IGREJA E DENOMINAÇÃO PORQUE TANTA DIFERENÇA

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CPO (CURSO PREPARATÓRIO DE OBREIROS)


INDICE

Credo Apostólico das Assembleias de Deus

Definição de Ministério

Objetivos do ministério

Padrão de qualidade para Obreiro

O Sucesso do Obreiro no Ministério

Chamada e Separação de Obreiros

A Preparação de Obreiro

Ministério do Antigo Testamento

Ministério do Novo Testamento

Disciplina na Igreja

Diferenças Básicas entre Doutrinas e Costumes

O Obreiro e sua Família

A Ética e Integridade do Obreiro


Presbíteros
Qualidades Exigidas
Principais Funções

Diáconos
Qualidades Exigidas Principais Funções

A Mulher como Cooperadora

Características do Bom Obreiro

O que Deus, a Família, a Igreja, o Ministério Local e o Pastor Esperam de um Obreiro.

O que você Espera do seu Ministério?


CREMOS

1 Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

2 Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).

3 Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8:34; At 1:9·.
4 Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).

5 Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8).

6 No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).

7 No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).

8 Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).

9 No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).

10 Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).

11 Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).

12 Que todos os cristãos comparecerão ante o tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).

13 No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).

14 E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).

DEFINIÇÃO DE MINISTÉRIO

Texto Base: Ef. 4:1-16
Entende-se por ministério as atividades espirituais, conjuntas e globais, resultantes do exercício dos dons e funções operadas pelo Espírito Santo, através de pessoas divinamente chamadas, vocacionadas e capacitadas por Deus e que na igreja desempenham serviços ou tarefas especiais. Esse grupo de homem ou mulheres trabalha movido pelo Espírito Santo visando à expansão da igreja.

OBJETIVOS DO MINISTÉRIO

Todos os membros da igreja têm uma função comum que devem desempenhar que é a EVANGELIZAÇÃO.
Os dons ministeriais, pois buscam “o aperfeiçoamento dos santos, até que cheguemos à unidade da fé, e ao pleno conhecimento do filho de Deus e a estrutura de varão perfeito” Ef 4:11-13.
Os objetivos do ministério são:
O aperfeiçoamento dos Santos
Em Efésio 4:12 Paulo usa um termo Grego Katartismós que traduzido é: preparação, treinamento ou equipamento apropriado.
Geralmente esse termo era usado no sentido de corrigir osso partido ou fazer voltar ao estado original. Pode
ser entendido ainda como: fazer perfeito, completo ou totalmente adaptado.

A edificação do corpo de Cristo
No grego o termo usado é Oikodomé, significando: construção, edificação visando total desenvolvimento.
A igreja deve ser construída, edificada e desenvolvida no conhecimento. Na graça, na santidade, no amor, na adoração, no louvor e em número. Para isso, isso todos os ministérios trabalham, conjugando esforço no sentido de produzir a desejada edificação do Corpo de Cristo.

A unidade da fé
Tem como objetivo principal atingir um alvo. Esse termo é Katatésomen. Para atingir essa unidade é necessário, entre outras coisas, a concordância doutrinária, por isso o ministério tem como obrigação principal, ensinar as doutrinas fundamentais da palavra de Deus.


O conhecimento do Filho de Deus
Esse termo grego é epignósis. Tem como objetivo principal levar o cristão, à perfeita consciência, compreensão, percepção e entendimento de quem é filho de Deus e o que Ele fez por cada um de nós.

A firmeza espiritual
Quem está firma espiritualmente não será levado por qualquer vento de doutrina que sopra no mundo, com o objetivo de enganar os incautos. A firmeza espiritual tem como objetivo principal gerar esclarecimento e proteção contra os falsos mestres, que com habilidade tentam convencer aqueles que se encontram fragilizados.

O crescimento harmônico
Objetivo aqui é não permitir que qualquer membro fique isolado.
Crescimento harmônico implica em cuidados iguais a todos os membros da igreja de Jesus Cristo. Todos dependerão um do outro no corpo de Cristo.

ALGUNS DONS MINISTÉRIAIS

Apóstolo (Enviado, Delegado, Mensageiro, Missionário).
No principio usado para identificar os que foram chamados diretamente por Cristo. Paulo teve que defender seu apostolado, pois alguns entendiam que ele não podia ser chamado de apóstolo por não ter vivido e não ter sido chamado diretamente por Jesus. Depois em sentido mais genérico, foi aplicado para pessoas que foram enviadas para a realização de missão especifica. (Seriam os atuais missionários?).
Apresento três tipos de apóstolos:
1º Jesus o apóstolo enviado pelo pai (Hebreus. 3:1).
2º Os doze apóstolos enviados pelo Filho (João. 20:21).
3º Paulo, Barnabé e outros apóstolos enviados pelo Espírito Santo (Atos. 13:2-4).

