IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O NOVO LIVRO DO PR. EDIVALDO PEREIRA


DAS DISPENSAÇÕES A VIDA ETERNA
Introdução
Para esclarecer melhor aqueles que se dedicam ao estudo da Bíblia, a palavra de Deus.
Através deste trabalho que o Deus dos céus me inspirou a escrever eu quero trazer aqui alguns esclarecimentos relacionados a as dispensações e sua trajetória até chegarmos à vida eterna, escrita de uma maneira simples e fácil de assimilar o seu conteúdo escrito, então vai esclarecer um pouco sobre as sete dispensação Tal como: Inocência, Consciência, Governo Humano, Patriarcal, Lei, Graça e o Milênio.
Quero da mais ênfase as três ultimas, pois elas são escatológicas principalmente o milênio.
Dispensação o que significa; é um período de tempo em que o homem é experimentado, em relação a sua obediência a alguma revelação especial da vontade de Deus tanto Permissiva como diretiva.
Veja as sete dispensação:
Dispensação da Inocência
                      Dispensação da Consciência
          Dispensação do Governo Humano
          Dispensação Patriarcal
          Dispensação da Lei
          Dispensação da Graça
          Dispensação do Reino (Milênio)
          Estudaremos cada uma delas, inserido em todo o contexto das dispensações citadas, e terá uma boa parte da escatologia Bíblica.
          O que significa escatologia? Doutrina das ultimas coisas, estuda o fim do mundo presente (Escaton) e o mundo vindouro.





          Para falar das dispensação temos que falar um pouco da origem e do caos da terra.
          Antes de entrar no assunto referente à dispensação, quero comentar um pouco o versículo dois do Capitulo 1 do livro do Genesis. Veja o que diz o texto: “A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo; e o espírito se movia sobre a face das águas.”.
          Ouve-se muitas pessoas dizer que o primeiro pecado ocorreu no céu. Isso não é verdade, pois o céu nunca foi profanado ou maculado por nenhum mal que se possa imaginar. O primeiro pecado aconteceu na terra na rebelião de lúcifer, veja o que diz Isaias 14:13 ”E tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei da banda dos lados do norte.” Se o primeiro a pecar foi lúcifer, então ele pecou quando estava na terra, e não no céu por que quando ele disse “eu subirei” dá-se a entender que ele estava na terra.
          Então se estava na terra, em que parte da terra ele estava e o que fazia lá? É justamente neste ponto onde queremos chegar. Veja o que diz Ezequiel Ez. 28:14”Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci, no monte santo de Deus estavas, nomeio das pedras afogueadas andavas.” Mas no versículo 13 veja o que diz o profeta: “Estavas no Éden, jardim de Deus, veja que depois de analisarmos os textos de Ezequiel”. 28:13-14 e Isaias. 14:13-16 tiramos a conclusão que em Ezequiel 28 o rei de Tiro é o alvo da profecia, e que lúcifer esta sendo personificado neste rei profano e orgulhoso.
          Pelo que depredemos da Bíblia o Éden do capitulo 28 e verso 13 de Ezequiel, é o mesmo Éden de Adão no capitulo 2 e verso 8 de Genesis veja o que diz “E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente: e, pois ali o homem que tinha formado.” O Éden referido por Ezequiel é o anterior ao de Adão.
          “Em Genesis esta escrito” Ora, e plantou o Senhor Deus um jardim no Éden. Se Moises disse no Éden então o Éden já existia.
          O jardim de Ezequiel 28:13 é um reino mineral, onde há todas as pedras preciosas. Com o pecado de lúcifer, não somente este reino, mas toda a terra tornou-se um caos, ficando sem forma e vazia como é apresentada em Genesis 1:2. É difícil saber quanto tempo a terra ficou nessa situação.
          Um dia Deus reforçou a terra, e naquele jardim onde antes era a habitação de Lúcifer, o Senhor Deus plantou um jardim que ao invés de ser adornado de pedras, ele criou um verdadeiro pomar. Um dia Lúcifer ao passar por ali, viu que sua antiga morada esta sendo de outro.
          Observe que o pecado de Lúcifer se deu no momento e que ele se orgulhou de ser o era, conforme esta escrita em Ezequiel 28:17 e ai a consequência desse orgulho esta escrito em Isaias 14:14. Ele quis ser igual ao Altíssimo ao perceber o seu resplendor, e foi abatido ao mais profundo abismo.
AS DISPENSAÇÕES
          A dispensação da Inocência
          Seu inicio foi na criação e se estendeu até a queda de adão. Adão e Eva sua esposa eram como crianças, no que diz respeito a malicia e a maldade, ou seja, não tinha malicia. Esta dispensação terminou com o julgamento e expulsão do casal do Jardim do Éden Gn. 3:7, 24.
          Lugar de suplicio:
          A morte entra na raça humana após o pecado do homem. Ai temos que falarmos um pouco sobre o Hades que é citado no Antigo Testamento e no Novo Testamento, antes de falarmos sobre a segunda dispensação.
          No presente texto iremos focalizar algumas similaridades da palavra “Hades” e seus equivalentes, tais como: Inferno, Sheol, Geena, abismo, Queber, Abadom, Tártaro, poço do Abismo, Lago de Fogo, etc. Alguns desses termos são sinônimos, que traz uma clareza maior e um vislumbre para o significado geral.
Definição Geral
          “A palavra “Hades” se deriva do “iden”, para se ter um significado temos que ver o prefixo do negativo “a –” e, assim significa o invisível, seu sentido primário, segundo os lexinlinguisticos semíticos, leva o sentido de o “além” ou o” reino dos mortos. Nos escritos de Homero (poeta cego da mitologia grega) Hades, ocorre (na forma de Aides) como nome próprio de deus de outro mundo. No conceito bíblico porem, especialmente no AT, Hades ocorre mais de 100 vezes, na maioria das vezes para traduzir o hebraico “Sheol”, o mundo subterrâneo que recebe os mortos.
          É uma terra de trevas, onde não há lembrança de Deus conf. (Jô 10:21, 22 Sl. 6:5; 30:9; Pv. 1:12; Is. 5:14).
          No NT Hades ocorre dez vezes, e isto somente em Mateus, Lucas, Atos e Apocalipse. Nos demais escritos ocorrem outros termos, tais como Abismo, Inferno, Geena, Lago de Fogo, etc.
          No conceito bíblico da compreensão cristã, Hades jaz “dentro da terra”, de tal forma que há uma desdida para chegar até ele. (Mt. 11:3; Lc. 10:15; I Pe. 3:19). O coração da terra.
          Quando se aplica restritamente esta palavra Hades, nunca se refere a “sepultura”, como outros termos fazem em algum sentido especial; Hades é tomado sempre para descrever o lugar sombrio dos mortos (sem cristo), entre a morte e a ressurreição.
          Tem o sentido de escondido apalavra encontra-se em Mt. 11:23; 16:18; Lc. 16:23; At.2:27, 31; Ap.1:18; 6:87 esses textos tratam o Hades equivalente ao “Sheol” no AT.
          Antes da Ascenção de Cristo, as escrituras dão a entender que Hades consistia de duas partes: o lugar dos salvos e dos perdidos. A primeira parte chamada “paraíso” e o seio de Abraão, ambas as expressões vem do Talmu dos Judeus, mais foram empregado por cristo e Paulo, em Lc. 16:22;23;43; II Co.12:1-4 , respectivamente.
          Os mortos benditos estavam com Abraão, eram conscientes e eram consolados Lc. 16:25. Um homem que representava os perdidos no Hades era o rico de Lucas. Lc. 16:23. Ele estava consciente, senhor de todas as faculdades mentais, e em tormentos, etc.
          No que tange a sua mudança dissera C. I. Scofield declara o que segue: Hades de, pois da acessão de Cristo; no que diz respeito aos não salvos, escrituras não revela nenhuma mudança no seu lugar ou estado. No julgamento do grande trono branco, o Hades comparecerá julgado e passarão ao lago de fogo e de enxofre. (Ap. 20:13, 15).
