IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O QUE E A CRISTA DO BRASIL?


O QUE É A CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

3. PECULIARIDADES PRÓPRIAS DA CCB
a.) não tem mecanismos formais para comunicação, exceto uma circular bimensal que anuncia as datas e locais dos próximos batismos. Não distribuem folhetos, revistas, jornais.
b.) tem um único manual de procedimentos intitulado “Reuniões e Ensinamentos” datado de 25,26,27 de março de 1948 e “Pontos de Doutrina e da Fé Que Uma Vez Foi Dada Aos Santos (VII edição)
c.) nega possuir hierarquia
d.) não possui registros de membros
e.) não faz coleta pública nas reuniões
f.) o membro da CCB vai ao templo em média três vezes por semana
g.) a ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão e partido com a mão e também com um só cálice
h.) orações só de joelho
i.) proibição taxativa de assistir cultos de outras igrejas
j.) batismo em nome de uma quaternidade e como sacramento
l.) osculo “santo” só dado na despedida do culto ou em caso de viagem, sempre entre irmãos e entre irmãs entre si.
m.) cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB deve também abster-se de participar de festas de casamentos de pessoas não pertencentes à CCB, sob a alegação de participar de coisas sacrificadas aos ídolos
n.) cerimônias fúnebres são proibidas nos templos
o.) proibidos os cultos de vigília de fim de ano
p.) pedidos de oração por estranhos só são atendidos se o Espírito Santo determinar
q.) uso imoderado de bebidas alcoólicas
r.) negação do cargo de pastor e respectivo salário
s.) negação do dízimo como contribuição cristã
t.) proibidos trabalhos de evangelização nas ruas, praças, etc
u.) blasfêmia contra o Espírito Santo e a prática do adultério
v.) proibição de os próprios crentes fotografarem durante os cultos. Só permitido por estranhos.
4. DÍZIMOS E OFERTAS:
Segundo o ensino do “Manual de Procedimentos (ou Pontos de Doutrina e da Fé...), p.17,18 a lei dada por Deus a Moisés está dividida em três partes ou três leis: civil, moral e cerimonial. A lei cerimonial com suas ordenanças foi cumprida... “e como conseqüência o dízimo como parte dessa lei cerimonial foi abolido. Não mais pertencer às exigências que devem ser atendidas pelos cristãos.
Refutação: Não há base bíblica para a divisão da lei em 3 partes. É apenas artificial tal divisão. A lei dada por Deus a Moisés e um todo, uma unidade (Gl 3:10,11). Essa lei findou na cruz (Cl 2:14-17). Entretanto, para as pessoas afeitas ao estudo da Bíblia é fácil descobrir que o dízimo foi dado antes. O dízimo se prova dentro do Novo Testamento, ou melhor dizendo, dentro da nova aliança (Hb 8:6-13). Vejamos:
a.) o dízimo de Abraão é relatado em Gn 14:18-20 e repetido em Hb 7:4-6. É a primeira vez que aparece a palavra dízimo na Bíblia. A lei foi dada só 430 anos depois de Abraão Gl 3:6-9. Não havia mandamentos para o dízimo. O dízimo nasceu da espontaneidade de Abraão. Se nasceu na voluntariedade de Abraão 430 anos antes da lei, certamente que o dízimo não é criação da lei. Um paralelo entre Abraão e o cristão é Melquisedeque e Jesus nos ajudam a entender melhor a questão do dízimo.
Abraão é chamado de pai da fé (Rm 4:16; Gl 3:7-9). Logo os cristãos de todo o mundo são filhos de Abraão.
Melquisedeque, por sua vez, é um tipo de Jesus Cristo (Hb 7:1-3). O sacerdócio de Cristo tem a ver com o sacerdócio de Melquisedeque (Hb 7:17:21) e é um sacerdócio eterno.
Logo, Abraão reconhece a superioridade de Melquisedeque, e dá-lhe o dízimo de tudo (Gn 14:20)
Melquisedeque não recusa. Aceita e dá sua bênção.