Profeta – Transmitiam revelações especiais para o povo de Deus.
Sua função incluía a exortação, o encorajamento, advertências e interpretações. (1 Co. 14:3)

PADRÃO DE QUALIDADE

O padrão cristão e a regra de qualidade para a preparação desses obreiros encontra-se em (1 Tm. 3:1-13).
O cargo de Diácono e Presbítero não é, portanto, mera invenção humana. O próprio Espírito Santo inspirou a criação ou a instituição dos diáconos na igreja primitiva, exigindo tão alto grau espiritual e moral que nos deixa impressionados. A exigência de Deus é que o obreiro seja irrepreensível.
Em At. 6, fora instituído um grupo de servos ou diáconos, através de escolha da igreja, oração e imposição de mãos dos apóstolos, para cuidar da administração diária. (At. 6:1-6). O registro sagrado sobre essa escolha sem par, o conjunto de virtudes requerido desses homens e o modo de proceder servem-nos, de maneira insofismável, de valioso precedente e edificante instrução que todos os cristãos devem seguir.

Qualidades exigidas:

Boa Reputação
Cheios do Espírito Santo (Permanecer no Espírito Santo)
Cheios de Sabedoria
Veja que Lucas é inspirado pelo Espírito Santo a colocar a Boa Reputação em primeiro Lugar.
Por acaso alguém com má reputação (mau pagador, mau esposo, mau pai, etc.) será ouvido ou atendido por Deus?
Serviço ao Senhor:
O apóstolo Pedro diz em (1 Pe. 4:10) São apresentado nesse texto, inúmeras às maneiras de apresentar a graça de Deus para a humanidade. Ao abrirmos nosso coração para a poderosa operação de Deus em nossas vidas por intermédio do Espírito Santo, recebemos do todo poderoso uma oportunidade para exercitarmos o versículo acima e também seu complemento conforme abaixo: (1 Pe. 4:11).

Nomes pelos quais os obreiros são conhecidos

Homens de Deus I Tm. 6:11-12.
Milita e Milícia vem da palavra grega que significa agonizar, sofre. Muitas vezes o obreiro sofre e até agoniza por causa da obra que lhe é confiada.

Mensageiro – Ml. 2:7
Pastor – Ef. 4:11
Presbítero (Juiz, Bispo ou Supervisor ou ainda Superintendente).
(1 Tm. 3:2; At. 20:28)
Atalaia – Ez. 3:17
Embaixador – 2 Co. 5:20
Ancião – 1 Pe. 5:1
Servo – 2 Co. 4:5
Diácono – Fl. 1:1
Soldado – 2 Tm. 2:3-4
Cooperador de Deus – 1 Co. 3:9
Obreiro – 2 Tm. 2:15
Todos esses cargos são importantes e se completam.

O SUCESSO DO OBREIRO NO MINISTÉRIO
Texto Base: Isaias. 6:1-6
O sucesso de um obreiro no ministério jamais acontecerá casualmente ou aleatoriamente.
O sucesso acontecerá por vários fatores, dependendo principalmente de quatro:
Espiritualidade. É a vida cheia do Espírito Santo, assim cultivada através da nossa constante e crescente comunhão com Deus.
Experiência. Vem pelo desempenho, pela pratica no trabalho do Senhor.
Conhecimento. Vem pelo estudo, pela prática, pela observação, pela espera. Mas é bom lembrar que o simples conhecimento não é sabedoria. Nunca feche a sua mente para receber conhecimento.
Maturidade. Maturidade é sabedoria praticada em nosso viver e agir. Ela vem:
Pelo desenvolvimento e crescimento espiritual.
Pela autodisciplina.
Pelo trabalho que realizamos sozinho ou em grupo.
Pelas varias provações da vida e experiência diversas.

CHAMADA E SEPARAÇÃO DE OBREIROS

São duas palavras gregas que podem ser utilizadas para designar chamada:
Kletós = chamado ou vocacionado;
Kaléo = chamar, convocar ou separar.
Lembrando que a chamada para o exercício do ministério cristão é um ato exclusivamente divino.
Algumas formas de Deus chamar;
Visões – Isaias 6:1-8
Revelações – Atos 13:1-3
Chamada intima – Jeremias 1:1-10.
A separação ou consagração para obra do mestre deve ser sempre posterior à chamada.
Quem tem certeza da sua chamada não fica perambulando pra lá e pra Ca, sem saber o que fazer, Deus chama deixa claro para quem chamou e pra que chamou, ele determina qual a tarefa a ser executada.
A consagração não depende do tempo de conversão, nem de atividade praticada na obra do Senhor. Todavia não se devem consagrar pessoas neófitas.  Atos 6:3
Davi um exemplo: Davi foi ungido rei para depois assumir trono de Israel.
Unção – 1 Samuel 16:12-13
Reinado – 2 Samuel 5:4-5.
OBS: Com aproximadamente
13 anos foi consagrado rei
17 anos enfrentou e derrotou o gigante Golias
22,6 Assumiu o reinado em Judá
30 anos assumiu o reinado de todo o Israel.
Ele esperou para desfrutar sua chamada aproximadamente 17 anos.
Temos que tomar como exemplo Nicolau, Apo. 2:6, 15.