Inferno
          A palavra em foco como termo designativo aparece 30 vezes na Bíblia dez no AT e vinte no NT. Entretendo, temos de dizer que a palavra inferno na bíblia é uma tradução de no mínimo três palavras. Sempre           que a palavra aparece no AT, trata-se sem exceção de sheol, descrevendo, o lugar onde os mortos permanecem até a ressurreição final. No NT, a palavra “inferno” aparece 20 vezes, mas no mínimo sete delas trata-se da tradução da palavra Hades, lá não somente será escuro, mas quem domina é as trevas mais profundas. Não haverá lugar que esteja tão distante de Deus, e nem mesmo o menor raio de luz chega até esse lugar, lá não tem nenhuma centelha de esperança, mas vivará em eterna separação de Deus, no lugar onde o salvador diz “ali haverá pranto e ranger de dentes”. Esse lugar é uma prisão tenebrosa veja o que diz em I Pe. 3:19 é como uma cidade que tem ferrolhos, Mt. 16:18; Ap. 1:18, tanto no AT como no NT, nunca tomam estas palavras: Inferno, Sheol e seus equivalentes, como detenção final dos perdidos, porem o Novo Testamento traz o segundo sentido que é Geena e Lago de Fogo.
Como termo teológico, este vocábulo descreve o estado de uma existência longe de Deus e da Bem-aventurança eterna.
          Veja os termos:
1º Fogo Eterno Mt. 25:41
2º Trevas Exteriores Mt. 8:12
3º Tormento Ap. 14:10,11
4º Castigo Eterno Mt. 25:46
5º Ira de Deus Rm. 2:5
6º Segundo Morte Ap. 21:8
7º Eterna destruição, banido da face do Senhor II Ts. 1:9
8º Inferno Lc. 16:23
          Alguém uma vez falando do inferno disse: “O inferno é uma necessidade moral universal. Sem ele os ímpios não se corrigiam e os justos não se arrependiam”.
O Sheol
          As escrituras usa também a presente expressão para denotar a parte do Hades onde ficavam ou para denotar aonde iam às almas dos falecidos.
          Antes da ressurreição de Cristo, todos os justos após a morte desciam ao paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do sheol. Entende-se que Ef. 4:8-10, indica a ocasião de mudança: subindo ao alto, levou cativo o cativeiro. Acrescenta-se imediatamente que Cristo, tinham primeiro, descido as partes mais baixas da terra, isto é a parte do Sheol que era o paraíso. Algumas versões equiparam sheol (mundo invisível) com Queber (sepultura), mas devemos ter em mente que não é a mesma coisa; Sheol vem sempre citando no singular, ao passo que Queber vem sem no plural. De acordo com os Rabinos, no AT, “Sheol” era o lugar para onde iam os mortos. Por isso muitas vezes vem a ser o equivalente apenas de tumulo ou sepultura, onde toca a atividade cessa; o termo para onde toda a vida humana caminha Gn. 42:38; Jô 14:13; Sl. 88:3. Para o homem natural que, necessariamente julga por aparência, Sheol não aparece ser mais que um tumulo, o fim e cessarão total, não somente das atividades da vida, mas a própria existência Conf. Ec. 9:5,10.
          As escrituras porem vai mais além e revelam ser Sheol não apenas um lugar, mais, sobretudo um lugar de pena II Sm. 22:6; Sl. 18;5; 116;3, onde os iníquos são lançados Sl. 9;17 e onde estão conscientes Is. 14:9-17; Ez. 32:21 assim concluo dizendo que o Sheol no Antigo Testamento é o Hades do Novo Testamento.
Queber
A palavra QUEBER (hebraica) que comumente é usada no Antigo Testamento é corretamente traduzida por sepultura ou cova, e tumulo. Assim podemos deduzir que, a palavra Sheol aparece sempre no singular.
A bíblia não se ocupa de Sheoles, mas de Sheol. Por outro lado, a palavra hebraica para designar sepultura ou sepulcro e mesmo Queber. Não há um único exemplo de uma alma descesse ao Queber ou de um cadáver fosse ao Sheol.
O Queber é o lugar do sepultamento de um corpo sem vida; o Sheol (é agora para os maus) o receptáculo do espírito que tem deixado o corpo. Queber abriga ou recebe cadáveres vemos isso 37 vezes (I Rs. 13: 30), enquanto que o Sheol jamais recebe corpos (com exceções de Coré e seu grupo, a besta e seu consorte).
As escrituras nos deixa a entender que há um Queber (sepultura) para cada individuo, 44 vezes (II Sm 3: 32; II Cr. 16: 14). O Sheol é sempre o lugar onde há muita gente. O homem coloca o corpo no Queber 33 vezes (II Sm 21: 14), mas somente Deus envia o homem ao Sheol (Lc. 16: 22,23).
O homem escava o Queber (Sepultura), seis vezes, mas jamais apalpa o Sheol.
O homem apalpa o Queber (sepultura). Cinco vezes, mas jamais apalpa o Sheol. (Gn 50: 5).
Concluímos, portanto que o uso da palavra Queber prova que ela significa sepultura, que acolhe o cadáver, enquanto que Sheol acolhe a alma do homem sem Deus, após sua morte.
O Abismo – poço do Abismo – Tártaro.
Assim como na terra e no mar, existe também no mundo invisível a “região abissal”. Este “abyssos” é realmente um adjetivo, com significado de “sem fundo”, “insondável”. Empregado isoladamente com o substantivo “gê” “terra” subentendendo, significa “lugar sem fundo”, e, portanto um Abismo. No grego da Septuaginta, a palavra representava as “profundezas primevas”, “oceanos primevos”, ou o reino dos mortos, ou ainda o mundo inferior. Ocorre 25 vezes na septuaginta, mormente para traduzir o hebraico “tehom”, isto é “o oceano primevo” (Gn. 1: 20) “aguas profundas”, Sl. (42: 7), o “reino dos mortos” (Sl 71:20).
O Judaísmo e até escritores helenistas conservaram o significado de “diluvio primevo” para Tehom. Esta palavra, no entanto, também representa o “interior da terra”.
O novo Testamento, esta expressão é equivalente a “Hades, Sheol” e outros termos que são traduzidos dentro do mesmo conceito. São palavra usada tanto pelos escritores do Antigo Testamento como do Novo Testamento.
Não só há alusão ao “Abismo”. Nas de um modo singular e específico, há também alusão ao “Poço do Abismo” (Ap. 9: 2). Alguns estudiosos traduzem a presente expressão por “Fenda do Abismo”, isto é, porque o termo grego (phear) tem esses sentidos.
Já entre os gregos o “Abismo ou Abyssaus” (grego) ou poço do Abismo, ou Tartaro e a escuridão onde esta localizada a prisão dos espíritos maus (Jd. 6). A passagem de Apocalipse 9: 2, não se referem apenas ao Abismo, mas ao poço do Abismo, isto é o mais interior da cova (Ez 32: 23); ali, pois por expressa ordem de Deus, estão aprisionados os poderosos que zombaram de Deus na “terra dos viventes”.
Ezequiel diz que sete nações desceram ali e que “seus sepulcros foram postos no mais interior da cova”. (Ez 32: 18,21).
Nas epistolas de Pedro e Judas, encontramos anjos ali aprisionados (II Pe 2: 4 e Jd 6) no conceito Teológico, bíblico, esse é um lugar chamado “região tenebrosa e melancólica, onde se passa uma existência consciente, porem triste e inativa”.
LAGO DE FOGO – SEGUNDA MORTE
O lago de fogo (Ap. 20:14) e seu equivalente da segunda morte devem ser tomados como sinônimo de “Geena”. É este o lugar onde o bicho não morre e o fogo nunca se apagam (Mc. 9: 46).
A palavre hebraica primitiva que descreve esse lugar o Antigo Testamento é “Tofete” (Is 30: 33; Jr 7: 31,32). Mas a palavra grega é “Geena” este lugar tenebroso tem vários sinônimos ou equivalentes:
O fogo eterno Mt 18:8; 25:41.
O fogo inextinguível Mt 3: 12; Mc 9: 44-48
O fogo e o verme Mc 9:48
A fornalha ardente Mt 13:42
O lago de fogo Ap 20:14
Fogo e enxofre Ap 14:10; 19:20; 20:10. De acordo com Genesis 19:14; Salmos 11:6; Ezequiel 38:22, este foi o castigo de Sodoma e Gomorra.
Nos elementos doutrinários; as trevas exteriores (Mt 8:12; 22:13;25:30); o acastigo eterno (Mt 25:46) etc.
Jesus empregou o termo Geena 11 vezes, sempre no sentido literal. Ali sempre havia fogo aceso, servindo dessa maneira para figurar o Lago de Fogo que arde eternamente. A palavra encontra-se em Mt 5:22,29, 30; 10:28; 23:15,33; Mc 9:43,45,47; Lc 12:5; Tg 3:6.
Em cada caso com exceção do ultimo, a palavra sai dos lábios de Jesus em solene aviso das consequências do pecado. Ali era o lugar onde era jogado o lixo. Isso corresponde a um lugar com mau cheiro, fumaça e odores de putrefação que se encontra fora das cidades. O significado do pensamento combina com as palavras de Jesus, quando descreve esse lugar (“onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga”).
