IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

POSSO PENSAR? - PENSANDO EM DEUS E SOBRE MIM


POSSO PENSAR? - PENSANDO EM DEUS E SOBRE MIM
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Nos idos de mil novecentos e "vovó mocinha", fotografaram-me pensativo. A arte de pensar, na acepção de fazer reflexões, sempre me acompanhou. Grande coisa! Quem não reflete? Mas minhas precoces reflexões tinham tudo a ver com quem, segundo meu pediatra, tinha uma inteligência acima da idade, mas um comportamento abaixo. Minhas reflexões famosas resultavam de questionamentos. Por exemplo, aos quatro anos, questionava meu pai: "Por que nasci com essa orelha tão grande?", "Por que o Corinthians nunca é campeão?" e "Por que dão dinheiro para o Santo Antônio do quarto da Avó Julieta e prá mim não dá?" (Aos gramáticos: Abri aspas de propósito. Reflitam no poder das aspas em frases da infância de um escritor.) Dizem os psicólogos que as crianças passam pela fase dos "por quês". Os meus "por quês" irritavam o poder de resposta de meus ouvintes. A minha orelha grande exigia "porquês" lógicos para a minha realidade. Também, questionei o Padre Bento: "Quem me fez assim, com essa orelhona - Deus ou essa tal de cegonha?" A resposta "sua orelha cresceu mais rapidamente, mas com o tempo seu corpo se adaptará a ela" não me satisfazia, pois todo mundo exclamava: "Nossa, quatro anos com essa altura!" Sobre as Corintianas, se era muito cedo usar "nunca" foi campeão, sem que soubesse, ou soubessem aquele "nunca" era mais modal do que temporal. Era bem "gozacional", para irritar mesmo. E sobre o Santo Antônio, que se chamava Fernando de Bulhões, ele tinha dinheiro, mas não comprava doces, porque não podia se mover. Eu me movia, óbvio!, Mas não podia comprar doces. Vivia sem dinheiro, assim como hoje. Por isso, eu roubava o "Ferzão" de Bulhões (para mim eram milhões) porque tinha medo de que lombrigas me nascessem por não saciar minha dócil ânsia por glicose. E juro! Com cinco anos perguntei: "Como que passar vontade faz nascer lombrigas? De onde elas surgem?" Saudades desses idos jamais desaparecidos de meus pensamentos queridos! Por que inaugurei essa página "POSSO PENSAR?" com essas palavras? Não sei exatamente. Talvez, porque ainda tenho um comportamento abaixo da idade. Ainda gosto de questionar. Hoje questionei um amigo se Deus pensa, e se pensa, jamais saberei como. Pois um Deus Todo-Poderoso poderia refletir, combinar idéias, cogitar, preocupar-se, imaginar, supor? Como um Deus que está em todos os momentos ao mesmo tempo pode pensar? Complexo demais! Os pensamentos de Deus são mais altos do que os meus. (Isaías 55:9) Ora, não é que Ele pensou em me fazer pensar que Ele pensa, para se acomodar ao meu pensar infinitamente inferior ao dele? Quantas vezes questionei Deus, e pensei nele pensando em mim. Jamais saberei como Deus "pensa", se é que precisa disso. Apenas digo a Ele (e Ele já sabia que iria dizer isso, por isso, digo apenas para expressar minha submissão e minha dependência dele): Não sou nada. Deus pode pensar em e sobre os homens, em e sobre a vida, mas não posso pensar sobre ti, apenas em ti. Querido leitor: Um dia, que durou quase dezessete anos, proibiu-me de pensar sobre eles. Fui programado a seguir homens. Fui Testemunha de Jeová! Eu podia pensar em [eles], mas não sobre eles. Fizeram-se "deuses". Quando pensei sobre eles... Essa é uma longa história. Por isso, não perca meu novo livro sobre como deixei de ser testemunha-de-jeová. Penso que vou impactar muita gente. Que bênção! Sou salvo em Cristo Jesus! Aos treze anos, consertaram minha orelha. O Coríntians foi várias vezes campeãs. E o Santo Antônio mudou-se [opa, mudaram ele] para a Igreja Católica em minha cidade. Nesse blog, quero pensar muito. Com você. Ei! Não se termina um texto assim, mas quero questionar: Por que a Convenção Batista Brasileira brigou tanto contra o pastorado feminino, mas continuam mamar nas tetas da Maçonaria e admitir pastores maçons, tantos quantos queiram servir GADU (esse pensa muito!), e manifesta-se apenas com um desencoraja mento: "Não recomendamos"? Sou batista da CBB. Eu posso pensar? - 25 de fevereiro de 2010, 3:55 da manhã.

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