ALUNO DO CRISTO, AMANTE DA VIDA, AMIGO DO HUMANO, ADMIRADOR DA CRIAÇÃO, AUXILIAR DA SOCIDADE.
DAS
DISPENSAÇÕES A VIDA ETERNA
Introdução
Para esclarecer melhor aqueles
que se dedicam ao estudo da Bíblia, a palavra de Deus.
Através deste trabalho que o Deus
dos céus me inspirou a escrever eu quero trazer aqui alguns esclarecimentos
relacionados a as dispensações e sua trajetória até chegarmos à vida eterna,
escrita de uma maneira simples e fácil de assimilar o seu conteúdo escrito,
então vai esclarecer um pouco sobre as sete dispensação Tal como: Inocência, Consciência,
Governo Humano, Patriarcal, Lei, Graça e o Milênio.
Quero da mais ênfase as três
ultimas, pois elas são escatológicas principalmente o milênio.
Dispensação o que significa; é um
período de tempo em que o homem é experimentado, em relação a sua obediência a
alguma revelação especial da vontade de Deus tanto Permissiva como diretiva.
Veja as sete dispensação:
Dispensação da Inocência
Dispensação da Consciência
Dispensação do Governo Humano
Dispensação Patriarcal
Dispensação da Lei
Dispensação da Graça
Dispensação do Reino (Milênio)
Estudaremos cada uma delas, inserido em todo o contexto das dispensações
citadas, e terá uma boa parte da escatologia Bíblica.
O que
significa escatologia? Doutrina das ultimas coisas, estuda o fim do mundo presente
(Escaton) e o mundo vindouro.
Para
falar das dispensação temos que falar um pouco da origem e do caos da terra.
Antes
de entrar no assunto referente à dispensação, quero comentar um pouco o
versículo 2 do Capitulo 1 do livro do Genesis. Veja o que diz o texto: “A terra
era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo; e o espírito se
movia sobre a face das águas.”.
Ouve-se
muitas pessoas dizer que o primeiro pecado ocorreu no céu. Isso não é verdade,
pois o céu nunca foi profanado ou maculado por nenhum mal que se possa
imaginar. O primeiro pecado aconteceu na terra na rebelião de lúcifer, veja o
que diz Isaias 14:13 ”E tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu, acima das
estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me
assentarei da banda dos lados do norte.” Se o primeiro a pecar foi lúcifer,
então ele pecou quando estava na terra, e não no céu por que quando ele disse
“eu subirei” dá-se a entender que ele estava na terra.
Então
se estava na terra, em que parte da terra ele estava e o que fazia lá? É
justamente neste ponto onde queremos chegar. Veja o que diz Ezequiel Ez.
28:14”Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci, no monte santo de
Deus estavas, nomeio das pedras afogueadas andavas.” Mas no versículo 13 veja o
que diz o profeta: “Estavas no Éden, jardim de Deus, veja que depois de
analisarmos os textos de Ezequiel”. 28:13-14 e Isaias. 14:13-16 tiramos a
conclusão que em Ezequiel 28 o rei de Tiro é o alvo da profecia, e que lúcifer
esta sendo personificado neste rei profano e orgulhoso.
Pelo
que depredemos da Bíblia o Éden do capitulo 28 e verso 13 de Ezequiel, é o
mesmo Éden de Adão no capitulo 2 e verso 8 de Genesis veja o que diz “E plantou
o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do oriente: e, pois ali o homem que
tinha formado.” O Éden referido por Ezequiel é o anterior ao de Adão.
“Em
Genesis esta escrito” Ora, e plantou o Senhor Deus um jardim no Éden. Se Moises
disse no Éden então o Éden já existia.
O
jardim de Ezequiel 28:13 é um reino mineral, onde há todas as pedras preciosas.
Com o pecado de lúcifer, não somente este reino, mas toda a terra tornou-se um
caos, ficando sem forma e vazia como é apresentada em Genesis 1:2. É difícil
saber quanto tempo a terra ficou nessa situação.
Um
dia Deus reforçou a terra, e naquele jardim onde antes era a habitação de Lúcifer,
o Senhor Deus plantou um jardim que ao invés de ser adornado de pedras, ele
criou um verdadeiro pomar. Um dia Lúcifer ao passar por ali, viu que sua antiga
morada esta sendo de outro.
