido e declarado OFICIALMENTE e por TODOS, mesmo sob a coordenação, comando do distorcedor Romanismo incipiente, no III Concílio de Cartago, em 397 D.C. As palavras da Bíblia são INSPIRADAS, inspiradas por DEUS: At 1:16; 2Tm 3:16-17; He 10:15-17; 2Pd 1:20-21. Toda a Escritura é DIVINAMENTE inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (2 Timóteo 3:16-17) Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. 21 Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO. (2 Pedro 1:20-21) A inspiração de Deus à Bíblia, é VERBAL (cada palavra e letra e traço, não apenas os pensamentos principais): Sl 138:2; Mt 4:4-5; 5:17-18; 22:32; 1Co 2:13; Gl 3:16. Note a importância suprema de 1 só letra! Note que Deus não inspirou homens, nem pensamentos, nem manuscritos, mas sim PALAVRAS e letras e tracinhos de letras e sinaizinhos! Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua PALAVRA acima de todo o teu nome. (Salmos 138:2). Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a PALAVRA que sai da boca de Deus. 5 Então o diabo o transportou à cidade santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, (Mateus 4:4-5). Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um JOTA ou um TIL se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mateus 5:17-18). Eu SOU o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. (Mateus 22:32). Jesus baseou toda esta prova sobre um minúsculo detalhe, o tempo do verbo, pois usou "sou" (presente do indicativo) ao invés de "fui" (pretérito perfeito do indicativo): uma vez que Deus usa o presente e não o pretérito, esta é a prova cabal de que Abraão, Isaque e Jacó ainda existem, no presente.  As quais também falamos, não com PALAVRAS de sabedoria humana, mas com AS [PALAVRAS] que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. (1 Coríntios 2:13). Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua Descendência. Não diz: E às Descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendênciA, que é Cristo. (Gálatas 3:16). Toda a prova, aqui, se baseia em que foi usado o singular "descendênciA" e não o plural "decendênciaS". Ah, como Deus quer que nós e o tradutor dê suprema importância a cada letrinha! A inspiração de Deus à Bíblia, é PLENÁRIA (toda ela, de capa a capa, sobre todo e qualquer assunto): 2Tm 3:16-17. TODA a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; 17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (2 Timóteo 3:16-17) A inspiração de Deus à Bíblia é INFALÍVEL e INERRÁVEL (ela não contém absolutamente nenhum erro de nenhum tipo ou grau, é incapaz de errar e de falhar): Mt 5:18; Jo 10:35b. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mateus 5:18) Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada), (João 10:35)   DEUS PRESERVOU PERFEITAMENTE SUAS PALAVRAS Deus jurou e realmente PRESERVOU Suas palavras, de um modo absolutamente PERFEITO, de maneira que cada palavra do Texto (em Hebraico-Aramaico e em Grego) por Ele preservado e que eu tenho agora escrito em papel, em minhas mãos, é plenária, exclusiva, inerrável, infalível e verbalmente a própria Palavra eterna do próprio Deus! Esta preservação só requereu a infalível PROVIDÊNCIA de Deus, não Seu milagre contínuo. Falamos de TEXTO, de PALAVRAS, não de suas representações, nem de manuscritos e outros meios físicos. 1Cr 16:15; Sl 12:6-7; 19:7-8; 33:1; 100:5; 111:7-8; 117:2; 119:89,152,160; 138:2b; Is 40:8; 59:21; Mt 4:4; 5:18; 24:35; Lc 4:4; 16:17; 21:33; Jo 10:35b; 16:12-13; 1Pd 1:23,25; Ap 22:18-19. Lembrai-vos perpetuamente da Sua aliança e da palavra que prescreveu para mil gerações;  (1Cr 16:15). (Note: ainda não chegamos a 300 gerações desde Adão! Menos ainda desde que Gên e 1Cro foram escritas! E "mil gerações" quer dizer "eternamente"!)  