A PREPARAÇÃO DO OBREIRO

O período e o tipo de preparação são muito importantes, pois será o tempo do obreiro adquirir experiência, e a experiência vale mais do que a teoria, ainda que esta também seja importante.
Exemplo de Moisés: se Moisés tivesse iniciado sua missão no tempo em que pensou esta preparado para faze
Fazê-la, provavelmente não teria feito importante trabalho que fez.

MINISTÉRIO NO ANTIGO TESTAMENTO

Texto Base. Neemias 8:1-12
São três os principais ministérios no Antigo Testamento:
Sacerdote (também chamado de Levítico)
Real (1 Samuel 10:1)
Profético (I Reis 19:16)
Quero explorar um pouco do ministério Sacerdotal
Sacerdotal – Levitico 8:12
Dividiremos esse ministério da seguinte forma:
Sumo Sacerdote;
Sacerdote
Levitas
Escribas.
Quero lembrar aqui que a tribo de Levi foi escolhida por Deus para o Sacerdócio, Números 3:5-10;8:10-18
Deus escolheu, ainda, da tribo de Levi, a casa de Aarão, de onde sairiam o sumo sacerdote e os sacerdotes. Aarão foi o primeiro sumo sacerdote e seus filhos Nadabe, Abiu, Eleazar e Itamar, os primeiros sacerdotes escolhidos.
Sumo Sacerdote: era o mais alto dignitário da Religião Judaica.
Principais funções:
Sua função mais importante era fazer expiação, uma vez ao ano, pelos pecados do povo, Levítico 16:11-16.
Tinha também o cargo de supervisão geral do santuário e as demais atividades sacerdotais
Oferecer sacrifícios nos dias de repouso
Presidia o Sinédrio, quando tratava de questões religiosas.
Sacerdote: era encarregado do culto divino.
Atuava como mediador entre o povo e Deus, e oferecia sacrifício pelo povo.
Levitas: era descendente de Levi, filho de Jacó.
Encontramos dois tipos de levitas:
Arão e seus descendentes, a quem Deus selecionou para o sacerdócio de Israel e os demais serviam de auxiliares aos sacerdotes e desempenhavam diversos ofícios menores no santuário.
Levitas Cantores: I Crônicas 6:31-33; 25:1
Levitas Porteiros: II Crônicas 9:19-29

Principais funções: II Crônicas 17: 7-9; Neemias 8:7-8

Arrumação
Limpeza
Manutenção
Transporte
Segurança
Tesouraria (eram eles que guardavam e cuidavam das ofertas, que muitas vezes eram animais ou cereais)
Ensino da Palavra de Deus.
Os Gibeonitas foram amaldiçoados para servirem a o Senhor carregando água a rachando lenha, Js. 9:23-27, os Netinins (servidores do templo) Esdras 2:58; 7:24; 8:20.
Escribas: Eram a principio, escrevente, cuja principal função era copiar as Escrituras.
Com o transcorrer do tempo, lograram conhece-la de tal maneira que passaram a interpretá-las, notadamente a Lei de Moisés. Por isto, nas novas versões da Bíblia, eles são chamados de Mestres da lei, já que vieram a ser o equivalente a eruditos bíblicos.

