Denominações evangélicas são vendidas em
Goiás
Está se tornando comum um novo tipo de negócio no estado de Goiás.
Alguns grandes campos, ou seja, denominações com maior número de
adeptos e maior poder aquisitivo compram denominações menores. De
cinco anos para cá centenas de congregações chamadas independentes
foram vendidas por seus fundadores e o mais agravante é que os fieis se
tornam alvo destas negociações e acabam se tornando produtos de
"barganha".
As negociações, geralmente são feitas sem o conhecimento dos membros
que somente são comunicados quando a venda já está consumada. A
maioria dos fieis das igrejas comercializadas são pessoas simples e de
pouco conhecimento e acabam aceitando o fato, iludidas que estando em
um campo maior, serão melhor assistidas, mas na verdade acabam é
sendo mais sacrificadas porque passam a ter o encargo de enviar para a
sede, valores mensais que chegam a 40% do valor bruto de toda a
arrecadação advinda dos dízimos.
Os pastores vendedores e compradores justificam a negociação dizendo
que o que está sendo vendido é apenas o templo, porém a maioria dos
imóveis são construídos pelo esforço dos próprios membros que entregam
dízimos, se sacrificam pelas ofertas que são levantadas e promovem
eventos constantes para arrecadar dinheiro para que os templos sejam
construídos. "Esta igreja foi construída a custa de pamonhada, canjicada e
marmitas que vendemos para os vizinhos da igreja" Comentou o membro
de uma igreja vendida.
Concluída a negociação os fieis são convidados a permanecer na igreja
sob a supervisão de um novo pastor, nomeado pela denominação
compradora e o pastor antigo vai embora levando consigo o dinheiro da
venda.
O negócio é vantajoso para ambas partes. A motivação de quem vende,
logicamente é o dinheiro. Quem compra se beneficia da valorização do
imóvel, do aumento do número de congregaçõpes afiliadas e também do
aumento de fieis que significam mais dízimos e mais arrecadação.
Geralmente, a presidência dos grandes campos, que são as grandes
denominações, principalmente as pentecostais, administram centenas de
igrejas e chegam a cobrar em torno de 40% do total das entradas das
congregações menores afiliadas e praticamente não levam nenhum
benefício a estas congregações. Existem congregações afiliadas de menor
porte que chegam a transferir até mais de R$ 10.000 (Dez Mil Reais)
mensais para as igrejas sedes que é onde funciona a presidência de um
ministério ou campo.
Os campos ou ministérios são aglomerados de congregações menores que
são comandadas por uma igreja central chamada de sede. O tamanho dos
campos é medido pelo número de congregações que possuem.
Ultimamente tivemos notícias que um grande campo, com milhares de fieis
havia sido vendido, porém os membros recorreram e não aceitaram a
negociação. Resta agora saber se esta prática acontece apenas em Goiás,
ou se já é comum em outras partes do Brasil.
Site: www.oleoprecioso.com
Pastor Edivaldo Pereira de Souza
Goiás
Está se tornando comum um novo tipo de negócio no estado de Goiás.
Alguns grandes campos, ou seja, denominações com maior número de
adeptos e maior poder aquisitivo compram denominações menores. De
cinco anos para cá centenas de congregações chamadas independentes
foram vendidas por seus fundadores e o mais agravante é que os fieis se
tornam alvo destas negociações e acabam se tornando produtos de
"barganha".
As negociações, geralmente são feitas sem o conhecimento dos membros
que somente são comunicados quando a venda já está consumada. A
maioria dos fieis das igrejas comercializadas são pessoas simples e de
pouco conhecimento e acabam aceitando o fato, iludidas que estando em
um campo maior, serão melhor assistidas, mas na verdade acabam é
sendo mais sacrificadas porque passam a ter o encargo de enviar para a
sede, valores mensais que chegam a 40% do valor bruto de toda a
arrecadação advinda dos dízimos.
Os pastores vendedores e compradores justificam a negociação dizendo
que o que está sendo vendido é apenas o templo, porém a maioria dos
imóveis são construídos pelo esforço dos próprios membros que entregam
dízimos, se sacrificam pelas ofertas que são levantadas e promovem
eventos constantes para arrecadar dinheiro para que os templos sejam
construídos. "Esta igreja foi construída a custa de pamonhada, canjicada e
marmitas que vendemos para os vizinhos da igreja" Comentou o membro
de uma igreja vendida.
Concluída a negociação os fieis são convidados a permanecer na igreja
sob a supervisão de um novo pastor, nomeado pela denominação
compradora e o pastor antigo vai embora levando consigo o dinheiro da
venda.
O negócio é vantajoso para ambas partes. A motivação de quem vende,
logicamente é o dinheiro. Quem compra se beneficia da valorização do
imóvel, do aumento do número de congregaçõpes afiliadas e também do
aumento de fieis que significam mais dízimos e mais arrecadação.
Geralmente, a presidência dos grandes campos, que são as grandes
denominações, principalmente as pentecostais, administram centenas de
igrejas e chegam a cobrar em torno de 40% do total das entradas das
congregações menores afiliadas e praticamente não levam nenhum
benefício a estas congregações. Existem congregações afiliadas de menor
porte que chegam a transferir até mais de R$ 10.000 (Dez Mil Reais)
mensais para as igrejas sedes que é onde funciona a presidência de um
ministério ou campo.
Os campos ou ministérios são aglomerados de congregações menores que
são comandadas por uma igreja central chamada de sede. O tamanho dos
campos é medido pelo número de congregações que possuem.
Ultimamente tivemos notícias que um grande campo, com milhares de fieis
havia sido vendido, porém os membros recorreram e não aceitaram a
negociação. Resta agora saber se esta prática acontece apenas em Goiás,
ou se já é comum em outras partes do Brasil.
Site: www.oleoprecioso.com
Pastor Edivaldo Pereira de Souza
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