As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. Tu AS guardarás, SENHOR; desta geração AS livrarás para sempre. (Sl 12:6-7) Fale a gramática: “As” (referindo-se às PALAVRAS DE DEUS) e “os” (referindo-se aos crentes fiéis) são, ambas, traduções perfeitamente possíveis! (Aliás, "as" é melhor, pois pronomes usualmente se referem ao mais próximo antecedente que lhes casa!). Fale a hermenêutica, a ciência da sã interpretação: Se, por um lado o contexto iniciado no versículo:1 poderia parecer levar o 7 a se aplicar ao povo de Israel, por outro lado a história desse povo (idolatria, derrotas, escravidão, deportação e quase aniquilamento, poucas gerações depois deste Salmo ser escrito) não favorece tal interpretação, sendo mais lógico e espiritual, no contexto de TODA a Bíblia (incluindo o que Jesus disse), aplicar o versículo 7 às PALAVRAS de Deus. Sumariando: [até mesmo por segurança] temos que crer AMBAS as doces aplicações alternativas! (Louvado seja Deus pelas maravilhosas promessas que representam!) Não descartemos, não joguemos no lixo nenhuma delas.   As obras das Suas mãos são verdade e juízo, seguros todos os Seus mandamentos.    Permanecem firmes para todo o sempre; e são feitos em verdade e retidão.   (Sl 111:7-8)   Lámed. Para sempre, ó SENHOR, a Tua palavra permanece no céu.  (Sl 119:89). Alguns Hebraísta dizem que a ênfase pode estar em que o céu [portanto, Deus] é a ORIGEM da permanência / estabelecimento / firmeza inabalável da Palavra, não em que o céu é o LOCAL em que esta permanência / estabelecimento / firmeza inabalável ocorre. Assim, poderíamos entender "Para sempre, ó SENHOR, a Tua palavra permanece, [e a origem disto é] do céu”. Mas não temos que recorrer a isto: Todos os outros versos da Bíblia sobre o assunto, estudados, justificam que a Bíblia permanece, é perfeita e continuamente preservada: no céu E na terra!; tanto no céu quanto na terra. Acerca dos Teus testemunhos soube, desde a antiguidade, que Tu os fundaste para sempre.  (Sl 119:152) A Tua palavra é a verdade desde o princípio, e cada um dos Teus juízos dura para sempre.  (Sl 119:160). Inclinar-me-ei para o Teu santo templo, e louvarei o Teu nome pela Tua benignidade, e pela Tua verdade; pois engrandeceste a Tua PALAVRA acima de todo o Teu nome.  (Sl 138:2). (Note, em todos estes versos: "palavra", não "conceitos gerais", não "pensamento principal conforme quisermos interpretar", não "manuscrito original", etc.) Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.  (Is 40:8) Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de TODA a PALAVRA que sai da boca de Deus. (Mt 4:4, cf. Lc 4:4) (Note que, como não temos os originais, cada palavra destes tem que ter chegado perfeitamente preservada às mãos de cada fiel, para que vivamos!). Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. (Mt 5:18) (O N.T. é melhor e mais glorioso que a Lei!  [2Co 3:8,7; He 7:22; 8:6] Portanto, também nenhuma letra do N.T. jamais sucumbiu!). O céu e a terra passarão, mas as Minhas palavras não hão de passar. (Mt 24:35, cf. Lc 21:33). E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei. (Lc 16:17) (O N.T. é melhor e mais glorioso que a Lei! [2Co 3:8,7; He 7:22; 8:6] Portanto, também nenhuma letra do N.T. jamais sucumbiu!). (e a Escritura não pode ser anulada), (Jo 10:35b). Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. (1Pd 1:23). Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. (1Pd 1:25). Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro. E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. (Ap 22:18-19)     TÃO MARAVILHOSA PRESERVAÇÃO TEM QUE TER SIDO CONTÍNUA (isto é, em USO, uso ATIVO, uso ativo INCESSANTE, uso ativo incessante pelos FIÉIS) (o Romanismo nunca foi fiel, pela sua própria definição). Senão, Deus teria sido fragorosa e vergonhosamente derrotado durante muitos séculos, coitadinho, até que começou a ser salvo pelo poder e erudição do gênio humano. (o gênio dos modernos críticos textuais). Em particular, estariam miseravelmente enganados e usando uma Bíblia corrompida: TODOS os milhares de grandes: reformadores, pregadores, missionários e reavivadores do passado (sem exceção), TODOS os bilhões de crentes do passado (sem exceção) de TODAS as centenas de milhares de igrejas locais do passado (sem exceção) em TODOS os milhares de idiomas e dialetos (sem exceção) em TODAS as centenas de nações (sem exceção),desde a Reforma ter publicado as primeiras Bíblias traduzidas (as de Lutero em 1522 e de Tyndale em 1526), até surgirem Bíblias baseadas num texto pretensamente