MINISTÉIOS DO NOVO TESTAMENTO
Também são três os principais ministérios do Novo Testamento.
Ministros (Pastores, Evangelistas e Missionários)
Presbíteros
Diáconos (Auxiliares)
Ministros: Efésios 4:11-12. A palavra ministro vem do termo grego “hyperetas” e significa servo, auxiliar ou alguém, que oferece serviços a outra pessoa. A palavra hyperetas era traduzida como “os remadores do piso inferior”.
Pastor: o termo pastor vem do grego “poimem” que significa apascentador, guardador, condutor, sustentador, etc.
Alguém disse: “O pastor precisa ter por fora o couro de rinoceronte, que é muito duro, e por dentro ser mole como uma pomba. Precisa ter a inteligência de Salomão; a foça e visão de uma águia; a beleza de um cisne; a doçura de um pássaro; as horas noturnas disponíveis como ao búfalo.”
Principais Funções e Qualificações:
É quem apascenta o rebanho e deve ter o coração cheio de amor;
É quem alimenta, conduz e guarda o rebanho de Deus;
Deve conhecer a palavra de Deus ao ponto de poder ensinar suas ovelhas;
Deve estar apto para a vigilância espiritual do rebanho;
Deve ter maturidade para auxiliar os aflitos e necessitados.
Funções pastorais semelhanças ao:
Sacerdote – O pastor é um representante dos homens em sua função intercessora.
Profeta – O pastor é um representante de Cristo perante os homens e em suas função de porta voz da palavra é interprete da vontade de Deus.
Diácono – Diante de Deus o pastor será sempre um diácono, pois esta palavra significa servo. O pastor serve a Deus e sua igreja aqui na terra. Como diácono tem funções nas visitações, ajudando órfãos e viúvas e etc.
Evangelista – O pastor exercendo a funções evangelísticas estará ganhando almas para Cristo em trabalhos tipicamente evangelísticos, tais como cultos ao ar livre e campanhas evangelísticas.
Evangelista: Esta palavra aparece três vezes no Novo Testamento. Atos 21:8; Efésios 4:11; II Timóteo 4:5.
O evangelista é literalmente um mensageiro de boas novas. É um desbravador, é um ministério dinâmico e de grande alcance e poder.
Principais Funções e Qualificações;
Amor pelas almas e grande desejo de conquistá-las
Convicção no poder de Deus e na pregação do evangelho
Autoridade e graça da parte de Deus.
Presbíteros – São auxiliares diretos dos pastores. Tito 1:5
Os presbíteros estão aptos a exercerem as mesmas funções que um pastor. Em muitos casos a bíblia usa o termo para se referir um ao outro.  Atos 20. Paulo faz referencia de Presbíteros e Bispo com sendo pastores daquelas igrejas. Presbíteros devem ser respeitável, experiente e capaz de impor-se pela experiência cristã.
Atos 11:30; 14:23.
O termo ancião esta indicando a experiência, responsabilidade e capacidade de execução da função de cuidar do rebanho de Deus. A palavra presbítero indica a maturidade e a dignidade espirituais e morais necessárias ao cargo. Afinal como “Bispo” terá a função de supervisionar e governar a casa de Deus juntamente com o pastor.
O termo grego episkopos significa superintendente, administrador, bispo, gerente guarda etc. Por isso é usado como guardião das almas e, portanto cuida do bem-estar espiritual do rebanho, não há então, diferença das funções do pastor.
Diáconos – Obreiros que auxiliam diretamente os pastores em várias atividades na igreja local. I Timóteo 3:13.
É interessante notar que os diáconos da igreja primitiva tinham suas funções ligadas a áreas da assistência social e aos necessitados da igreja. Conforme o texto acima citado há uma promessa para aqueles que forem fiéis as suas tarefas.

DISCIPLINA NA IGREJA

Texto Base: Êxodo 18:13-27; Hebreus 12:5-8,11; Provérbios 3:11; 5:23; 13:1; 15:32.
É bom lembrarmos que somos obreiros (pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos e auxiliares) e não detetives ou delegados. Nossa função é orientar o rebanho de Deus e não investigar suas vidas tentando encontrar problemas. A disciplina é necessária, mas os resultados na vida daqueles que espontaneamente nos procuram, para confissão e busca de socorro, serão sempre verdadeiros, pois nos procurarão conscientes de suas necessidades e em alguns casos eles mesmos pedirão para serem disciplinados.

TEMPO NECESSÁRIO PARA RECONHECIMENTO DE CARGO DE OBREIROS QUE FORAM DISCIPLINADOS.
Diáconos – 2 anos
Presbíteros – 3 anos
Evangelista – 4 anos
Pastores – 5 anos
DIFERENÇA ENTRE DOUTRINA E COSTUMES
Origem
A doutrina é de origem divina
O costume em si mesmo é de origem humana
Alcance
A doutrina bíblica é geral. Será doutrina em qualquer lugar
O costume é local, mudará conforme a cultura e local
Tempo
A doutrina bíblica é imutável
O costume é temporário, mudando de época em época

O OBREIRO E SUA FAMILIA
Texto Base: Tito 2:1-10
Geralmente o bom obreiro é também um bom marido, bom pai bom trabalhador, e etc.
Deus e a sua vida profissional
A sua família
O trabalho do Senhor e sua vida profissional
O obreiro deve administrar sabiamente seu tempo, visto que, que além dos encargos ministeriais, ele também é chefe de família, o que significa que ele deve administrar seu tempo como: Marido, pai, líder, espiritual, trabalhador profissional e etc.
O obreiro que falhar como chefe de família, com certeza também falhará no desempenho do seu ministério.
ÉTICA E INTEGRIDADE
Ética – Palavra de origem grega “ethos” que significa costumes.
O que é ética? De uma maneira muito simples podemos dizer que ética é a ciência que estuda costumes e comportamentos humanos. É a teoria que examina as regras que norteia a conduta moral da humanidade.
A origem da ética cristã é a palavra de Deus. Marcos 12:30-31.
Então concluímos que ética é a somatória de princípios que dão sentido a vida cristã normal.
Em resumo, a ética me faz agir e me posicionar em relação ao meu próximo, exatamente como eu gostaria que agisse comigo.
Relaciono alguns princípios de ética que são importantes em nosso viver diário:
A igreja não é nosso propriedade, pertence a Deus, por isso devemos tratá-la de maneira amorosa.
I Pedro 5:2-3; II Crônicas 10:7. Se você receber um convite para pregar ou testemunhar em alguma igreja/congregação, consulte primeiro o seu pastor sobre a possibilidade de atender. O pastor pode precisar de você e não te achar. Hebreus 10:25
O obreiro deve ser imparcial, Atos 10:34-35
Respeite as decisões da Igreja e Ministério, usando amor e prudência. Provérbios 14:8; I Coríntios 13:4-7; Provérbios 25:9-10.
Respeite seu colega Filipenses 2:3
Integridade – vem de integro que quer dizer inteiro Salmos 7:8.
Integridade não é o que você aparenta ser quando todos te observam. É quem você realmente é, quando ninguém esta te olhando, é fazer com os outro aquilo que você gostaria que lhe fizessem. Mateus 7:12.