RETORNO AS DISPENSAÇÕES.
Dispensação da Consciência
Esse dispensação começou no Genesis, e durou cerca de 0 a 1.656 anos A.C compreende desde a queda do homem até o diluvio. (Gn 7:21-22). Pela desobediência o homem chegou agora a ter um conhecimento pessoal e experimental o bem e do mal. Expulso do Éden, e posto sob a segunda Aliança, a Adâmica, o homem era responsável para fazer todo o bem que conhecia e se abster de todo mal que lhe cercava, e de aproximar-se de Deus mediante o sacrifício.
O resultado da segunda dispensação é declarada em Gn 6: 5 esta terminou com julgamento do diluvio, sobre o mundo dos Ímpios.
Dispensação do governo humano:
Esta dispensação começou em Genesis 8:20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do diluvio até a dispensação dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão (Gn 10:25; 11:10-19; 12:1). Noé era o pai do século pós-diluviano, do mundo presente.
Dispensação Patriarcal ou Promessa:
Esta dispensação teve inicio com a Aliança de Deus com Abraão cerca de 1.963 A.C, ou seja, 427 anos depois do diluvio. Sua duração foi 430 anos. Essa dispensação se estende de Gn 12:1 até Êxodo 19:8. Era exclusivamente Israelita.
Dispensação da Lei
Esta dispensação cerca de 1.430 anos. Do Êxodo do Egito até a Crucificação do Cristo. Ela teve inicio em Ex. 19:8 confirmado em Jo. 1:17 que diz “A lei foi dada por Moises” aqui começou a dispensação da lei; inicia-se no Sinai e termina no Calvário – do Êxodo a Cruz! (Rm. 10:4; Cl 3:24-25). Israel sempre violou a lei tendo como resultado o cativeiro e exílios, mas a dispensação.
Dispensação da Graça:
Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, tal qual Moises foi mediador da Aliança mosaica, assim Também foi o mediador da nova Aliança. (Hb 8:6; 9:15; 12:24). Com a vinda do Senhor a antiga Aliança terminou com Paulo afirmando e Rm 10:4; Cl 3:9. A Graça do Senhor nosso Deus em Jesus Cristo encontra os pecadores e os justifica, Perdão dos pecados Justificação e redenção Cl 2:13
Quero lembrar que a Graça não anulou a Lei antes cumpriu –a.
Os mandamentos como exceção do 4° (o Sábado) foram repetidos na nova Aliança.
A dispensação da Graça foi denominada indiretamente por Paulo como a plenitude dos Gentios Rm 11:25.
O MILENIO – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL E A IGREJA
Antes de abordarmos a sétima dispensação o (Milênio), abriremos aqui um intervalo para fazer um minucioso estudo sobre vários pontos, que as escrituras relatam, e são raramente comentados, mas são de grande importância.
Na dispensação da lei, encontra-se a representação do Templo, e é citado Daniel 9:24-26.
É a partir deste ponto é que vamos fazer nosso comentário.
Daniel tratando disso fala de “70 semanas”: “setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e do fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaura e para edificar Jerusalém, até o Messias, o príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas: as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra: estão determinadas assolações”. Dn. 9:24-26.
No ano de 445 a.C Artaxexes, entregou a Neemias a ordem de reconstruir Jerusalém. Ora calculando estas semanas, ou uma semana com sete anos, verificamos que o primeiro período de 49 anos nos levará ao ano de 396 a.C. (as sete semanas 445-396= 49 anos).
As setenta e duas semanas, ou seja, 434 anos, contando desde o ano 396 a.C. Levam-nos ao ano 32 d. C. sendo essa mais ou menos a data que segundo historiadores, nosso Senhor se apresentou aos chefes de Jerusalém no “domingo de ramos”, e foi rejeitado e crucificado aquela semana. Cumprindo – se em Lc. 23: 67-71( as sessenta e duas semanas. 396-434 -38+5= 33 (5 anos de diferença de calendário.) passando-se sete semanas mais sessenta e duas semanas, seria tirado o Messias.
O Messias foi tirado quando Jesus morreu, ressuscitou e subiu aos céus. Cumprindo-se esta parte. Faltou uma semana. Quando Jesus rejeitado pelo seu povo. Veio para o que era seu, seus não o receberam” Jo. 1:11, parou a contagem do tempo da profecia.
O relógio de Deus é o povo Judeu. Quando a nação israelita esta fora de seu plano, o relógio para.
Jesus disse: “o relógio de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que de seus frutos” Mt 21:43. Apareceu a igreja para todos os povos, como um parêntese na historia, que não foi vista pelos Profetas. Com a saída da igreja o relógio de Deus começa a trabalhar.
A ultima semana de Daniel é o intervalo entre as duas fases da vinda de Cristo; e é o tempo do governo do anticristo.
A prova de que Daniel fala de sete anos, é que a mesma profecia vem noutras passagens, empregando outras palavras que indicam anos em Dn. 9:26 “o príncipe que há de vir” faz um concerto por uma semana, e na metade da semana quebra o concerto, e é nessa ocasião que o anticristo persegue os Judeus.
A vinda de Cristo
1ª fase da segunda vinda
O arrebatamento da igreja
A vinda de Cristo Jesus tem uma Tríplice relação: a Igreja (para o arrebatamento) a Israel (para seu preparo em receber o Messias sete anos depois) e as nações (para o Milênio). A tríplice divisão natural é depreendida de I Tss 4:16 que expressa o significado do argumento quando diz:
O alarido (a Igreja)
A Voz do arcanjo (a Israel)
A trombeta de Deus (as Nações)
Em relação à Igreja. Para com a igreja, a descida do Senhor aos ares para ressuscitar os que dormem e transformar os crentes vivos é apresentada como constante expectação e esperança I Co. 15:51-52; Fl. 3:20; I Tss. 4:14-17; I Tm. 6:14; Tt. 2:13; Ap. 22:20.
Para Israel. Para o povo escolhido, a vinda do Senhor é predicada para cumprir as profecias que dizem respeito ao surgimento nacional, a sua conversão, e estabelecimento em paz e poder sob o pacto Davídico Am 9:11-12; At 15:14-17.
Para as Nações. No caso das Nações a volta do Senhor e predicada para consumar a destruição do presente sistema político universal Dn. 2: 44-45; Ap 19:11. Sendo, porem que os dois últimos acontecimentos relacionados como Israel e as Nações só terão lugar sete anos depois do arrebatamento da Igreja por Jesus Cristo.
DESENVOLVENDO O ARGUMENTO
A volta do Senhor, que diz respeito á sua primeira vinda (fase), se destinará apenas a sua igreja, e é chamada de encontro veja I Tss. 4:17. A palavra arrebatamento não se encontra graficamente falando, nas passagens que descrevem o momento do arrebatamento da igreja, mas a ideia do termo esta em frase inserida.  Isto é, no contexto que diz: “... seremos arrebatados”.
A presente expressão obedece a seguinte sentença: “tirar”, “arrancar”, “levar”, “afastar”,”tirar com força” ou por violência”, “impelir”, “suprimir”, “elidir”, etc. Todas estas expressões designam, fundamentalmente, o translado de um coisa de um lado para outro ou de uma dimensão inferior para outra superior.
Encontramos no Novo Testamento cinco termos técnicos da língua grega que descrevem a manifestação de Cristo em suas duas fases futuras: Arrebatamento e Parousia e cada uma delas exemplificadas com passagens bíblicas:
Optomai (aparecer).  “assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, sem pecado, aos que esperam para salvação Hb 9:28.
Ercomai (vir) “E, se eu for, e vos prepara lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” Jo 14:3.
Epphanos (aparição). “ Que guardes este mandamento sem macula e repreensão, até a aparição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” I Tm 6:14.
Apokalypsis ( revelação, desvendamento) de maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo I Cor 1:7.
Parousia (presença ou vinda). “E então será revelado o iniquo, a quem o Senhor desfará pelo sopro de sua boca, e aniquilara pelo esplendor da sua vinda” II Tss 2:8.
Aqui veremos a ocasião da parousia de Cristo. Será no fim da grande tribulação, e efetivamente, terminara esse período de aflição.