restaurado pelos ditos gênio e poder do homem     (somente em 1881), isto é, depois de 359 anos (= 131.035 dias!) de mais completa harmonia e de unidade sem a mais leve disputa!!! Quer versículos comprobatórios? Ora, basta ler todos os acima, particularmente em (1). Todos os versos acima indicam uma preservação perfeita que é contínuo, nenhum verso indica uma "preservação" que falha durante séculos e séculos, e depois é mais ou menos recuperada pelo gênio e poder do homem, que está salvando Deus da humilhante derrota em que estava. Portanto, tão maravilhosa preservação tem que ter sido através do texto tradicional-Canônico de Toda a Bíblia (TTC-Bíblia) Não precisamos nem quisemos começar por profundos detalhes técnicos: Como sempre ocorre em todas as questões teológicas, devemos tomar nossa posição à luz só e exclusivamente da Bíblia e somente pela fé!!! Só depois é que devemos examinar as reais evidências "factuais, documentais, da História, da [verdadeira] Ciência, da [sã e verdadeira] Razão, etc., etc., etc." E então, Oh o maravilhoso poder e graça de Deus, veremos que todas as evidências corroboram de um modo assombroso e maravilhoso tudo que já cremos com os olhos da fé!!! Texto Tradicional-Canônico de Toda a Bíblia, Texto Massorético conhecido como de BEN CHAYYIM e impresso por Bomberg em 1524-5 (o Velho Testamento) mais aquele que é hoje chamado de TR (Textus Receptus, ou TextoRecebido)e que preferiríamos chamar de "texto tradicional-canônico do novo testamento". Vejamos uma definição do que é este TTC-Bíblia (nosso ponto de partida está nas promessas e doutrinas da própria Bíblia, não em axiomas e teorias humanos!): Em conseqüência desta definição, observamos que: Essas palavras gregas do Texto Tradicional-Canônico do Novo Testamento, são aquelas que Deus, ao providenciar a Imprensa e a Reforma, fez chegar às edições finais de Erasmo (1522), Stephens (1551 [início do numerar versículos]), Beza (1598), e Elzevir (1633), que constituem o texto chamado de TEXTUS RECEPTUS ou Texto Recebido (TR) por ter sido o texto recebido pelas igrejas fiéis do século I, até ser recebido pela Reforma. (As exatas palavras do TTC)-NT são, mais especificamente, as palavras GREGAS (publicadas mais tarde, meados do século XIX, por Scrivener) que foram usadas pelo comitê do Rei Tiago (ao produzir, em 1611, a tradução de mais ampla, profunda e duradoura influência sobre o cristianismo). Todas estas edições finais serviram de base a TODAS as Bíblias "protestantes" em TODOS os países e todas as línguas, começando pelas Bíblias de Lutero (1522) e de Tyndale (1526). Só 359 anos depois, em 1881, surgiu a 1ª Bíblia não baseada no TR, a "English Revised Version". Ela encantou muitos eruditos, mas não as igrejas. Só nos presentes dias de Laodicéia é que Bíblias não-TR vêm se instalando em seminários e  igrejas incautos, particularmente pseudo-fundamentalistas deslumbrados com a ciência falsamente assim chamada, e amantes de novidades. Essas palavras gregas do Texto Tradicional-Canônico do Novo Testamento são, praticamente todas elas, representadas na esmagadora maioria dos cerca de 5255 manuscritos gregos sobreviventes (raramente em maioria não tão esmagadora, ainda mais rarissimamente em não maioria nos manuscritos do Novo Testamento (mas fortemente referendados por outras fontes e considerações)); tais manuscritos do Novo Testamento que formam tão grande maioria, são chamados de Bizantinos, basicamente concordam maravilhosamente entre si, e foram ininterruptamente usados, através dos séculos encadeados, por praticamente TODAS as igrejas fiéis (e a Igreja Grega Ortodoxa), passando pelas de Antioquia (na Síria), pelas dos países do Mar Egeu, pelas dos Valdenses (no independente Norte da Itália, aos pés dos Alpes, desde cerca dos anos 120 até próximo da Reforma!), pelas igrejas fiéis dos Celtas (partes da Escócia e Irlanda), pelas igrejas fiéis dos Gauleses (Sul da França), etc. Essas palavras gregas do TTC-NT são, praticamente sempre, teologicamente mais fortes que suas eventuais variantes. (Quando o Diabo atira uma seta, não almeja atingir a si mesmo nem suas hostes! Portanto, as direções