Observe
que o pecado de Lúcifer se deu no momento e que ele se orgulhou de ser o era,
conforme esta escrita em Ezequiel 28:17 e ai a consequência desse orgulho esta
escrito em Isaias 14:14. Ele quis ser igual ao Altíssimo ao perceber o seu
resplendor, e foi abatido ao mais profundo abismo.
AS DISPENSAÇÕES
A
dispensação da Inocência
Seu
inicio foi na criação e se estendeu até a queda de adão. Adão e Eva sua esposa
eram como crianças, no que diz respeito a malicia e a maldade, ou seja, não
tinha malicia. Esta dispensação terminou com o julgamento e expulsão do casal
do Jardim do Éden Gn. 3:7,24.
Lugar
de suplicio:
A
morte entra na raça humana após o pecado do homem. Ai temos que falarmos um
pouco sobre o Hades que é citado no Antigo Testamento e no Novo Testamento,
antes de falarmos sobre a segunda dispensação.
No
presente texto iremos focalizar algumas similaridades da palavra “Hades” e seus
equivalentes, tais como: Inferno, Sheol, Geena, abismo, Queber, Abadom, Tártaro,
poço do Abismo, Lago de Fogo, etc. Alguns desses termos são sinônimos, que traz
uma clareza maior e um vislumbre para o significado geral.
Definição Geral
“A
palavra “Hades” se deriva do “iden”, para se ter um significado temos que ver o
prefixo do negativo “a –” e, assim significa o invisível, seu sentido primário,
segundo os lexinlinguisticos semíticos, leva o sentido de o “além” ou o” reino
dos mortos. Nos escritos de Homero (poeta cego da mitologia grega) Hades,
ocorre (na forma de Aides) como nome próprio de deus de outro mundo. No
conceito bíblico porem, especialmente no AT, Hades ocorre mais de 100 vezes, na
maioria das vezes para traduzir o hebraico “Sheol”, o mundo subterrâneo que
recebe os mortos.
É uma
terra de trevas, onde não há lembrança de Deus conf. (Jô 10:21,22 Sl. 6:5;
30:9; Pv.1:12; Is. 5:14).
No NT
Hades ocorre dez vezes, e isto somente em Mateus, Lucas, Atos e Apocalipse. Nos
demais escritos ocorrem outros termos, tais como Abismo, Inferno, Geena, Lago
de Fogo, etc.
No
conceito bíblico da compreensão cristã, Hades jaz “dentro da terra”, de tal
forma que há uma desdida para chegar até ele. (Mt. 11:3; Lc. 10:15; I Pe.
3:19). O coração da terra.
Quando
se aplica restritamente esta palavra Hades, nunca se refere a “sepultura”, como
outros termos fazem em algum sentido especial; Hades é tomado sempre para
descrever o lugar sombrio dos mortos (sem cristo), entre a morte e a
ressurreição.
Tem o
sentido de escondido apalavra encontra-se em Mt. 11:23;16:18; Lc. 16:23;
At.2:27,31; Ap.1:18;6:87 esses textos tratam o Hades equivalente ao “Sheol” no
AT.
Antes
da Ascenção de Cristo, as escrituras dão a entender que Hades consistia de duas
partes: o lugar dos salvos e dos perdidos. “ A primeira parte chamada” paraíso”
e o seio de Abraão”, ambas as expressões vem do Talmu dos Judeus, mais foram
empregado por cristo e Paulo, em Lc. 16:22;23;43; II Co.12:1-4 ,
respectivamente.
Os
mortos benditos estavam com Abraão, eram conscientes e eram consolados Lc.
16:25. Um homem que representava os perdidos no Hades era o rico de Lucas. Lc.
16:23. Ele estava consciente, senhor de todas as faculdades mentais, e em
tormentos, etc.
No
que tange a sua mudança dissera C. I. Scofield declara o que segue: Hades de,
pois da acessão de Cristo; no que diz respeito aos não salvos, escrituras não
revela nenhuma mudança no seu lugar ou estado. No julgamento do grande trono
branco, o Hades comparecerá julgado e passarão ao lago de fogo e de enxofre.
(Ap. 20:13,15).
Inferno
A
palavra em foco como termo designativo aparece 30 vezes na Bíblia dez no AT e
vinte no NT. Entretendo, temos de dizer que a palavra inferno na bíblia é uma
tradução de no mínimo três palavras. Sempre que
a palavra aparece no AT, trata-se sem exceção de sheol, descrevendo, o lugar
onde os mortos permanecem até a ressurreição final. No NT, a palavra “inferno”
aparece 20 vezes, mas no mínimo sete delas trata-se da tradução da palavra
Hades, lá não somente será escuro, mas quem domina é as trevas mais profundas.