O aparecimento do Rei será acompanhado de sinais que não deixarão ninguém em duvida sobre o que vai acontecer Mt 24:29. Isto significa que a volta do Senhor, portanto terá efeitos opostos e resultados positivos: (para os santos) e negativo: (para os incrédulos). Os efeitos serão sentidos sobre amigos Mt 24:31, e sobre os inimigos Mt 24:30 tristeza e alegria, gemidos e adoração, medo e delicias. Ele não virá como veio da primeira vez, em fraqueza (a fraqueza de Deus) e humildade, mas em gloria e poder Ap1:7; 19:11-21.
O ENCONTRO
Em I Tss 4:17, a palavra “arrebatamento” tem o mesmo sentido no grego que  “nosso encontro”em Atos 28:15 onde lemos: “... ouvindo os irmãos novas de nós, nos saíram ao encontro a praça de Apio e as três vendas. E Paulo vendo-os deu graças a Deus, e tomou animo”.
A palavra encontro, neste sentido, significa literalmente “sair” a fim de voltar com alguém. Somente duas passagens focalizam essas palavras com tal sentido, a saber: no trecho de Genesis 24:63-67 e Mateus 25:1,6.
Na passagem de Genesis descreve-se o encontro de Rebeca com Isaque e na passagem de Mateus ilustra o encontro da Igreja com nosso Senhor Jesus Cristo.
Para Israel. A volta do Senhor no que diz respeito a sua segunda fase (Parousia) se destinara especificamente a Israel, mas as Nações, de certo modo, estão envolvidas no acontecimento.
Prenunciando a volta do Senhor  nos ares, Israel é representado na figura que brota. “Aprendei pois esta parábola da figueira: e quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que esta próximo o verão” Mt 24:32. As parábolas foram métodos de ensino muito usado por Jesus. As parábolas são estórias que transmitem instrução, comunicando geralmente um ponto importante.
O ponto enfatizado na parábola da figueira contada por Jesus tem como objetivo ensinar-nos a identificar um “período de tempo geral”.
Quando as folhas da figueira começam a brotar, sabemos que o verão se aproxima. Ainda hoje em Israel a natureza da figueira continua a mesma. Tão somente quando as arvores ali brotam, anunciam a vida da primavera, assim estes sinais anunciarão a volta do Rei em gloria.
A figueira nesta passagem e em outras do mesmo gênero é Israel Lc 13:6-9. “A nação judaica é comparada a três arvores nas Escrituras Sagradas:
A vinha Is 5:1-7, este foi o conceito de Isaias e de outros profetas do Antigo Testamento.
A oliveira Rm 11:17-20 este foi o conceito de Paulo por amor de seu argumento.
E a figueira Mc 13:28, este foi o conceito de Jesus em relação a Israel. Antigamente a nação era como uma “vinha frutífera” depois um figueira estéril, e mais tarde na vinda do Rei uma “oliveira florescente”.
O Senhor Jesus já no entardecer de seu ministério terreno exporta-nos a observar os acontecimentos por virem na vida de Israel e depois acrescenta: “Olhai para a figueira, e para todas as arvores” Lc 21:29. “Ora, a partir do ano 70 D.C., a figueira secou-se de acordo com as palavras proféticas de Jesus Lc 13:8, 9, e durante quase dois mil anos que se seguiram, a nação de Israelita se transformou profeticamente falando num montão de ossos secos” Ez 37:1, 2,11. Esses ossos como diz o profeta do Senhor, seria espalhados na face de um grande vale (o mundo), e ali seriam absorvidos pelas sepulturas (as nações) Ez 37:12.
Mas apesar de tudo, a promessa de Deus é de restauração e em 1948, a figueira começa a brotar a as sepulturas (as nações) devolvem a Israel não só seus filhos, mas também a sua terra, e de lá para cá, o grande progresso na vida deste povo são os brotos, preditos por nosso Senhor quando falou sobre o futuro Mt 24:33.
Mas segundo os ensinos de Jesus, não só a figueira (Israel) seria alvo das profecias, mas todas as arvores havia também de brotar Lc 21:29. As escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe! Todas as nações que margeiam Israel vêm, de uma maneira ou de outra, sentindo um certo progresso. Isto prenuncia a vinda do Senhor, que continua dizendo: “Não passara esta geração...”
A posição de Cristo
No plano mais amplo de seu ministério mediatorial, Cristo esta agora assentado no céu “aguardando”. O grego “ekõexouai” transmite o significado de alguém esperando o recebimento de alguma coisa vinda de outro. Isto mostra Cristo agora na atitude de alguém que esta esperando; encontra-se revelado em Hb 10:12, 13. Ele esta entronizado e pacientemente aguarda o tempo certo e a ordem do pai.  Mas enquanto isso não acontece, ele esta exercendo sua tríplice função:
I.                   Concessor de dons Ef 4:7-16, e o diretor do seu exercício I Cor 12:4-11, e conforme tipificado pelos sacerdotes do Antigo Testamento que consagravam os filhos de Levi Êx 29:1-9, Cristo está incessantemente ativo no Céu. Em relação a isto, todo o campo de serviço fica adequadamente apresentado e a que deve ser notada entre a atividade universal tríplice do crente como sacerdote e o seu exercício diário.
II.                Intercessor, Cristo continua o seu ministério no Céu, o qual começou aqui na terra Jo 17:1-26; Rm 8:34. Este empreendimento estende-se ao seu cuidado pastoral daqueles que Ele salvou. Ele vive para sempre para fazer intercessão por eles, e por causa disto Ele pode salva-los quanto se aproximam de Deus através dele Hb 7:25.
Ele na ora pelo mundo, ora porem, por aqueles que o pai lhe deu Jo 17:25. A intercessão de Cristo relaciona-se com a fraqueza, imaturidade e limitações daqueles por quem Ele ora. Sua intercessão garante nossa segurança para sempre Lc 22:31, 32
III          Advogado, Cristo é o nosso advogado que nos representa agora no céu Hb. 9:24, Cristo lida com o pecado atual do cristão. Ele e a propiciação pelos nossos pecados I Jo 2:2.
Quando acontece um pecado na sua vida, o cristão tem um advogado junto ao pai.
Um advogado é aquele que defende a causa de outra pessoa nos tribunais e há um motivo abundante para Cristo advogar em benefícios daquele que tão constantemente precisa de ajuda.
O RETONO DE CRISTO EXEMPLIFICADO
Encontramos no Antigo Testamento, especialmente no livro de Levitico Capitulo 23, o ritual de cada festa estabelecida por Deus e observado pelo povo de Israel na Terra Santa. Cada festa destas, de acordo com seu significado especial, aponta para o tempo futuro.
A páscoa Lv. 23:4. A primeira delas era a páscoa de nosso Senhor. Era celebrada no mês primeiro aos 14 dias do mês pela tarde, é a páscoa do Senhor. Esta festa e comemorável, e recorda a revelação feita pelo um grande redentor. Em figura ela significa. “... Cristo nossa páscoa..., crucificado por nós” I Cor 5:7.
Os Asmos do Senhor Lv. 23:6. Esta era a segunda festa deste calendário. Esta simboliza comunhão com Cristo, e pão sem fermento. A ordem divina aqui é linda: primeiro, redenção, depois um viver Santo I Cor 5:6-8 etc.
As primícias Lv 23:10. A festa das primícias era figurada da ressurreição, primeiro Cristo, depois os que são de Cristo na sua Vinda I Cor 15; 23; I Tss 4:14-16 etc.
O pentecostes Lv 23:15-22. Esta festa que é a quarta do calendário era chamada de “Pentecoste”. Segundo a interpretação dada pelo doutor Scofield, ela simbolizava, a descida do Espírito Santo para igreja, conforme aconteceu no Cenáculo em que os discípulos oravam no dia de pentecostes At 2:1 e ss. “Desde seu inicio até o fim, esta festa é o antítipo da descida do Espírito Santo para formar a igreja do Senhor. Por isso o fermento esta presente Lv 23:17 por que infelizmente, mesmo em contrario a vontade divina, o mal existe na Igreja Mt 13:33; At 5; 1 e SS; I Co. 11:19.
Notemos que agora fala-se de pães, e não de um molho (feixe) de espigas soltas. Importa numa verdadeira união de partículas, formando um corpo homogêneo. A descida do Espírito Santo no pentecostes uniu os discípulos em um só organismo I Co 10:16, 17; 12:13,20.
Os pães movidos eram oferecidos “cinquenta dias depois que se tinha oferecido o molho da oferta movida” Lv 23:15. Isto é precisamente o período entre a ressurreição de Cristo e a formação da igreja no pentecoste, pelo batismo no Espírito Santo At 2:1-4, com o  “molho” não havia fermento, por que em Cristo não existe mal.