das setas identificam os exércitos!). As traduções do Texto Tradicional-Canônico do Novo Testamento para o português incluem: a “Almeida” 1681/1753 e as suas edições "Correctas" e da Trinitarian Bible Society, até a fidelíssima “Almeida Corrigida e Revisada, FIEL ao Texto Original”, (conhecida pela sigla ACF, ou por "A. Fiel" ou, simplesmente, por "Fiel") publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, a partir de 1994. A “Almeida Revista e Corrigida” era 100% baseada no TR até a edição de 1948. Mas, nas posteriores, particularmente depois da "atualização" em 1966, só é preponderante (mas não sempre) baseada no TTC-NT. Este conceito do Texto Tradicional-Canônico do Novo Testamento tem muitíssimo a ver com o que é chamado de "Texto Eclesiástico" (isto é, "Texto da Igreja Através dos Séculos", título em oposição ao texto recentemente propostos pelos revisores eruditólatras);      O conceito do TT-C também se identifica muitas vezes (mas nem sempre) com o chamado "Texto Majoritário" (a maior diferença é que este ainda tem algumas poucas palavras por decidir final e completamente, enquanto que, para nós, a canonização das palavras é assunto encerrado). Desde os 1os Séculos foi Reconhecido e] Desde a Reforma foi RE-confirmado o Cânon dos CONTEÚDOS (as Exatas PALAVRAS) dos Livros da Bíblia. Portanto, o assunto está encerrado, fechado! Ah, amados irmãos, é sabido que já traiçoeiramente se insinuavam uma ou outra corrupção da Palavra de Deus mesmo durante a vida dos apóstolos, no século I. Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. (2 Coríntios 2:17). Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. (2 Tessalonicenses. 2:2). Livros falsificados quer totalmente (como a de Hermas, de Barnabé, etc.), quer parcialmente, já tentavam se insinuar nas igrejas, mesmo durante a vida dos apóstolos! Que ousadia.  Mas ninguém pode deixar de ver e se esquivar de reconhecer que todas estas corrupções do século I e todas as poucas corrupções subseqüentes foram totalmente rejeitadas pela massa das igrejas! Particularmente, os textoS  dos pouquíssimos manuscritos alexandrinos (séculos IV em diante) em que todo o TC se edifica foram totalmente rejeitados  pelo total da enorme massa das igrejas e jamais foram copiados e usados para qualquer coisa. (Usamos o plural "textos" porque cada um destes manuscritos alexandrinos difere terrivelmente dos outros, em muitos milhares de pontos! Diferem mais entre si do que diferem do TR!!!...). Assim, podemos dizer que, logo no mais tenro início, no primeiro e segundo século do Cristianismo, ocorreu a canonização (no sentido de "reconhecimento informal e consensual , pela grande massa das igrejas locais fiéis") tanto de quais os 27 LIVROS que compunham o NT. Como também de quais as PALAVRAS exatas que compunham cada um destes 27 livros. Também podemos dizer que, ao final do século IV, ocorreu a canonização (no sentido de "declaração formal e oficial da grande massa de igrejas locais, mesmo que já não totalmente locais e nem todas fiéis, posto que o Romanismo já se desenvolvia, Roma já se impunha, ainda que o Romanismo ainda tivesse muito em que degenerar"). Tanto de quais os 27 LIVROS que compunham o NT. como também de quais as PALAVRAS exatas que compunham cada um destes 27 livros. Finalmente, também podemos dizer que, após a invenção da Imprensa, e no início do século XVI, com o maravilhoso movimento de Deus trazendo a inigualadas Reforma, ocorreu a RE-confirmação do Cânon dos conteúdos (as exatas PALAVRAS) dos 39 livros do VT e 27 do NT (por UNANIMIDADE de TODAS as igrejas "protestantes" de TODAS as nações raças e povos!!!). Ah, irmãos, desde os primeiros séculos e desde a Reforma está definitiva e completamente fechado o Cânon das exatas PALAVRAS das Escrituras, em Hebraico-Aramaico e em Grego, tanto quanto está fechado o Cânon de quais são os 66 LIVROS que formam a Bíblia!. É tão impensável e intolerável levantarmos dúvidas (seja através de colchetes ou de notas de rodapé, seja direta e expressamente) sobre uma sequer das palavras do Texto Massorético de Ben Chayyim mais o Textus Receptus (mais particularmente, aquele usado pela