IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SUPOSTOS PASTORES ESTÃO VENDENDO IGREJA (ABSURDO)

Denominações evangélicas são vendidas em


Goiás



Está se tornando comum um novo tipo de negócio no estado de Goiás.

Alguns grandes campos, ou seja, denominações com maior número de

adeptos e maior poder aquisitivo compram denominações menores. De

cinco anos para cá centenas de congregações chamadas independentes

foram vendidas por seus fundadores e o mais agravante é que os fieis se

tornam alvo destas negociações e acabam se tornando produtos de

"barganha".



As negociações, geralmente são feitas sem o conhecimento dos membros

que somente são comunicados quando a venda já está consumada. A

maioria dos fieis das igrejas comercializadas são pessoas simples e de

pouco conhecimento e acabam aceitando o fato, iludidas que estando em

um campo maior, serão melhor assistidas, mas na verdade acabam é

sendo mais sacrificadas porque passam a ter o encargo de enviar para a

sede, valores mensais que chegam a 40% do valor bruto de toda a

arrecadação advinda dos dízimos.



Os pastores vendedores e compradores justificam a negociação dizendo

que o que está sendo vendido é apenas o templo, porém a maioria dos

imóveis são construídos pelo esforço dos próprios membros que entregam

dízimos, se sacrificam pelas ofertas que são levantadas e promovem

eventos constantes para arrecadar dinheiro para que os templos sejam

construídos. "Esta igreja foi construída a custa de pamonhada, canjicada e

marmitas que vendemos para os vizinhos da igreja" Comentou o membro

de uma igreja vendida.



Concluída a negociação os fieis são convidados a permanecer na igreja

sob a supervisão de um novo pastor, nomeado pela denominação

compradora e o pastor antigo vai embora levando consigo o dinheiro da

venda.



O negócio é vantajoso para ambas partes. A motivação de quem vende,

logicamente é o dinheiro. Quem compra se beneficia da valorização do

imóvel, do aumento do número de congregaçõpes afiliadas e também do

aumento de fieis que significam mais dízimos e mais arrecadação.



Geralmente, a presidência dos grandes campos, que são as grandes

denominações, principalmente as pentecostais, administram centenas de

igrejas e chegam a cobrar em torno de 40% do total das entradas das

congregações menores afiliadas e praticamente não levam nenhum

benefício a estas congregações. Existem congregações afiliadas de menor

porte que chegam a transferir até mais de R$ 10.000 (Dez Mil Reais)

mensais para as igrejas sedes que é onde funciona a presidência de um

ministério ou campo.



Os campos ou ministérios são aglomerados de congregações menores que

são comandadas por uma igreja central chamada de sede. O tamanho dos

campos é medido pelo número de congregações que possuem.

Ultimamente tivemos notícias que um grande campo, com milhares de fieis

havia sido vendido, porém os membros recorreram e não aceitaram a

negociação. Resta agora saber se esta prática acontece apenas em Goiás,

ou se já é comum em outras partes do Brasil.

Site: www.oleoprecioso.com



Pastor Edivaldo Pereira de Souza

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