Não haverá lugar que esteja tão distante de Deus, e nem mesmo o menor raio de
luz chega até esse lugar, lá não tem nenhuma centelha de esperança, mas vivará
em eterna separação de Deus, no lugar onde o salvador diz “ali haverá pranto e
ranger de dentes”. Esse lugar é uma prisão tenebrosa veja o que diz em 1 Pe.
3:19 é como uma cidade que tem ferrolhos, Mt. 16:18; Ap. 1:18, tanto no AT como
no NT, nunca tomam estas palavras: Inferno, Sheol e seus equivalentes, como
detenção final dos perdidos, porem o NT traz o segundo sentido que é Geena e
Lago de Fogo.
Como termo teológico, este vocábulo descreve o
estado de uma existência longe de Deus e da Bem-aventurança eterna.
Veja
os termos:
1º Fogo Eterno Mt. 25:41
2º Trevas Exteriores Mt. 8:12
3º Tormento Ap. 14:10,11
4º Castigo Eterno Mt. 25:46
5º Ira de Deus Rm. 2:5
6º Segundo Morte Ap. 21:8
7º Eterna destruição, banido da face do Senhor II
Ts.1:9
8º Inferno Lc. 16:23
Alguém
uma vez falando do inferno disse: “O inferno é uma necessidade moral universal.
Sem ele os ímpios não se corrigiam e os justos não se arrependiam”.
O
Sheol
As
escrituras usa também a presente expressão para denotar a parte do Hades onde
ficavam ou para denotar aonde iam às almas dos falecidos.
Antes
da ressurreição de Cristo, todos os justos após a morte desciam ao paraíso, que
naquele tempo constituía um compartimento do sheol. Entende-se que Ef. 4:8-10,
indica a ocasião de mudança: subindo ao alto, levou cativo o cativeiro. Acrescenta-se
imediatamente que Cristo, tinha primeiro descido as partes mais baixas da
terra, isto é a parte do Sheol que era o paraíso. Algumas versões equiparam sheol
(mundo invisível) com Queber (sepultura), mas devemos ter em mente que não é a
mesma coisa; Sheol vem sempre citando no singular, ao passo que Queber vem sem
no plural. De acordo com os Rabinos, no AT, “Sheol” era o lugar para onde iam
os mortos. Por isso muitas vezes vem a ser o equivalente apenas de tumulo ou
sepultura, onde toca a atividade cessa; o termo para onde toda a vida humana
caminha Gn. 42:38; Jô 14:13; Sl. 88:3. Para o homem natural que,
necessariamente julga por aparência, Sheol não aparece ser mais que um tumulo o
fim e cessarão total, não somente das atividades da vida, mas a própria
existência Conf. Ec. 9:5,10.
As
escrituras porem vai mais além e revelam ser Sheol não apenas um lugar, mais,
sobretudo um lugar de pena II Sm. 22:6; Sl.18;5; 116;3, onde os iníquos são
lançados Sl. 9;17 e onde estão conscientes Is. 14:9-17; Ez. 32:21 assim concluo
dizendo que o Sheol no Antigo Testamento é o Hades do Novo Testamento.
Queber
A palavra QUEBER
(hebraica) que comumente é usada no Antigo Testamento é corretamente traduzida
por sepultura ou cova, e tumulo. Assim podemos deduzir que, a palavra Sheol
aparece sempre no singular.
A bíblia não se
ocupa de Sheoles, mas de Sheol. Por outro lado, a palavra hebraica para
designar sepultura ou sepulcro e mesmo Queber. Não há um único exemplo de uma
alma descesse ao Queber ou de um cadáver fosse ao Sheol.
O Queber é o
lugar do sepultamento de um corpo sem vida; o Sheol (é agora para os maus) o
receptáculo do espírito que tem deixado o corpo. Queber abriga ou recebe
cadáveres vemos isso 37 vezes (I Rs. 13: 30), enquanto que o Sheol jamais
recebe corpos (com exceções de Coré e seu grupo, a besta e seu consorte).