PRESBÍTEROS
Um presbítero (do grego antigo "πρεσβύτερος" de "πρέσβυς", "ancião"), nas igrejas cristãs primitivas, era cada um dos anciãos aos quais era confiado o governo da comunidade cristã.
A palavra hebraica equivalente é za·qen e identificava os líderes do Antigo Israel, quer no Âmbito de uma cidade, da tribo ou em nível nacional. No Cristianismo, era originalmente um dirigente de uma igreja (comunidade) local. (Atos 20:17, 28; I Pedro 5:1-3; Tito 1:5-7 II Timóteo 3:1-5)

HISTÓRIA
O substantivo padre foi dado aos bispos no século II pela atitude paternalista com que tratavam os subordinados.
No século V passou a designar os antigos escritores eclesiásticos, fossem bispos ou não.
Na Igreja Católica, o presbítero (vulgarmente vertido para padre ou sacerdote) é aquele que recebe o Sacramento da Ordem em seu segundo grau, sendo o primeiro grau o de diácono e o terceiro grau o de bispo. Portanto, é considerado um estágio intermediário na hierarquia doclero católico. Usa o título religioso de padre, do latim pater, que significa "pai [num sentido religioso]". Dependendo da sua função em umaparóquia, caso esteja funcionando em uma, pode ser um pároco, se é a autoridade religiosa máxima na paróquia, ou vigário, caso se encontre subordinado a outro padre na mesma paróquia.
Antes de ser ordenado padre, o candidato se torna diácono e faz promessa ao seu Bispo de castidadeobediência e pobreza(este apenas para os padres das ordens religiosas, pois os sacerdotes diocesanos (ou seculares) não professam voto de pobreza). Faz ainda a promessa de rezar todos os dias a Liturgia das Horas pelo Povo de Deus e de celebrar a Eucaristia.
A veste litúrgica própria do padre é a estola caída a direito e a casula.
Por vezes, os presbíteros recebem o título honorário de Monsenhor, que não dá quaisquer poderes sacramentais adicionais.
Igreja Reformadas e Presbiteriana
Nas Igrejas Reformadas e Presbiterianas (ambas de matriz calvinista), o presbítero é o líder espiritual de uma comunidade (ou paróquia) cristã.
Faz-se, comumente, distinção entre presbíteros docentes e presbíteros regentes. O presbítero docente é o pastor, aquele que é responsável pelo ensino da Igreja. O presbítero regente é o presbítero propriamente dito, responsável, juntamente com o pastor, pelo governo e administração da Igreja.
Via de regra (como é o caso da Igreja Presbiteriana do Brasil), o presbítero regente é eleito pela comunidade para um mandato específico. Com o fim do mandato, ele deixa de exercer suas funções de maneira ativa, mantendo, porém, o estatuto de presbítero, pois a ordenação é indelével.
Outros usos do termo
No segundo século depois de Cristo os teólogos entenderam que πρεσβύτερος, vertido para presbítero, e ἐπίσκοπος, vertido para bispo, seriam dois cargos religiosos distintos.
Já outras denominações cristãs, defendem que presbítero (ou ancião, também chamado de pastor) é a qualificação religiosa reconhecida a um cristão dirigente de uma igreja local, e Bispo, designa o cargo que exerce. Em alguns casos, o presbítero com uma jurisdição regional é chamado de bispo. Em muitos dos casos, cada igreja local é governada por um presbitério (isto é, por uma comissão de presbíteros ou um corpo de anciãos) e não por uma hierarquia episcopal. Em alguns casos, o presidente do presbitério é chamado na igreja local de pastor.