A das trombetas Lv 23:23-25. A quinta festa era chamada a “... das trombetas”. Chegamos aqui, ao tempo do fim, porque esta festa tem um valor completamente profético e se refere à futura restauração no sentido total da nação Israelita. Note que existe um longo período entre o pentecoste e as festa das trombetas, correspondendo a o período entre o pentecoste e a introdução do milênio. Este período, segundo se depreende, corresponde a o longo período do trabalho pentecostal do Espírito Santo sobre a igreja aqui na terra, na atual dispensação Is. 18: 3; 27:13.
Devemos observar que, em relação à festa das trombetas, algo especial a acompanha, que é um testemunho referente a o ajuntamento e arrependimento de Israel depois de terminar o período pentecostal, que é o da igreja. Esta festa é seguida imediatamente pelo dia da expiação. Simbolicamente falando, a festa das trombetas fala do ajuntamento de Israel; profeticamente porem, fala do arrebatamento da igreja “... A grande colheita”, e logo a seguir, vem à penúltima festa.
A festa da expiação Lv 23: 26-32. Segundo os rabinos, o dia da expiação é o mesmo descritor em Levitico 16:29-34, mas aqui a ênfase esta sobre a tristeza e arrependimento de Israel. Em outras palavras, seu valor profético é saliente, e isto antecipa o arrependimento de Israel, depois do seu julgamento, quando de Sião vier o Libertador, e expiar a iniquidade do seu povo Is 59:20; Rm 11:26.
A Festa do Tabernáculo Lv 23:34 e SS. A festa do tabernaculo simboliza o estabelecimento do reino milenar de Cristo com poder e grande glória. A festa era tanto memorial como profética, memorial porque lembrava o tempo de peregrinação no Egito Lv 23:43; e profética pelo descanso milenar de Israel depois da restauração, quando a festa dos tabernaculos vira a ser outra vez um memorial; e desta vez, não será só para Israel, mas para todas as nações durante o Reino milenar de Cristo Ez 40 a 48; Zc 14:16-21. Esta festa era memorial para Israel como a Santa Ceia do Senhor é para sua igreja: “Fazei isto em memória de mim”.
Para os primeiros Cristãos.
Para os cristãos da igreja primitiva a maior e mais sublime expectação era o retorno de Cristo para os seus Santos. Eles não se conformavam ausentes da “presença do Senhor” e ardentemente almejavam por ela. Paulo, por exemplo, conserva em si uma expectação imediata da presença de Cristo em sua vida. Veja o que diz Paulo: “Mas se o viver na carne (no corpo) me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. – Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo o desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” Fl. 1:22, 23.
Nesta sua expectativa, Paulo deseja estar com Cristo de qualquer maneira: tanto “partir” como esperar na “carne” o retorno de Cristo. Esse deve ser, portanto, o sentido de “viver na carne” para Paulo Fl. 1:22. E, evidentemente, ele é inspirado a fazer esta oração em aramaico “MARANATA!” I Co 16:22. Tal locução proverbial, como produto da Cristologia do filho de Deus na comunidade primitiva, encontra seu correspondente em Ap. 22:20 “Amem ora vem Senhor Jesus!” No mais, a expectativa imediata de retorno de Cristo para os seus Santos esta ancorada numa palavra falada por nosso Senhor e escrita por Paulo, em Tss 4:15” Dizemos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nos, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem”. E na seção seguinte ele exclama: “Porque o mesmo Senhor descera do céu com alarido, e com voz de arcanjo, com a trombeta de Deus...”
Na passagem de Romanos 16:20, encontramos a ardente expectação de Paulo pelo retorno de Cristo, quando diz: “E o Deus de paz esmagara em breve a cabeça de satanás debaixo do vossos pés...” Esta ansiedade de Paulo e dos demais Cristãos no primeiro século vem à torna em vários elementos doutrinários, tais como:
Em I Coríntios 7:29, lemos “Isto, porem, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; o que resta é que também os que tem mulheres sejam como se as não tivessem”.
Em I Coríntios 10:11, Paulo diz: “Ora tudo isto lhes sobreveio como figura, e estas estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”. Em outras formulações referentes à expectativa imediata dos escritores do Novo Testamento. Quanto ao retorno de Cristo são os verbos e advérbios que deixam bem claro a urgência para tal acontecimento! Vejamos
“E isto digo conhecendo o tempo, que é já hora de despertamos do sono; porque a nossa salvação (plena redenção do corpo) esta agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. Rm. 13:11
“Sedes vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor esta próxima Tg. 5:8
“O senhor não retardaria a sua promessa (sua vinda) ainda que alguém a têm por tardia (II Pe. 3:9ª.
O conceito errôneo
Para muitos a segunda vinda de Cristo a este mundo é apenas um processo de acontecimentos. Para outros, porem isso significa um estado de morte. Mas segundo se depreende, não é uma coisa nem outra. Razão porque a morte e a penalidade imposta pelo pecado, mas o retorno de Cristo livra do pecado e da penalidade Rm. 6:23. Os pensamentos e as experiências relativas à morte são dolorosos; os pensamentos relativos à vinda de Cristo nos são muito caros Jo 11:31; Tt. 2:13.
No primeiro caso olhamos para baixo e choramos; no segundo olhamos para cima e nos regozijamos Jo 11:35; 16:17-22
No primeiro caso (morte), o corpo e semeado em corrupção e desonra; no segundo caso será ressuscitado em incorrupção e gloria I Co. 15:42,43; I Tss. 4:16,17.
No primeiro caso, somos despidos; no outro, revestido II Co. 5:4
No primeiro caso, há triste separação entre amigos; no outro, alegre reunião Ez. 24:16; I Tss. 4:16. Na morte entramos no descanso, mas na vinda de Cristo seremos coroados I Tss 4:13; Ap. 14:13.
A morte vem como nosso grande inimigo; Cristo como nosso grande amigo Pv. 14:27; I Co 15:26.
A morte é o rei dos terrores Jó 18:14; Cristo é o rei da gloria Sl. 24:7. Satanás tem o poder da morte; Cristo é o príncipe da vida e da vida At. 3:15; Hb. 2:14. Por ocasião da morte partimos para esta com Cristo; por ocasião da vinda Cristo virá até nós Jo 14:3; Fl 1:23. Jesus faz distinção entre  a sua vinda  e a morte do crente.  Cristo e  os apóstolos nunca ordenaram aos santos que aguardassem a morte, mas repetidamente, exortaram-nos a esperar a vinda do Senhor I Co 15:51,52.
A nova tecnologia ensina que Jesus Cristo nunca voltara a este mundo em forma literal para os seus santos; que Cristo esta retornando tão rapidamente quanto lhe é possível entrar neste mundo; que ele veio no pentecoste, na presença do Espírito Santo; que ele veio por ocasião da destruição de Jerusalém, no julgamento contra a qualquer cidade, e que ele vem na ocasião da morte das pessoas.
Com efeito, a vinda de Cristo não deve ser identificada com a destruição de Jerusalém. Em 70 D.C, conforme a interpretação de alguns. O julgamento de Deus contra Jerusalém não é o acontecimento referido na maioria das passagens em que a segunda vinda de Cristo é mencionada. Isto, por vários motivos:
Primeiro por ocasião da destruição de Jerusalém, aqueles que dormiam em Jesus não foram ressuscitados.
Segundo, os crentes vivos não foram arrebatados ao encontro do Senhor nos ares nem seus corpos foram transformados.
Terceiro anos depois dessa ocorrência, encontramos João ainda aguardando a vinda do Senhor Ap. 22:20.
Quarto, segundo os ensinamentos dos profetas, dos apóstolos e do próprio Senhor, um reino de justiça e paz deve seguir-se imediatamente a volta de Cristo. Isso, todavia não ocorreu, nem por ocasião, nem depois da destruição de Jerusalém. Portanto, ela ainda esta por vir.
Outro ponto de vista da “nova teologia” é que Cristo veio na pessoa do Espírito Santo. Em sentido muito real e importante, de fato, a vinda do Espírito Santo foi um vida de Cristo para os seus Jo 14:15-18,21-23. Essa, porem, não foi à vinda de Cristo referida nas passagens que afirma que ele voltara.
Evidentemente, sua vinda é claramente estabelecido e distinto pelo testemunho conjunto dos profetas, de João Batista, dos anjos, dos apóstolos e do próprio Senhor; dele, disseram os anjos; “Esse Jesus, que dentre vos foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu vistes ir At. 1:11b.
O TEMPO DE DEUS
As escrituras deixam bem claro que, do ponto de vista divino, Deus jamais se atrasa. Se parace haver demora no retorno de Cristo, é porque devem existir boas e convenientes razões para isso. É verdade que são já decorridos mais de 1.900 anos da época em que a promessa foi feita pela própria boca do Senhor Jo. 14:3.