As escritura nos
deixa a entender que há um Queber (sepultura) para cada individuo, 44 vezes (II
Sm 3: 32; II Cr. 16: 14). O Sheol é sempre o lugar onde há muita gente. O homem
coloca o corpo no Queber 33 vezes (II Sm 21: 14), mas somente Deus envia o
homem ao Sheol (Lc. 16: 22,23).
O homem escava o
Queber (Sepultura), seis vezes, mas jamais apalpa o Sheol.
O homem apalpa o
Queber (sepultura). Cinco vezes, mas jamais apalpa o Sheol. (Gn 50: 5).
Concluímos,
portanto que o uso da palavra Queber prova que ela significa sepultura, que
acolhe o cadáver, enquanto que Sheol acolhe a alma do homem sem Deus, após sua
marte.
O Abismo – poço
do Abismo – Tártaro.
Assim como na
terra e no mar, existe também no mundo invisível a “região abissal”. Este
“abyssos” é realmente um adjetivo, com significado de “sem fundo”,
“insondável”. Empregado isoladamente com o substantivo “gê” “terra”
subentendendo, significa “lugar sem fundo”, e, portanto um Abismo. No grego da
Septuaginta, a palavra representava as “profundezas primevas”, “oceanos
primevos”, ou o reino dos mortos, ou ainda o mundo inferior. Ocorre 25 vezes na
septuaginta, mormente para traduzir o hebraico “tehom”, isto é “o oceano
primevo” (Gn. 1: 20) “aguas profundas”, Sl. 42: 7), o “reino dos mortos” (Sl
71:20).
O Judaísmo e até
escritores helenistas conservaram o significado de “diluvio primevo” para
Tehom. Esta palavra, no entanto, também representa o “interior da terra”.
O novo
Testamento, esta expressão é equivalente a “Hades, Sheol” e outros termos que são
traduzidos dentro do mesmo conceito. São palavra usada tanto pelos escritores
do Antigo Testamento como do Novo Testamento.
Não só há alusão
ao ‘Abismo”. Nas de um modo singular e específico, há também alusão ao “Poço do
Abismo” (Ap. 9: 2). Alguns estudiosos traduzem a presente expressão por “Fenda
do Abismo”, isto é, porque o termo grego (phear) tem esses sentido.
Já entre os
gregos o “Abismo ou Abyssaus” (grego) ou poço do Abismo, ou Tartaro e a
escuridão onde esta localizada a prisão dos espíritos maus (Jd. 6). A passagem
de Apocalipse 9: 2, não se refere apenas ao Abismo, mas ao poço do Abismo, isto
é o mais interior da cova (Ez 32: 23); ali, pois por expressa ordem de Deus,
estão aprisionados os poderosos que zombaram de Deus na “terra dos vivente”.
Ezequiel diz que
sete nações desceram ali e que “seus sepulcros foram postos no mais interior da
cova”. (Ez 32: 18,21).
Nas epistolas de
Pedro e Judas, encontramos anjos ali aprisionados (II Pe 2: 4 e Jd 6) no
conceito Teológico, bíblico, esse é um lugar chamado “região tenebrosa e
melancólica, onde se passa uma existência consciente, porem triste e inativa”.
LAGO DE FOGO –
SEGUNDA MORTE
O lago de fogo
(Ap. 20:14) e seu equivalente da segunda morte devem ser tomados como sinônimo
de “Geena”. É este o lugar onde o bicho não morre e o fogo nunca se apagam (Mc.
9: 46).
A palavre
hebraica primitiva que descreve esse lugar o Antigo Testamento é “Tofete” (Is
30: 33; Jr 7: 31,32). Mas a palavra grega é “Geena” este lugar tenebroso tem vários
sinônimos ou equivalentes:
O fogo eterno Mt
18:8; 25:41
O fogo
inextinguível Mt 3: 12; Mc 9: 44-48
O fogo e o verme
Mc 9:48
A fornalha
ardente Mt 13:42
O lago de fogo
Ap 20:14
Fogo e enxofre
Ap 14:10; 19:20; 20:10. De acordo com Genesis 19:14; Salmos 11:6; Ezequiel
38:22, este foi o castigo de Sodoma e Gomorra.
Nos elementos
doutrinários; as trevas exteriores (Mt 8:12; 22:13;25:30); o acastigo eterno
(Mt 25:46) etc.
Jesus empregou o
termo Geena 11 vezes, sempre no sentido literal. Ali sempre havia fogo aceso,
servindo dessa maneira para figurar o Lago de Fogo que arde eternamente. A palavra
encontra-se em Mt 5:22,29, 30; 10:28; 23:15,33; Mc 9:43,45,47; Lc 12:5; Tg 3:6.