EXISTEM DUAS CLASSES DE PRESBÍTEROS:
Gerais e Locais
Presbíteros Gerais – Funcionavam como verdadeiros pastores. I Pedro 5:1; I Timóteo 5:17; Tito 1:5.
Presbíteros Locais – Suas funções estavam restritas as sua próprias congregações. Filipenses 1:1; Atos 20:28.
A importante função do Presbítero. Atos 14:23; Tiago 5:14;Tito 1:5.
Qualidadese exigidas:
Ser exemplo dos Fiés – I Timóteo 4:12
Conhecer a palavra de Deus – Atos 20:26-28.
Ser Irrepreensivel – Tito 1:7
Principais Funções:
Auxiliar o Pastor na ministração da Santa Ceia
Dirigir Cultos Públicos, de oração, etc
Ungir os enfermos – Tiago 5:13-14.
Apresentar criança, quando solicitado.
Realizar cerimônia de casamento, quando solicitado
Realizar batismo nas aguas, quando solicitado
Realizar cerimônia fúnebres, quando solicitado
Auxiliar o pastor na coordenação dos diáconos e nos serviços do templo.
Auxiliar o pastor na visitação pastoral
Auxiliar o pastor no suprimento da necessidades do rebanho, principalmente as espirituais
Auxiliar o pastor na ministração da palavra de Deus
Auxiliar o pastor na supervisão dos diversos departamentos da igreja.

DIÁCONOS
 O termo diácono (do grego antigo διάκονος, ministroservo, ajudante) é aplicado aos clérigos de igrejas de origem cristãs, nas suas várias denominações.
Na Bíblia Sagrada, lemos as seguintes ordenanças, qualificando os diáconos:
Leia: Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8,10,12
Hoje em dia, há muitos que não entendem o assunto, “O Diaconato,”  e existe muita confusão a respeito.  Há igrejas pequenas com muitos diáconos.  Há igrejas com nenhum.  Há irmãos que pensam que o pastor tem que ser diácono antes de ser pastor.  Outros acham que “Uma vez diácono, sempre diácono,” e também que quando um diácono muda de uma igreja para a outra, é automaticamente considerado diácono da  igreja de destino.  Há igrejas que têm diácono, mas usam um outro membro como tesoureiro.  Algumas igrejas pensam do diácono como líder espiritual, um irmão que deve decidir apenas as questões de natureza administrativa da igreja.  Muitos irmãos querem consagrar um diácono no lugar de pastor.  Outros não provam o candidato antes da consagração ao diaconato.  Será que não devemos repensar a nossa posição sobre o diácono e sua atuação na igreja?
O Sentido da palavra.
A palavra diácono em Grego é diakonoj e é usada 30 vezes no Novo Testamento.
Na maioria destes casos, é traduzida servo ou ministro.   Veja I Co. 3:5 e Rm. 13:4 como exemplos.
O verbo em suas várias formas (diakonew e diakonia) é usado mais vezes e traduzido como ministrar ou servir.
O uso normal da palavra.
A.  Neste sentido todos os membros da igreja são diáconos (servos) de Deus.  Todos devem ministrar aos outros.
B.  Paulo recomendou uma mulher chamada Febe, “a qual serve na igreja que está em Cencréia,” Rm. 16:1.  Ela não foi uma diaconisa e que saibamos, não ocupou nenhum cargo na igreja.  Mas era uma boa serva de Deus e muito útil para o trabalho. Todos os membros devem servir uns aos outros.  Devem fazer tudo necessário para o bem estar da igreja.
A instituição do diaconato.
A.  Durante o ministério de Cristo na terra, ninguém foi instalado na igreja como diácono.  Não existia o diaconato.  Foi criado depois, com a aprovação de Deus.
B.  Hoje existe a posição do diácono como oficial da igreja.  É um dos dois tipos de ministros ou servos da igreja.   Veja  Fp. 1:1  “Paulo e Timoteo, servos (escravos) de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos (pastores) e diáconos.”
Os oficiais na igreja atualmente
  A.  Jesus deu oficiais à sua igreja para a sua administração eficaz e espiritual.
1. Os apóstolos e profetas foram necessários por algum tempo antes do recebimento da fé ou doutrina suficiente para a igreja. Estão no fundamento ou alicerce da igreja, Ef. 2:21.
2. Hoje não há apóstolos e profetas na igreja, pois são desnecessários.
B.  Há necessidade de evangelistas e pastores que ensinam a doutrina para a edificação espiritual da  igreja, Ef. 4:11-16.
C.  Também há necessidade de um oficial na igreja que possa cuidar da parte material dela.  São   os diáconos.
D.   No Novo Testamento encontramos as qualificações tanto para o oficial espiritual como para o oficial material.  Por quê?  Porque eles vão servir oficialmente a igreja até a vinda de Cristo.  Por que não tem instruções sobre as qualificações de um apostolo ou de um profeta?  Porque hoje não temos apóstolos nem profetas.  Mas temos pastores e diáconos.