Assim, o crente (filho de Abraão) recebe a bênção de Cristo (Melquisedeque).
A lei já passou (Rm 6:14; Ef 2:11-14; Rm 10:4)
b.) Uma segunda razão para o pagamento do dízimo está no parecer de Jesus em Mt 23:23. O Senhor Jesus ensina que o mais importante da lei - o juízo, a misericórdia e a fé. Estas coisas devem ser praticadas, sem a omissão do dízimo da hortelã, endro e cominho”. É certo que Jesus não era contra o dízimo, mas a favor dele. Alega-se que Jesus estava se dirigindo aos fariseus hipócritas e não aos discípulos. É verdade, mas perguntamos, qual o crente que pode dispersar a prática da justiça, da misericórdia e da fé? Pode existir cristão sem fé? (Hb 11:6; Rm 10:17; Ef 2:8-10).
Mas, se por um lado a CCB condena o sistema de contribuição - o dízimo - e a coleta pública, estabelece vários tipos de contribuição que vão pesar mais do que o dízimo bíblico. Publicamente não fazem coletas, de modo que a pessoa que lá adentra pela primeira vez tem a impressão de que na CCB não se fala em dinheiro. Funciona tudo como com as Testemunhas de Jeová que fazem convites ao povo em geral e imprimem nos seus folhetos, “NÃO SE FAZ COLETA”. O certo é que já a fizeram de porta em porta quando venderam suas revistas.
Assim, também, na CCB há as seguintes ofertas:
1. Oferta de Piedade:, é uma contribuição para os pobres da CCB.
2. Oferta para Compra de Terrenos: aquisições de propriedades.
3. Oferta para Fins de Viagem: destina-se ao custo das viagens dos anciãos.
4. Oferta para Conservação de Prédios: Trata-se de contribuição para reformas de prédios e afins.
5. Oferta de Votos: Quando alguém testemunha em resultado de uma bênção recebida, dá a sua contribuição como o católico quando faz promessa aos santos. Como se recolhem essas ofertas se não são feitas publicamente? Tudo é colocado na mão do porteiro, logo na entrada da casa de oração, onde os envelopes indicam o destino que se deve dar ao dinheiro. É assim que, hipocritamente, fazem-se contribuições mais numerosas e mais pesadas do que o dízimo, mas de modo oculto para os de fora. O que é coleta? Coleta é o ato de coletar dízimos e ofertas. (I Co 16:1-3). Deve ser feita de modo claro como se lê em Lc. 21:1-3 e não às escondidas.
5. BATISMO COMO SACRAMENTO E EM NOME DE UMA QUATERNIDADE
O “Manual de Procedimentos” (ou Pontos de Doutrina e Fé)., já mencionado, estabelece: “Este Sacramento se exerce por imersão... “EM NOME DE JESUS CRISTO” ... e de acordo ao Santo Mandamento: ‘EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO” (p. 7).
Refutação: Em primeiro lugar, analisemos a declaração de que o batismo é um sacramento. Pergunta-se, o que significa a palavra sacramento? Entende-se sacramento como um sinal exterior que concede a graça de Deus à alma. Atribui-se lhe um valor “ex opere operato” ou por natureza, como atos de magia infalível. A palavra sacramento não é bíblica. A Bíblia só se refere a ordenanças de Jesus, aliás, duas, sendo uma delas o batismo e a segunda a Ceia do Senhor. São ordenanças simbólicas, sem qualquer poder sobrenatural de comunicar qualquer graça especial (At 8:37; 2:41-42; Rm 6:3,4; I Co 11:23-26. O Batismo não muda a natureza do pecador. Quem regenera e o Espírito Santo quando a pessoa se arrepende dos pecados e crê em Jesus (Tg 3:5-7; I Pe 1:18-19). Ainda mais o batismo não lava pecado e sim o sangue de Cristo (I Jo 1:7; Ap 1:5; 5:9-10) A salvação é pela fé (Jo 3:16; 36; At 16:30,31; Mc 16:15-16.) Em segundo .lugar, a fórmula batismal “Em nome de Jesus Cristo... e de acordo com o santo mandamento “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Qual das duas é a correta? É lógico que a de Mt 28:19. A fórmula adotada pela CCB é uma fórmula quaternária, onde aparece duas vezes “Jesus Cristo” e “o Filho” que se trata da mesma “Pessoa”, mas repetida duas vezes. Em Atos 2:38 não se está referindo à fórmula batismal, mas Pedro está citando que a ordem que ele dava para os novos crentes se batizarem tinha partido de Jesus na hora de sua despedida em retorno ao Pai (At 1:7-9). Como podia Pedro, 10 dias depois da ordem de Jesus em Mt 28:19, agir de modo tão diferente alterando a fórmula batismal?
