LIDERANÇA
A questão de uma
forma segura de culto parece ter sido uma preocupação ao tempo dos apóstolos.
Paulo exortara a igreja em Cristo a conduzir sua adoração de uma forma decente e
ordeira, (I Co. 14:40). Cristo afirmou a essência do verdadeiro culto quando
disse que, como Deus era um espírito, o verdadeiro culto estava no domínio do
espírito (Jo. 4:24). Realmente, o culto é o limite máximo do espírito humano
através de exercícios religiosos que levam a alma à Presença de
Deus.
Os cristãos
primitivos não concebiam a igreja como um lugar de culto como se faz hoje.
Igreja significava um corpo de pessoas numa relação pessoal com Cristo. Para
tanto, os cristãos se reuniram em casas (At. 12:12; Rm. 16:5,23; Cl. 4:15; Fm.
1-4), no templo (At. 5:12), nos auditórios públicos de escolas ( At. 19:9) e
nas sinagogas até quando foram permitidos ( At. 14:1,3; 17:1; 18:4). O lugar não
era tão importante como o propósito de encontro para comunhão uns com os outros
e para culto a Deus.
A Igreja primitiva
insistia na separação das práticas pagãs da sociedade romana, mas não insistia
na separação dos vizinhos pagãos em relação sociais que não fossem prejudiciais.
Realmente, Paulo permitiu por inferência o convívio social que não comprometesse
ou sacrificasse os princípios cristãos (I Co. 10:20-33). Ele mesmo exortou à
separação total de qualquer pratica que pudesse estar relacionada à idolatria ou
à imoralidade pagã. A pureza de vida, o amor e a coragem da Igreja primitiva em
permanecer fiel e morrer se necessário, exerceram um forte impacto sobre a
sociedade pagã da Roma imperial, o que durou três séculos, desde a morte de
Cristo até o reconhecimento oficial por Constantino da importância do
Cristianismo para o Estado.
Os cristãos do
segundo e do terceiro séculos tiveram que fazer o que todo estrategista tenta
evitar: lutar em duas frentes. Ao mesmo tempo em que lutava para preservar sua
existência diante das tentativas do estado romano de acabar com ela, a Igreja
lutava também para preservar a pureza da doutrina. Os convertidos à fé cristã
vieram ou do legalismo judaico ou do ambiente pagão da filosofia grega. Muitos
desses convertidos, antes que a Igreja os instruísse corretamente, tinha a
tendencia de levar suas velhas ideias para seu novo ambiente. Outros procuravam
fazer o cristianismo parecer intelectualmente respeitável diante das classes
altas do estado. A ameaça dos desvios legalistas ou filosóficos do cristianismo
foi algo muito real na Igreja deste período. Em alguns casos, líderes super-
zelosos desenvolveram uma interpretação particular para corrigir males reais ou
imaginarios na Igreja, chegando mesmo a seguir suas ideias heréticas até que
resultassem em cismas e daí em novas seitas.
O maior perigo para
a pureza doutrinária da fé cristã veio da filosofia grega. Mais gentios do que
judeus se converteram ao cristianismo. Entre estes estavam muitos filósofos que
queriam combinar cristianismo com filosofia, ou vestir a filosofia pagã com uma
roupagem cristã.
Em 590 a Igreja
tinha vencido o desafio do Estado Romano. Deu também sua contribuição ao
converter ao cristianismo os invasores teutões do Império e legar a eles os
elementos da cultura Greco romana. No processo, porém, massas de pagãos que
tinham sido convertidos à religião cristã entraram logo para a Igreja sem serem
doutrinados e sem passarem por um período de prova. Muitos deles trouxeram para
a Igreja os seus velhos padrões de vidas e de costumes. O antigo culto aos
heróis foi substituído pelo culto aos santos. Muitas práticas ritualistas
retiradas do paganismo encontraram uma porta aberta na Igreja Cristã. A Igreja,
ao tentar resolver o problema da presença bárbara, acabou parcialmente
paganizada.
Voltando os nossos
olhares para a igreja pós-moderna encontramos “lideres eclesiásticos” na
tentativa de elevar o quantitativo numérico e financeiro de sua denominação,
implantam todo tipo de sofisma e engano em seus cultos, denominados: sessão do
descarrego, rosa ungida, fogueira santa, terapia do amor, culto da unção,
encontro de empresários, culto ao anjo ( onde existe uma cadeira específica para
o anjo sentar ), a unção do cair no ¨ poder ¨. Isto se constitui em um
verdadeiro sincretismo religioso, esses tipos de líderes deturpam a verdadeira
centralidade do culto que é voltado exclusivamente para adoração a Deus ( Jo.
4: 23,24 ). A igreja necessita com máxima urgência reaver seus padrões bíblicos
e doutrinários, desvencilhando-o de ensinos baseados em experiências e
interpretações humanistas, retornando a pratica simples cujo único objetivo é
ter a bíblia como verdade central da fé cristã e a glorificação ao nome do nosso
Senhor Jesus Cristo.
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Esse Blog tem como objetivo, tratar e defender a igreja de Cristo, bem como contestar todo e qualquer coisa que venha ferir a Sã doutrina Cristã. LEMBRE-SE QUE CRER É TAMBÉM PENSAR.
terça-feira, 22 de maio de 2012
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