A ORIGEM DO DIACONATO

A crise econômica em Jerusalém criou um problema para a nova igreja.
Alguns dos membros vendiam seus bens para distribuir entre os outros, At 2:44-45.
As contribuições foram dadas voluntariamente, At 5:4.
As viúvas foram ajudadas, mais havia desentendimento entre elas, At 6:1.
Isto criou murmuração e reclamação, provocando uma assembléia geral dos membros da igreja, At. 6:1-2.
Os apóstolos distribuíram estes bens, assim gastando demasiadamente seu tempo, vs. 2.
Os apóstolos resolveram o problema, criando o diaconato para cuidar da parte material da igreja, vs. 3-4.
A igreja e não os apóstolos escolheu os candidatos, vs. 2.
Os apóstolos decidiram quais as qualificações necessárias para ser diácono, vs. 3.
Tinham que ser homens, vs. 3.
Tinham que ser homens que todos conheciam e com bom testemunho, vs. 3.
Tinham que ser sábios e espirituais, vs. 3, porque teriam que fazer decisões com o dinheiro da igreja, vs. 3.  Foi chamado “este negócio,” vs. 3.
Os homens escolhidos pela igreja foram ordenados pelos apóstolos com a imposição das mãos, vs. 6.
Os apóstolos ficaram livres para a oração e o ministério da palavra.
As atividades dos apóstolos eram totalmente espirituais.  Hoje é assim no caso do pastor.  Ele não é apóstolo, mas é o líder espiritual, não material.
Quem administra a palavra, ou toma a frente da igreja espiritualmente, não deve se preocupar com a parte material, como receber ofertas da igreja ou pagar as contas dela.
O diácono é  simplesmente o tesoureiro da igreja.  Por isso deve ser conhecido como um homem muito  honesto.  Se a igreja não pode confiar nele, deve colocar outro no cargo.
O resultado foi o crescimento da igreja,  At. 6:7.
Por quê?  Porque o trabalho material foi dado ao diácono e os apóstolos ficaram livres para orar e pregar.
Quais são as qualificações do diácono?   
Além dos requisitos mencionados em At. 6:3, há uma lista dos mesmos em I Tm. 3:8-13.       
Ser honesto, ou sério, vs. 8.  É a principal e primeira exigência.  Ele vai mexer com dinheiro da igreja.   Sua mulher também deve ser honesta, vs. 11.
Não ser de língua dobre, vs. 8.  Não pode dizer uma coisa a um irmão e outra coisa ao outro.  Sua mulher também não pode ser maldizente, vs. 11.
Não ser dado a muito vinho, vs. 8.  Assim, não poderia raciocinar certo, com clareza.
Não ser cobiçoso de dinheiro ganho ilicitamente, vs. 1. A razão é evidente.
Saber guardar a fé com confiança, conhecer a doutrina, vs. 9.  Este ponto é mais importante do que alguns pensam.  O diácono deve ser um homem espiritual que conhece a doutrina.
Ser casado com uma só mulher.  Não amigado, nem divorciado e recasado, vs. 12.
Governar bem a sua própria casa e família, vs. 12. 
Quais são as atividades dos diáconos na igreja?
O “ministério cotidiano“ era tratar das necessidades materiais das viúvas na igreja, At. 6:1.
A igreja deve contribuir para o sustento das suas viúvas verdadeiras.
A igreja deve decidir quem vai receber tal sustento.
Paulo definiu a viúva verdadeira que merece ajuda financeira regular,  I Tm. 5:3-16.
Uma viúva desamparada, sem família para ajudá-la, vs. 4-5,16.
Uma mulher com a idade mínima de sessenta anos, casada uma só vez , vs. 9.
Uma mulher consagrada a Deus e sua obra, vs. 6,7,10.
Uma mulher hospitaleira, vs. 10.
Uma mulher que criou filhos, vs. 10.
Uma mulher de muita oração, vs. 5.
Uma mulher não maldizente, vs. 13.
Ele paga as contas da igreja.
O diácono não paga as contas com o seu próprio dinheiro.
Ele deve ter muito cuidado na distribuição das ofertas, pois são contribuições dos membros da igreja.
Ele é responsável pelo dinheiro e deve saber fazer a contabilidade.
Ele não é dono da igreja, mas é um mordomo dela.
Ele é um membro igual aos outros.  Tem um voto só.  Ele é servo da igreja, não mestre.  Deve dar a sua contribuição também como qualquer outro membro.
Ser diácono não é estágio para ser pastor.  Não existe hierarquia entre nós.
O diaconato não é um cargo vitalício. Ele pode ser substituído.  O cargo pode ser eliminado.
Qualidade Exigidas:
Boa Reputação, isto é nome limpo na sociedade; bom testemunho. Atos 6:3
Cheios do Espírito Santo – Atos 6:3
Cheios de Sabedoria.
EXEMPLO DE BONS OBREIROS
Eliezer (o damasceno) Gn. 24
Homem obediente
Homem Pontual
Homem de oração
Homem Calmo
Homem prudente
Demétrio – III João 1:12
EXEMPLOS DE MAUS OBREIROS
Aimaaz – II Samuel 18:19-29
Não tinha mensagem
Era precipitado
Era despreparado
Diótrefes – III João 1:9-10
Homem egoísta
Homem indelicado
Homem maledicente
Homem autoritário
Homem perseguidor.