Entende-se pois que a fórmula batismal é a de Mt 28:19, mas a autoridade para realizar-se o
batismo dentro dessa fórmula, partiu de Jesus (At 2:38)
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Pergunta-se, “Porque crentes de várias denominações tradicionais, às vezes com dezenas de anos ligados às suas igreja, ao assistir apenas um culto na CCB abandonam de vez sua denominação e se unem a CCB, aceitando o rebatismo nas águas, alegando tais crentes “agora possuir toda verdade”.
O que se deu de tão excepcional que os levou a agir assim tão drasticamente depois de vários anos em suas igrejas? Qual o segredo existe na CCB que leva pessoas que pareciam tão firmes mudarem assim repentinamente de igreja? Qual a força de atração da CCB? Uma coisa é certa: não foi a descoberta de alguma doutrina genuinamente bíblica que os levou a agir assim. Isto afirmamos porque é notório que os anciãos da CCB não conhecem a Bíblia. Proíbem mesmo seu estudo sob a evasiva de que “a letra mata” (2 Co 3:6). Então o que houve?
1. O TIPO DE CULTO
O tipo de culto que se realiza nos templos da CCB é caracteristicamente diferente de todos os tipos de culto realizados em outras denominações evangélicas. O culto que lá se realiza desenvolve-se da seguinte maneira:
O ancião lê a história de uma das curas milagrosas relatadas na Bíblia e aplica-a às necessidades da congregação: “tem irmão aqui hoje que acha que não tem mais esperança, não tem mais jeito. Chegou aqui abatido e triste, mal criou ânimo para chegar à congregação. Mas Deus te diz nesta noite, “Tem animo porque vou fazer uma obra na tua casa”. Os vizinhos podem achar isso impossível, os parentes podem estar se rindo de você, o médico pode já ter desenganado, mas quando Deus promete, ele cumpre. Fique em comunhão que o irmão vai ver a poderosa mão de Deus.”
Outro exemplo:
“Aqui tem uma irmã que discutiu com seu esposos por causa da arrumação de sua casa, preocupada com cortinas, vasos de flores da sua nova moradia. “O Senhor diz que não faça isso”. Não deve permitir que as coisas materiais venham perturbar a harmonia do lar”.
Outro exemplo:
Você irmão que tem trabalhado nesse ramo de negócio, e que não está indo bem, não se desespere. O Senhor vai dar um jeito. Vai arranjar um outro tipo de negócio mais rendoso”.
E assim sucessivamente, o membro da CCB sai do templo com a convicção de que “O Senhor falou comigo esta noite”. De modo que, quando se dirige ao templo da CCB o crente não vai escutar uma pregação ou ensino baseado na Bíblia, porque a Bíblia é apenas usada para pretexto para uma série de adivinhações. O certo seria ir buscar orientações da Bíblia: Jo 17:17; Sl 119:105, 130. E como se prepara o ambiente para essas “revelações” como se fossem dadas pelo Espírito Santo? Ao entrarem no templo, os crentes comunicam seus pedidos de oração ao porteiro, que anota o número de pedidos de tipos diversos num cartão próprio, posteriormente entregue ao ancião que dirige o culto. Os pedidos são classificados em poucas categorias que correspondem a temas básicos da vida do crente e refletem os dilemas das classes pobre do brasileiro. As categorias são as seguintes: tribulações e suas causas, enfermidades, viagens e testemunhados. Ainda existe a categoria de acidentes. As viagens são de grande importância na CCB e é objeto de constante interesse por parte dos membros. Antes de empreender uma viagem, o membro pede direção divina de que determinada viagem deve ser feita, e pode ser realizada com segurança. Essa confirmação vem através de algum ponto de pregação, “Tem irmão aqui que pretende empreender uma viagem à sua família em outro Estado. O Senhor diz ao seu servo que não faça essa viagem já. Espere mais um tempo.”