Entretanto, os membros da igreja primitiva em Tessalônica creram que Cristo viria enquanto estivessem vivos e foram consolados pela expectativa de se reunirem aos seus entes queridos já falecidos. Isso porem, não contradiz, nem enfraquece a promessa de Cristo para seus santos, pois, todos aqueles santos sabiam que Cristo, como se Deus, tem a eternidade na sua mão e pode ligar o hoje do tempo como se fosse amanhã da eternidade II Pe. 3:8, 9.
O mundo tem passado de uma crise a outra, mesmo quando parecia oportuno para o regresso de Cristo. Mas o significativo acontecimento não ocorreu.
A razão divina. Por que Cristo ainda não cumpriu sua promessa de vir e receber seu povo para levá-lo consigo? Do ponto de vista da profecia bíblica, tal demora não é inesperada. Há, portanto, razão para tal. Quando Cristo Veio pela primeira vez, era um episodio que havia sido previsto há milhares de anos. Séculos de historia haviam preparado o cenário para a primeira vinda de Cristo a terra.
A língua grega se desenvolvera e era de uso comum em todo mundo ocidental. Isso preparou o caminho para que o Novo Testamento fosse escrito em um idioma preciso e atualizado. Paulo afirma que, quando tudo estava pronto; Deus enviou seu filho, nascido de Mulher, nascido sob a lei Gl. 4:4b.
O império romano conseguira estabelecer relativa paz no Oriente Médio. A vida e culto judaico na Palestina estavam prontos para a vinda do Messias. Apareceu João Batista para anunciar a vinda do Rei e conclamar a nação a o arrependimento Mt. 3. A paz Romana havia franqueado o comercio internacional e as comunicações, possibilitando que os Cristãos do século I propagassem a mensagem do Evangelho pelo império Romano inteiro e finalmente por todo o mundo. As profecias sobre a primeira vinda de Cristo foram cumpridas num dia cuidadosamente preparado por um Deus soberano. Ele estava velando sobre o tempo Jr.1:12. Assim também as profecias concernentes ao retorno de Cristo para buscar o seu povo e a sua segunda vinda (Parousia) a terra serão cumpridas dessa forma, num perfeito sincronismo do nosso Deus.
A DEMORA
Do ponto de vista humano pode parecer que Cristo esteja retardando a sua vinda. Mas em épocas passadas o cumprimento das profecias bíblicas foi sempre precedidos por séculos de história que transformaram os acontecimentos com suprema precisão, a fim de permitir que os fatos preditos ocorressem conforme a promessa, perfeitos até os últimos detalhes. Todavia, há também uma razão pessoal e afetuosa para justificar por que Cristo ainda não voltou.
O Apostolo Pedro escreveu: “Mas amados, não ignoreis uma coisa: um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia. O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguém a tenha por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam se não que todos venham a arrepender-se II Pe. 3:8, 9.
Eis ai, portanto, a demora do retorno de Cristo para encontrar-se com os seus santos provem de um coração amoroso. Um Deus compassivo ainda esta esperando que muitos ouçam o evangelho e a atendam a mensagem crendo.
O TRIBUNAL DE CRISTO
Após o arrebatamento haverá uma reunião com Jesus, em um lugar chamado “tribunal”. Paulo fala disso em vários textos: vou registrar aqui três referencias exclusivas: Romanos 14:10; I Coríntios 3:13-15 e II Coríntios 5:10.
O que é Tribunal?
Um tribunal (do latim: tribunalis, significando "dos tribunos") é um órgão cuja finalidade é exercer a jurisdição, ou seja, resolver litígios com eficácia de coisa julgada.
A bíblia fala-nos 6 vezes de tribunal no Novo Testamento:
O tribunal de Pilatos                                     Mateus 27:19.
O tribunal de Herodes                                   Atos dos Apóstolos 12:21.
O tribunal de Gálio                                        Atos dos Apóstolos 18:12-13.
O tribunal de Cezar                                       Atos dos Apóstolos 25:6.
O tribunal de Cristo                                       II Coríntios 5:10.
O tribunal de Deus                                        Romanos 14:10.
Nos dois últimos tribunais Romanos 14:10 e II Coríntios 5:10, Paulo fala do que acontecerá quando o Redentor congregar os remidos em torno de si diante do seu tribunal. Haverá ali uma avaliação do que fizemos; mas isso não indica que será um momento de temor, mas de confiança; mais ninguém estará ali presente, a não ser os salvos; ali todos amarão o Redentor e confiarão nele.
Os textos e contextos afirmam que cada um receberá o louvor ou censura que merecer. As referencias mais explícitas sobre isto são:
Primeiro: Em II Cor. 5:10, onde o que temos feito por meio do corpo será manifestado Hb. 4:13; segundo: em Romano 14:10, onde nossas relações com nossos irmãos serão examinadas perante o nosso Salvador Mt. 18:10.
Terceiro: Em I Cor 3:10-15, onde nosso serviço a Deus é provado pelo fogo. Ap. 22:12.
ONDE SERÁ O TRIBUNAL?
As passagens de Mateus 9:15 e Apocalipse 22:12, nos levam a entender que o Tribunal não será dentro do Céu.
Jesus disse: E eis que cedo venho, e o meu galardão esta comigo (vira comigo), para dar a cada um- no tribunal conforme suas obras. Ap 22:12. Se essa recompensa fosse feita no céu, não seria necessário Jesus trazer consigo este galardão.
Na antiguidade, os juízes e anciões de uma nação costumavam julgar seus súditos e suas causas na porta da cidade Gn. 19:1, 9; I Sm. 4:13, 18; II Sm. 15:2. Boaz, chamado remidor, e mais dez testemunhas da cidade de Belém, julgaram a causa de Rute a moabita na porta da cidade de Belém Rt. 4:1, 2. E ali, diante desse tribunal e La recebeu o galardão do Senhor Deus de Israel, Rt. 2:12. Muitas coisas nas Escrituras foram escritas “... para o nosso ensino” Rm. 15:4, pois algumas delas são “... sombras das coisas celestiais” Hb. 8:5, e outras são “... são figuras das coisas que estão no céu” Hb. 9:23. Se o nosso pensamento é acertado nesta interpretação é evidente, embora pouco provável que o Tribunal de Cristo terá lugar ainda nos ares, especialmente na “porta formosa do céu” Cf. I Tss. 4:17.
Diante do Tribunal de Cristo serão reprovadas as obras e não o obreiro I Cor. 3:13, pois todo seu trabalho que tiver feito por meio do corpo será avaliado perante a justiça divina.
A prova pelo “fogo”. No que tange a este fogo muitas interpretações tem surgido! Mas uma coisa é certa: a onisciência de Deus ali deve estar presente. Todo o nosso trabalho passará diante dos olhos da trindade divina, Êxodo. 13:21; At. 2:3; Hb. 12:29; Ap. 1:14; 2:18; 3:2. A passagem de Apocalipse 4:8 descreve seres viventes como tendo a incerteza da inteligência; são cheios de olhos por diante e por detrás Ap. 4:6. Porem tanto ver para frente como para traz. O passado e o futuro estão abertos a eles como um livro. Visão interna (olhos por dentro) (visão externa) (olhos por diante) também lhes pertence. A absoluta visão circundante correspondente a uma infinita visão interior, que expressa à concentração contemplativa, a unidade da consciência divina. Ali, pois veremos o valor das nossas obras.
A RECOMPENSA
“... cada um recebe... ou bem, ou mal” II Cor. 5:10.
Ao analisarmos este texto, entendemos que a palavra “MAL” não significa “Pecado”. Diante deste tribunal não haverá nem pecado nem pecador. Lc. 20:35-36.
Quando se invoca o sentido profundo da palavra “pecado” no original hebraico é “hattã’th” que no grego é “Hamartia”. Porem, na passagem citada, a palavra “mal”, deve ser conhecer do uso que dela faz o profeta Isaias. O uso “RA” Is. 45:7, onde se diz que Deus cria o “mal”, fica esclarecido o seu uso no tempo e no espaço quando vemos que em mais de 450 vezes que esta palavra se encontra no Antigo Testamento, muito poucas vezes ela se refere a Deus como causa das coisas realizadas, e também veremos que em cada um desses casos o “mal” mencionado não indica pecado, e, sim consiste no castigo justo que Deus impõe sobre aqueles que pecaram. Não se diz que Deus criou o pecado deles, mas diz que ele trouxe a calamidade e o castigo sobre eles. Esta correção divinamente imposta foi à palavra “RA” distintamente declarada como uma experiência do mal, vinda de Deus como penalidade, em contraste com o bem que ele concederia em outras situações.