CARACTERISTICA DO BOM OBREIRO

O bom obreiro teme a Deus acima de qualquer coisa. (Eclesiastes. 12, 13)2
 O bom obreiro se compromete a ser fiel a liderança pastoral, as doutrinas e estatutos (Hebreus. 13, 17)3
O bom obreiro não fica envolvido em fofocas nem em panelinhas. (II Timóteo. 2, 23)4
O bom obreiro tem que ser de confiança, honesto (a), verdadeiro e pontual. (Salmos. 101, 07)5
O bom obreiro dá bom testemunho de cristão dentro e fora da igreja. (Atos. 01 – 08)
  Sabe ouvir, falar na hora certa se veste e se comporta com decência, e discretamente não dão escândalo. (I      Cor. 10 31 – 33)
O bom obreiro é ensinável... não pode ser arrogante nem orgulhoso. (II Timóteo. 02, 02 e I Timóteo. 04, 13)7
O bom obreiro não tem ciúmes de seu irmão quando lhe é dada a liderança de algum setor de igreja, ele tem que se alegrar. (I Pe 02, 01 e 05)
O bom obreiro sabe que somos um corpo e quem honra é o cabeça (Jesus) e não do pastor. (I Sm. 02, 30 B)9 O bom obreiro tem que ser emocionalmente equilibrado, não pode melindrar com qualquer coisa, ficar ressentido e com sinais de amargura... de cara virada... tem que perdoar. (Mt. 05, 43 – 48)
O bom obreiro tem que ser fiel a seu cargo, sua função é servir. (Lc. 16, 10 – 11)
O bom obreiro anda preparado na ausência do pastor ou do evangelista, ele está pronto para pregar, orar, aconselhar as pessoas.
O bom obreiro tem que saber tratar e corrigir as pessoas de forma amigável, mansa e amorosa... não deve ser autoritário, tem que respeitar seus limites. (II Tm. 02, 24 - 26)
O bom obreiro deve respeitar e defender a liderança da igreja, não falar mal do pastor nem de outro obreiro, ele ora e não critica. (Sl. 62, 04 e Sl. 101, 05A)
O bom obreiro ora e jejua pelo seu ministério, sua função na igreja pelos colegas, obreiros, pelo pastor e pela membresia da igreja. (Mc. 09, 29)
O bom obreiro se dedica diariamente na leitura da palavra de Deus e oração. (Sl. 01, 02e I Tes. 05, 17)
O bom obreiro tem sede de ganhar almas para o reino de Deus. (Prov. 11, 30)17 - O bom obreiro tem que evangelizar e ganhar almas. (Mc. 16, 15)
O bom obreiro tem que ser dizimista e ofertante fiel. (Ml. 03, 10 e Sl. 101, 06

Quantos diáconos são necessários para a igreja
A igreja em Jerusalém tinha milhares de membros.
Ela tinha doze apóstolos e precisava deles.
Ela escolheu sete homens para cuidar do problema material.
Cada igreja tem necessidades diferentes. Cada igreja deve decidir quantos diáconos são   necessários para ela.
Minha impressão é que um só basta na maioria das igrejas, pois elas não tem viúvas a cuidar.  O orçamento da igreja é pequeno.
Por que uma igreja quer muitos diáconos e não muitos pastores?
Quais são as recompensas do diácono
Se servir bem, receberá uma boa posição. Um bom galardão, vs. 13.
Sua fé ou confiança será multiplicada, vs. 13.

CONCLUSÃO

O diácono não é um ministro espiritual, mas material.  Ele próprio tem que ser um homem espiritual.
O diácono não é o chefe da igreja.
O diácono não é um pastor.
O diácono deve ser examinado e aprovado pela igreja e o seu pastor.
O diácono pode ser exonerado do seu cargo.
O diácono faz o trabalho de tesoureiro.  Se tem um diácono, por que escolher um tesoureiro?
O diácono é respeitado pela igreja como homem honesto, um bom administrador, um bom crente.
Não é necessário uma igreja pequena ter muitos diáconos. 
É melhor ter um pastor sem diácono do que um ou muitos diáconos sem pastor!
Quando um diácono muda de uma igreja para a outra, pode ser ou não reconhecido com diácono da igreja de destino.  Isto depende de votação dela.  O caso é semelhante ao pastor consagrado numa igreja, que muda para outra igreja.  É a votação da igreja que decide se ele vai ser ou não o pastor.
Que Deus levante homens qualificados para servir como verdadeiros diáconos ou servos da igreja!




PASTOR: EDIVALDO PEREIRA DE SOUZA

Nenhum comentário:

Postar um comentário