OS CRENTES DO DESERTO
Texto base: Deuteronômio, capítulos 8 a 12
Em Deuteronômio, capítulos 8 a
12, há uma descrição do estilo de vida do povo de Israel no deserto, bem como
uma explicação do motivo de sua peregrinação durante quarenta anos. Esse estilo
de vida serve como advertência para nós atualmente. Leia 1Co 10.1-6.
Como podemos desagradar a Deus?
Simples, não entrando em Canaã. O propósito de Deus não foi tirar o povo do
Egito para fazê-lo morrer no deserto. O alvo de Deus era Canaã. Contudo, por
causa da incredulidade não puderam chegar até lá. Também desagradamos a Deus
quando vivemos fora do seu propósito para nós.
Existem três estágios
relacionados ao estilo de vida do homem no âmbito natural e no espiritual. Em
I Co 2.14-15
podemos encontrar essa descrição:
1. O homem natural vive no Egito;
2. A crente carnal peregrina no deserto;
3. O crente espiritual conquista Canaã.
Durante 400 anos o povo de Israel
foi escravo no Egito, mas se apegavam a promessa de Deus de que os livraria de
lá (Gn 14.13-14).
Quando Adão transgrediu,
tornou-se escravo de Satanás. Certamente, isso não fazia parte do plano de
Deus, bem como não era da vontade de Deus que o seu povo permanecesse no Egito,
sob a tirania de Faraó.
Deus envia Moisés, e ali é
estabelecida a Páscoa. Compartilhar: Recapitule a história. Qual foi o
significado desse sacrifício? Nas Escrituras, Canaã não tipifica o céu, antes
ilustra o próprio Cristo vivendo agora mesmo, a sua vida vitoriosa. Ele não
apenas morreu em nosso lugar por causa daquilo que temos feito, mas também
ressuscitou para apropriar-se daquilo que somos. Ele morreu e ressuscitou para
nos dar o seu poder em troca da nossa debilidade; a sua sabedoria em troca da
nossa insensatez; a sua paz em troca dos nossos conflitos, e a sua alegria em
troca da nossa tristeza. Isto é Canaã.
Compartilhar: O que a Terra das Promessas
tem a nos oferecer? Como podemos usufruir das bênçãos de Canaã? Então, qual é a
necessidade do deserto? Esta é a tragédia que assola a Igreja hoje, da mesma
forma como assolou o povo de Israel no deserto durante 40 anos: muitos ainda
estão lá… vagando sem rumo. Eles passaram a vida toda no deserto, vivendo em
pobreza que eles mesmos se impuseram, pois Deus já lhes havia dado a terra.
Porém, não creram.
O deserto é uma figura dos
crentes carnais, citados no Novo Testamento. O crente carnal é aquele que foi
redimido, mediante a fé em Cristo, recebeu o dom do Espírito Santo, mas ainda
vive numa pobreza espiritual que a si mesmo impôs, debaixo das sutis
influências de um adversário já derrotado – a carne. À semelhança do povo de
Israel, o crente carnal não usufrui nem das panelas de carne do Egito, nem do
trigo e do mel de Canaã – ele está abandonado no deserto.
O deserto é algo inevitável em
nossas vidas, à medida que todos nós fomos crianças na fé. Todavia, viver toda
uma existência no deserto é anormal. Lembram-se dos espias que foram observar a
terra? Recapitulem a história.
O deserto é uma conseqüência
da incredulidade. Sempre que rejeitarmos a Palavra de Deus, seremos lançados no
deserto. O tempo de nossa permanência lá depende exclusivamente de nós.
Compartilhar: Você concorda que
depende de cada um, viver ou não no deserto? Como você se encontra hoje? Em que
estágio? Na próxima semana veremos quais são as características da vida no
deserto.
Pastor Edivaldo Pereira de Souza
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