O apostolo Paulo retoma isso em seus elementos doutrinários quando diz: “agora folgo não porque fostes contristados, mas, porque fostes contristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus... porque a tristeza segundo Deus opera o arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende...” II Cor. 7:9,10; Hb. 12:11. Acreditamos, pois que o mal (Ra) em referencia seja apenas uma repreensão da parte do Senhor para aqueles que usaram materiais ou doutrina espúria na sua obra I Cor. 3:13; 9:17. Obsevamos que Jó entendeu isso muito bem quando disse para sua esposa: recebemos o bem de Deus, e não receberemos o mal? (Ra) Jó. 2:10.



O GALARDÃO
A palavra galardão tem nas escrituras vários sentidos e métodos de aplicação: para Abraão, o próprio Deus era o “... seu grandíssimo galardão” Gn. 15:1. Rute a moabita recebeu “o galardão do Senhor deus de Israel” Rt. 2:12. No estudo em foco devemos traduzir a palavra galardão (misthapodosia) por recompensa (misthos).
Para alguns esse galardão ou recompensa, trata-se de coroas que recebemos da parte do Senhor. Os atletas do passado recebiam após as competições, suas coroas de louro ou coroas da vitoria como sinal de haverem alcançado o premio. Paulo fala disso em I Cor. 9:24 e, depois, faz uma exortação: “... correi de tal maneira que o alcanceis”. O argumento de Paulo parte do menor para o maior.  Se os homens dão tão elevados valor as honrarias e coroas, que por si mesmas se revestem de tão pouca importância e valor, quando mais devem os cristãos se esforçar e prezar aquelas coroas espirituais que nunca haverão de perecer, dotadas de valor infinito, que transcendem a tudo quanto é terreno e físico!
Se um homem é capaz de treinar tão diligentemente, de sofrer tantas privações, de agonizar física e mentalmente para um acontecimento que ocupara um único dia, sabemos que a competição será intensa e que as chances de ele sair vencedor não são grandes, quanto mais diz Paulo os cristãos devem dispor-se, deixando de lado todos os prazeres e ocupações inúteis, a fim de alcançarem a “incorruptível coroa de Gloria”.
Na posição de corredor, ele corria com o alvo definido. Na qualidade de lutador, tinha um oponente. Em outras palavras, ele tinha um alvo, uma vitoria a conquistar. Então ele passa agora seu exemplo para seus leitores: “sede meus imitadores como também eu de Cristo”.
Coroa de gloria. “E quando aparecer (na sua vinda) o sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa de gloria”I Pedro 5:4.
A coroa incorruptível. “E todos aqueles que lutam de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porem uma incorruptível” I Cor. 9:25.
A coroa de alegria. “Portanto, meus amados e mui queridos irmãos, minha alegria e coroa...” Fl. 4:1; I Tss. 2:19,20.
A coroa da justiça. “desde agora, a coroa da justiça me esta guardada, a qual o senhor, justo juiz, me Dara naquele dia (diante do tribunal); e não somente a mim, mas a todos que amarem a sua vinda” II Tm. 4:8.
A coroa da vida. “Bem aventurado o varão que sofre a tentação; porque quando for provado, recebera a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam” Tg. 1:12; Ap. 2:10.
Cumpre-se aqui o que diz o profeta Isaias acerca de Jesus: “... o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Is. 53:5b. Isso aponta claramente para o calvário onde Jesus suportou por nos uma coroa de espinho Jo. 19:2 para nos dar o direito de sermos participantes de uma coroa de gloria. Isso é o supremo sacrifício.
Jesus nosso Senhor morreu com apenas 33 anos de idade! Depois de ter sofrido uma eternidade de dores! Seus inimigos aqui na terra o julgaram digno uma coroa de espinhos. No céu, porem, o quadro se inverte, e ele estará presentemente coroado de gloria Hb. 2:9.
AS BODAS DO CORDEIRO
Após a avaliação de Cristo das obras de seus servos diante do tribunal, ele, então, conduzira sua noiva para o palácio real, onde se encontra a sala do banquete Ct. 2:4.  Quando então terão inicio as bodas do cordeiro.
As bodas do cordeiro é uma preciosa revelação com respeito aos filhos de Deus. Os anjos, e os santos do Antigo Pacto ali estarão a cantar: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos e demos-lhes gloria, por que vinda são as bodas do cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” Ap. 19:17.
As escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento, utulizam-se do casamento, ou mesmo de outra ocasião festiva para simbolizar a gloria espiritual final e a alegria dos fiéis servos de Deus. Vejamos como as escrituras são proféticas e se combinam entre sim em cada detalhe! Somente depois que o senhor julgar a grande prostituta, Babilônia, que vem descrita misticamente e literalmente nos Capítulos 17 e 18 do Apocalipse, é que o Senhor apresenta sua esposa uma virgem II Cor. 11:2. No Novo Testamento, isso simboliza, especialmente no Apocalipse, que a Noiva do cordeiro não deve ser confundida, por uma mulher poliandra (mulher que tem mais de um marido).
A interpretação alegórica de Cantares de Salomão retrata Deus como sendo o Noivo e Marido da nação Israelita; e isso tem sido usado pelos interpretes cristãos para contemplar a Igreja como “Noiva de Cristo” na sua gloria futura. O livro de Cantares lembra-nos, sobretudo, do verdadeiro retorno aos primeiros tempos, à juventude da humanidade. Ali aparecem dois nomes que, segundo se diz não expressam a ideia comum apenas de homem, “ish” e aquela que leva seu nome “Isha” Gn. 2:23 e sim por Salomão (Shelomo) e Sulamita (Shulamith). O nome que eles trazem prova a necessidade de paz e do perdão divino, para que não haja dureza de coração.
As religiões helenistas como as romanas também empregavam esse simbolismo (O simbolismo das escrituras).  Considerando a união entre seus adeptos e o salvador – deus como uma espécie de matrimonio sagrado.
O culto da fertilidade também emprega tal simbolismo. A parábola das virgens loucas e prudentes pinta o reino dos céus como uma espécie de festa de casamento, Mateus 25:1-13. Enquanto que em maços 2:19-20, Jesus alude a si mesmo como sendo o noivo, e seus discípulos seriam os convidados. Em João 3:29. João Batista refere-se a Jesus como noivo. Paulo fez uma aplicação mística e escatológica sobre esse simbolismo, dizendo que ele apresenta os crentes de Coríntios, como uma noiva a Cristo II Cor. 11:2. Por ocasião do arrebatamento da igreja por Cristo, essa noiva será pura e preparada para o noivo Ap. 19:7. Assim na presente era a igreja e retratada como noiva de Cristo; no período das bodas, porem, como a esposa do cordeiro.
Entre os Judeus, as bodas eram celebradas durante sete dias com grande alegria Jz. 14:12, 15, 17,18. As bodas de Jacó duraram sete dias Gn. 29:27, 28. Na simbologia profética das escrituras sagradas, isso aponta para as bodas do cordeiro durante sete anos. O senhor Jesus também é Judeu e em termos proféticos um dia equivale há um ano. Nm. 14; 34; Ez. 4:6; Jo.4:9.
Apocalipse descreve o tempo em que a noiva se aprontou. O seu vestido é todo bordado e branqueado no sangue do cordeiro, Salmos 45:14; Ap. 22:14, pois ninguém pode entrar naquela festa com vestidura estranha, Sf. 1:8 e Mt 22:11.
A ceia das bodas do cordeiro será para cumprimento das palavras de nosso Senhor quando se encontrava no cenáculo mobiliado e preparado. Numa expressão e gesto de quem estava dando um até breve a seus discípulos, ele disse “até aquele dia (isso é as bodas) em que o beba de novo conosco no reino de meu Pai” Mt. 26:29. Esta celebração da ceia terá lugar somente no final das bodas isto é (sete anos depois do arrebatamento).
Esta ceia será para lembrar a morte de Cristo: Ela deve ser lembrada aqui e na eternidade, ela (a ceia) teve lugar num cenáculo preparado. Seu inicio marcou a última noite do ministério terreno do Filho de Deus MT. 26:28,29.
Foi à única coisa que o Senhor Jesus desejou fazer nesta vida Lc. 22:15. A páscoa no Antigo pacto e a ceia no Novo Testamento aponta á mesma coisa à morte de Cristo! A primeira estava distante da outra cerca de 1500 anos, e tinha um caráter prospectivo apontava para a cruz de nosso Senhor; a segunda, a santa ceia, tem um caráter retrospectivo apontando também para a morte do Salvador.