Depois de recebidos pelos porteiros, os pedidos de oração são entregues ao ancião, que apresenta as várias categorias dos pedidos à congregação a fim de serem lembrados na oração. No cartão que o porteiro entrega ao ancião consta o número de pedidos de cada tipo, mas este dado não é relatado à congregação. Resultado: O fundamental para o sucesso da reunião é o papel do ancião que funciona como advinho ou oráculo. E assim, o membro vai à casa de oração procurando iluminação sobre determinada decisão, e na hora da palavra o pregador, embora não conhecendo individualmente cada caso de dúvida do crente, dá uma palavra que ele julga ser a resposta à sua ansiedade e o crente retira-se com a convicção que expressa ao demais, “O Senhor falou comigo nesta noite”.
Nada pode ser planejado. Tudo deve funcionar improvisadamente. A tal ponto que, os membros da CCB costumam se dirigir a crentes de outras igrejas, dizendo: “Na CCB a nossa comida espiritual é quentinha. Sai na hora. Enquanto sua comida é amanhecida”.
Tal situação é decorrente da falsa interpretação de Mt 10:19,20 - “... não cuideis em como ou que haveis de falar, porque naquela hora vos será concedido o que haveis de falar; visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em vós.” Como disse um pregador: “Possuir o Espírito Santo e não ter conhecimento bíblico, conduz ao fanatismo”. E é isso o que acontece na CCB. A falta de conhecimento bíblico leva os crentes a buscar outras fontes de inspiração como adivinhação, condenada pela própria bíblia em Dt 18:9-12; Jr 14:14; Ez 13:1-10. O Espírito Santo que inspirou a Bíblia (2 Pe 1:20-21), também nos faria lembrar das palavras de Jesus (Jo 14:26; 15:26; 16:26). não seria “horoscopia” evangélica? Da forma como as pessoas buscam direção através de horóscopos, os crentes da CCB buscam direção em “mensagens proféticas” espúrias, dadas por homens que de antemão tomam conhecimento da situação do auditório para “profetizar”: “Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa; adivinhação; vaidade e engano do seu íntimo é o que eles vos profetizam” (Jr 14:14). Tal convicção de que “o Senhor falou” ou “o Senhor não falou” é tão impressionante entre os crentes da CCB que obedecem com mais prontidão a palavra “profética” do que a Bíblia (Jo 5:39,40; 2 Tm 3:16-17).
2. DADOS HISTÓRICOS:
Em março de 1910 vem ao Brasil, Luiz Francescon, nascido em 20 de março de 1866, em Cavasso Nuevo - Província de Udine, Itália, dando início ao trabalho na cidade de Santo Antônio de Platina, estado do Paraná. Em fins de junho do mesmo ano vem a São Paulo e, poucos dias depois, batiza 20 pessoas provenientes de igrejas como Presbiteriana, Batista, Metodista, e um Católico, apenas. Com isso se vê a tendência proselitismo da igreja recém formada. Uma das práticas mais comuns dos crentes da CCB é visitar os novos crentes de outras igrejas. Qual o assunto logo de início nessa visita? O combate à forma de contribuição, o sistema de dízimo, inoculando na mente do crente recém convertido que terá de desembolsar 10% de seus ganhos para a igreja, da qual se tornará futuramente membro e que na CCB não há tal exigência. Afirma mais que tal contribuição irá para o bolso do pastor, que não trabalha e vive como um parasita às custas da igreja.

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