KJV1611),  omitirmos ou modificarmos tal palavra, quanto fazermos a mesma coisa em relação a um dos livros da Bíblia. O "TEXTO CRÍTICO" (TC) de Westcott - Hort e seus Seguidores. Lamentavelmente, nestes dias de apostasia, crentes (muitos deles sinceros, mas inadvertidos) começaram a adotar alguma forma de TEXTO ALEXANDRINO-MODERNISTA (TAM) (também chamado Texto Crítico, TC). Ele representa poucos (quase nunca mais que 6, usualmente uns 2 ou 3, muito freqüentemente só 2 ou 1, às vezes ZERO!) manuscritos com rasuras e de evidente qualidade muito inferior, oriundos da apóstata Alexandria! Por exemplo, a leitura do TTC em Marcos 16:9-20 está em cerca de 1796 dos cerca de 1800 manuscritos que contêm este evangelho, enquanto a leitura do TC (omitindo esses 12 versos) está em apenas 4 manuscritos, devendo 2 deles ser radicalmente desprezados por serem inegáveis fraudes grosseiras (Sinaiticus e Vaticanus, ver, e devendo 1 (o manuscrito 2386) dos 2 restantes também ser desprezado, por ser cópia direta filhote do Sinaiticus. Assim, a maioria é de 1796 contra. Basicamente, o TAM se baseia em apenas manuscritos: os corrompidos Sinaiticus (ou Aleph) e Vaticanus (ou B), com preponderância para o último. Os manuscritos deste pequenino grupo discordam mais freqüentemente e mais gravemente entre si do que discordam do TTC! (Algumas vezes cada um discorda inaceitavelmente até mesmo de si próprio). Dr. F. H. A. Scrivener, que em 1864 publicou "A Full Collation of the Codex Sinaiticus”, testificou, a respeito do Sinaiticus: "O Códice é coberto com alterações de um caráter obviamente corretivo – devidas a pelo menos dez diferentes revisores, alguns deles [os revisores] sistematicamente se espalhando sobre CADA página, outros ocasionalmente, ou limitados a porções separadas do manuscrito, muitos destes sendo contemporâneos ao primeiro escritor, mas a maior parte [dos revisores] vivendo no sexto ou sétimo século". Sobre o Vaticanus, Burgon testificou: “A impureza do texto exibido por estes códices [Sinaiticus e Vaticanus] não é uma questão de opinião mas sim de fato. ... [Contando-se] SOMENTE NOS EVANGELHOS, o códice B (Vaticanus) deixa de fora palavras ou inteiras cláusulas não menos que 1491 vezes. Em cada página, ele tem traços de transcrição sem cuidados. ... eles [os manuscritos A, B e C] são três das mais escandalosamente corrompidas cópias existentes ... [exibindo] os mais vergonhosamente mutilados textos que podemos encontrar em todo a terra” (“ em " True Or False?” pp. 77-78) Do Sinaiticus, do Vaticanus, e das teorias textuais que exaltam estes manuscritos, o brilhante John Burgon, depois de décadas de vigilante e solitário labor nos pálidos cantos das bibliotecas da Grã Bretanha, Europa e Egito, testificou: “Quando nos aplicamos inicialmente a estes estudos, muitos anos atrás, ... em qualquer direção para a qual nos voltássemos, éramos deparados com a mesma terminologia confiante: ‘os melhores documentos’, ‘os manuscritos primários’, ‘as autoridades de primeira classe’, ‘a evidência primitiva’, ‘a antiga palavra escrita’, e assim por diante: descobrimos que, invariável e exclusivamente, esta terminologia referia-se aos códices Aleph [Sinaiticus] ou B [Vaticanus], códices C ou D [dois manuscritos similares]. Não foi até que laboriosamente fizéssemos a colação destes documentos para nós mesmos que nos tornamos conscientes do verdadeiro caráter deles. Muito antes de chegarmos ao final da nossa tarefa (e ela nos ocupou, mesmo que não ininterruptamente, por oito anos) nos tornamos convictos de que os supostos ‘melhores documentos’ e ‘autoridades de primeira classe’ estavam na realidade entre os piores [de todos os manuscritos do mundo].  “Uma diligente inspeção de um vasto número de textos mais recentes, espalhados através das principais bibliotecas da Europa, e a colação exata de alguns deles, nos convenceram ainda mais de que: a veneração geralmente exigida e prestada a B [Vaticanus], Aleph [Sinaiticus], C e D não é nada mais senão uma fraca superstição e um erro vulgar; a data de um manuscrito nada diz da sua essência mas é sim um mero acidente do problema; [3] os textos mais recentes ... em incontáveis ocasiões, e como uma regra, preservam aqueles delicados contornos e minúsculos refinamentos que observamos constantemente que os ‘antigos unciais’ aniquilaram. E daí, ascendendo a uma inspeção sistemática do inteiro campo da Evidência, encontra razões para suspeitar mais e mais da sanidade das conclusões às quais Lachmann, Tregelles e Tischendorf tinham chegado. “Em paralelo, parecemos ter sido levados (como se pela mão) a discernir claras indicações da existência de ‘um caminho mais excelente’  para nós [trilharmos]” (“Revision Revised”, pp. 337,338). Suspeitamos que estes dois manuscritos [Sinaiticus e Vaticanus] devem sua preservação exclusivamente ao seu comprovado mal caráter; esta [comprovada má qualidade] fez com que o segundo deles eventualmente encontrasse seu caminho até uma esquecida prateleira da biblioteca do Vaticano, enquanto o outro, depois de exercitar a engenhosidade de diversas gerações de corretores criticistas, eventualmente foi jogado na cesta de lixo-papel, no convento aos pés do Monte Sinai. Tivessem estas cópias [Vaticanus e Sinaiticus] sido de mediana pureza, elas teriam há muito compartilhado o inevitável destino dos livros que são intensamente usados e altamente apreciados: a saber, eles teriam caído em desintegração [física, devida ao uso] e teriam desaparecido de vista." ("Revison Revised", p. 319). Quanto a Westcott e Hort, os pais de todas as centenas de traduções TAM que ganham rios de dinheiro mundo afora, eram sacerdotes anglicanos descrentes, e perdidos (nem todos anglicanos o são), eram idólatras, mariólatras, advocantes da volta a Roma, duvidadores da Bíblia e da sua inspiração e preservação (perfeita preservação, como nós cremos), eram comunistas, evolucionistas Darwinistas, racistas, invocadores de espíritos (demônios!), fundadores de um centro espírita (demonismo!), armadores de esquemas e traições-mentiras para conseguirem seus intentos. Maiores detalhes em Note que o texto dos corrompidos manuscritos alexandrinos foi completamente rejeitado pela multidão incontável das igrejas cristãs (mesmo as infiéis Grega Ortodoxa e Romana), por quase 1900 anos, até que, introduzidos por Westcott-Hort em 1880, começou a levedar no século XX. RESUMO: Deixe Deus lhe falar ao coração! Choque-se com os ataques à Sua Palavra! Encha-se de santa indignação! Tome uma posição, mesmo contra a "recente tradição", a pressão de alguns de sua igreja ou denominação:   Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. (Js 24:15). Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. (1 Sm 15:22). Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição? (6) E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. (Mt 15:3, 6). Se sua denominação adotou recentemente a "nova tradição" de uma bíblia não baseada no TR, volte à Bíblia da tradição mais antiga, a Bíblia da Reforma, Bíblia do TR. Volte à Bíblia que Deus tem preservado em uso ativo pelos fiéis através dos séculos, abandone a Bíblia que os homens estão "restaurando" continue com a fiel escritura. CONCLUSÃO Este trabalho tem uma importância impar para os amantes das Sagradas Escrituras (Bíblia). Seu conteúdo mostra a sua autenticidade e sua veracidade. Incluindo provas históricas, culturais, sociais, arqueológicas, de que a Bíblia é o livro que sobrevive todas as épocas, de forma imutável, indiscutível, irrefutável, que fielmente é a palavra de Deus. A Bíblia é a fonte de iluminação para todos aqueles que desejam viver um ministério aprovado por Deus, todos os que buscam  conhecimento das escrituras terão sucesso em tudo o que fizer.   “A Bíblia indubitavelmente é a palavra de Deus” BIBLIOGRAFIA Mcdoewell, Josh – EVIDENCIA QUE EXIGE UM VEREDITO. ED. Candeia. SP Tognini, Enéas – O PERIODO INTERBIBLICO. ED. louvores do coração. SP Laérton, José – APOSTILA   Bibliologia-PreservacaoTT/ solascriptura-tt.org PreservacaoTT/MajorityTextMovingAwayFromPreservedScripture- oud.htm.   CristoRessuscitouLiteralmente-MasTCAdultera-Helio.htm  Novo dicionário bíblico – NDC. ED. VIDA NOVA      Pr. Edivaldo Pereira                                  

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