A páscoa judaica encontra seu cumprimento e seu fim na vida, morte e ressurreição de Cristo. O cordeiro de Deus substituiu o cordeiro pascal, o livramento do jugo egípcio correspondente à libertação da escravidão do pecado. Doravante o corpo de Cristo nos será dado por nutrição a seu sangue nos guardará contra o malho destruidor do anjo da morte.
Assim Cristo retorna a o passado e o vivifica através de sua morte a memória da páscoa. O passado da morte é dedicado á vida, e a memória são arrebatadas pela esperança, nas palavras solenes: “Cristo nosso Páscoa, foi sacrifício por nós” I Cor. 5:7.
A ceia do Senhor inicia uma nova era e aponta para uma obra já consumada. Podemos observar que duas festas uniram-se na celebração do senhor. E, nossa lembrança nos levará agora para a tarde sombria que antecipava o dia da morte de Cristo; neste cenáculo deu-se um acontecimento notável; a festa pascoal foi solenemente encerrada Lc. 22:16-18, e a Santa Ceia instituída com igual solenidade Lc. 22:19-21.
Sobre essa mesa terminou um período e começou outro; Cristo era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A páscoa, agora tinha servido a seu propósito, porque o Cordeiro que o sacrifício simbolizava ia ser morto no dia seguinte. Por isso foi substituída por uma nova instituição, apresentando a verdadeira realidade do Cristianismo, como a páscoa tinha apresentado a do judaísmo. Mas nosso Senhor falou também de uma ceia futura, e agora seu cumprimento esta em foco!
O livro de Apocalipse encerra sete bem-aventuranças, e cada uma delas com santificação especial:
Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nelas estão escritas; por que o tempo esta próximo Ap. 1:3.
Bem aventurado os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito para que descasem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam. Ap. 14:13.
Bem aventurados aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas, Ap. 16:15.
Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do cordeiro. E disse-me: estas são as verdadeiras palavras de Deus, Ap. 19:9.
Bem aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos. Ap 20:6.
Bem aventurados aqueles que guardam as palavras da profecia deste livro, Ap 22:7.
Bem aventurados aqueles que lavam suas vestiduras no sangue do cordeiro, para que tenha direito a arvore da vida, e possa entrar na cidade pelas portas Ap. 22:14.
Todas essas Bem aventuranças recairão sobre aqueles que foram arrebatados por Jesus e a quarta, é especifica; para aqueles os chamados a bodas do cordeiro.
Ao encerra a santa ceia naquele cenáculo, nosso Senhor falou de outra com caráter escatológico, quando disse: “digo-vos que não beberei mais do fruto da vide até aquele dia (nas bodas) em que beba de novo convosco no reino do meu pai” Mt 26:29.
A ceia do cenáculo marcou a termino da missão terrena de nosso Senhor, isto é enquanto esteve aqui na terra; e deu inicio a sua missão celestial Jo. 17:4, 11,13. Após a celebração daquela ceia o Senhor Jesus desceu para o sóbrio vale da batalha de igual modo, também, após a celebração da ceia das bodas, ele descera para o sóbrio vale do Armagedom. Ap. (19:11 e SS), a fim de terminar com aquela grande guerra e a seguir, estabelecer seu reino milenar. Por isso se faz necessário que a quarta bem aventurança recaia sobre aqueles que levaram o vitupério de Cristo em qualquer tempo ou lugar.


A GRANDE TRIBULAÇÃO
“Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o principio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá” Mc. 13:19. Logo após o arrebatamento da igreja se desencadeará um período sombrio de sofrimento sobre a humanidade que os escritores tanto do Antigo como do Novo Testamento, denominaram de Grande Tribulação. O vocábulo “Tribulação” ocorre por dezenas de vezes em ambos os testamentos. Mas é no Novo Testamento que encontramos maior luz projetada sobre o problema do sofrimento e da tristeza do homem. O termo grego que traz em si a ideia de pressão, como se houvesse uma grande carga sobre o espírito, é (Thilipsis), que noutras passagens do Novo Testamento, também e traduzida por aflição, angustia etc. O termo em Português deriva do Latim “tribulum”, ou instrumento de destorroar o restolho, mediante o qual o lavrador separava o trigo de sua palha.
A bíblia fala deste período chamando-o de “tempo de angustia para Jacó” Jr. 30:7. Os homens desmaiarão de terror pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo Lc. 21:26. O profeta Sofonias fez menção dizendo: “aquele dia é dia de indignação, dia de angustia e de ânsia, dia de alvoroço e de desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas” Sf. 1:15.
A Grande Tribulação é chamada de a “ira futura” I Tss. 1:10 a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens se manifestara de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens se manifestara desde os céus Rm. 1:18. Isto aconteceu nos dias de Noé, quando a ira de Deus se derramou sobre a terra sob forma de um dilúvio, Gn. 6:13; 15:16, a bíblia fala da medida de injustiça dos Amorreus que ainda não estava cheia. Compare em Deuteronômio 9:4, 5. Assim também acontecera na Grande Tribulação. Quando a medida dos pecados desse mundo estiver cheia, ele vivera o grande dia da ira do Cordeiro, Ap. 6:16, 17. O Senhor mesmo pisará o lagar do vinho do furor da ira de Deus todo poderoso, Ap. 19:15.
A grande tribulação é chamada de “o dia da vingança” Is. 63:1-4. Quando Jesus visitou a sinagoga de Nazaré, foi lhe dado o livro do Profeta Isaias para que lesse Lc. 4:14-21 “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, e proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; e há pregoar o ano aceitável do Senhor...” Jesus interrompeu a leitura, e disse que naquele dia aquela Escritura estava se cumprindo perante as pessoas que o ouviam. Jesus havia deixado de ler o restante do texto, que diz; “e o dia da vingança de nosso Deus” Is. 61:2. Jesus proclamou o ano aceitável do Senhor, que ainda esta em vigor. “O dia da vingança do nosso Deus” só se sucederá na Grande Tribulação.
No dia da vingança do nosso Deus, o mundo será entregue ao senhor que ele escolheu, uma vez que os povos rejeitaram a Cristo e a sua palavra. Na Grande Tribulação as Forças de Satanás triunfará sobre o mundo, e resultara na maior catástrofe de todos os tempos.
O GOVERNO MUNDIAL DO ANTICRISTO
A Grande Tribulação será uma ditadura universal e cruel do anticristo. O anticristo será um homem comum, nascido de mulher. Mas será possuído de poder satânico, e terão uma capacitação demoníaca extraordinária, Ap. 13:2, 4 de modo que exercera poderosa influencia sobre a humanidade. Ele é chamado de a Besta Ap. 13:1, o homem do pecado e filho da perdição II Tss. 2:3, assolador, Dn. 9:27, designação que bem retrata o seu caráter.
O anticristo terá um auxiliar, o falso profeta, esse também será revestido de poder satânico Ap.13:12 estará assim formada a trindade satânica. Satanás (o antipai), a Besta (o antifilho ou anticristo), e o falso profeta (antiespirito). O falso profeta ao apelar para o sentimento religioso do povo fará com que os homens adorem o anticristo. Esta adoração se tornara obrigatória. O sinal da besta na mão ou na testa, será a evidencia da aceitação desta adoração. E sem este sinal não será possível comprar ou vender qualquer coisa. Cf. Ap. 13:16, 17; 14:9. Os que não adorarem a besta serão mortos, Ap. 13:15. A Bíblia das almas debaixo do altar de Deus, dos que foram mortos por amor a palavra e por causa do testemunho que derem Ap. 6:9. Estes foram os vitoriosos, pois deram suas vidas em prol do evangelho de Cristo Ap.12:11.
Israel durante a Grande Tribulação. Israel fará um concerto com o anticristo por sete anos, Dn. 9:27. Talvez o pacto tenha como objetivo a garantia da liberdade de construir o templo e cultuar a Deus. Os Judeus que rejeitaram a Jesus, Jo. 1:11, agora aceitam o anticristo, Jo. 5:43. Depois de três anos e meio, o anticristo rompera o concerto. Ele profanara o Templo, a o assentar-se nele para ser adorado como Deus, II Tss. 2:4. Israel não aceitara a imposição de adorar a outro, senão Jeová. Ele então perseguira duramente os Judeus, os sofrimentos serão tremendos. Jesus, ao falar destes acontecimentos.

Autor: Edivaldo Pereira de Souza 






















   

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