Em cada caso com
exceção do ultimo, a palavra sai dos lábios de Jesus em solene aviso das
consequências do pecado. Ali era o lugar onde era jogado o lixo. Isso
corresponde a um lugar com mau cheiro, fumaça e odores de putrefação que se
encontra fora das cidades. O significado do pensamento combina com as palavras
de Jesus, quando descreve esse lugar (“onde o seu bicho não morre, e o fogo
nunca se apaga”).
VOLTEMOS
AS DISPENSAÇÕES.
Dispensação
da Consciência
Esse dispensação
começou no Genesis, e durou cerca de 0 a 1.656 anos A.C compreende desde a
queda do homem até o diluvio. (Gn 7:21-22). Pela desobediência o homem chegou
agora a ter um conhecimento pessoal e experimental o bem e do mal. Expulso do
Éden, e posto sob a segunda Aliança, a Adâmica, o homem era responsável para
fazer todo o bem que conhecia e se abster de todo mal que lhe cercava, e de
aproximar-se de Deus mediante o sacrifício.
O resultado da segunda dispensação é declarada em Gn
6: 5 esta terminou com julgamento do diluvio, sobre o mundo dos Ímpios.
Dispensação
do governo humano:
Esta dispensação começou em Genesis 8:20 e perdurou
cerca de 427 anos. Desde o tempo do diluvio até a dispensação dos homens sobre
a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão (Gn 10:25;
11:10-19; 12:1). Noé era o pai do século pós-diluviano, do mundo presente.
Dispensação
Patriarcal ou Promessa:
Esta dispensação teve inicio com a Aliança de Deus
com Abraão cerca de 1.963 A.C, ou seja, 427 anos depois do diluvio. Sua duração
foi 430 anos. Essa dispensação se estende de Gn 12:1 até Êxodo 19:8. Era
exclusivamente Israelita.
Dispensação
da Lei
Esta dispensação cerca de 1.430 anos. Do Êxodo do
Egito até a Crucificação do Cristo. Ela teve inicio em Ex. 19:8 confirmado em
Jo. 1:17 que diz “A lei foi dada por Moises” aqui começou a dispensação da lei;
inicia-se no Sinai e termina no Calvário – do Êxodo a Cruz! (Rm. 10:4; Cl
3:24-25). Israel sempre violou a lei tendo como resultado o cativeiro e
exílios, mas a dispensação.
Dispensação
da Graça:
Esta dispensação começou com a morte e ressurreição
de nosso Senhor Jesus Cristo, tal qual Moises foi mediador da Aliança mosaica,
assim Também foi o mediador da nova Aliança. (Hb 8:6; 9:15; 12:24). Com a vinda
do Senhor a antiga Aliança terminou com Paulo afirmando e Rm 10:4; Cl 3:9. A
Graça do Senhor nosso Deus em Jesus Cristo encontra os pecadores e os justifica,
Perdão dos pecados Justificação e redenção Cl 2:13
Quero lembrar que a Graça não anulou a Lei antes
cumpriu –a.
Os mandamentos como exceção do 4° (o Sábado) foram
repetidos na nova Aliança.
A dispensação da Graça foi denominada indiretamente
por Paulo como a plenitude dos Gentios Rm 11:25.
O MILENIO – A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL E A IGREJA
Antes de abordarmos a sétima dispensação o (Milênio),
abriremos aqui um intervalo para fazer um minucioso estudo sobre vários pontos,
que as escrituras relatam, e são raramente comentados, mas são de grande
importância.
Na dispensação da lei, encontra-se a representação
do Templo, e é citado Daniel 9:24-26.
É a partir deste ponto é que vamos fazer nosso
comentário.
Daniel tratando disso fala de “70 semanas”: “setenta
semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para
extinguir a transgressão, e do fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e
trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos
Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaura e para edificar
Jerusalém, até o Messias, o príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas:
as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. Depois das
sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais; e o povo do
príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com
uma inundação; e até ao fim haverá guerra: estão determinadas assolações”. Dn
9:24-26.
No ano de 445 a.C Artaxexes, entregou a Neemias a
ordem de reconstruir Jerusalém. Ora calculando estas semanas, ou uma semana com
sete anos, verificamos que o primeiro período de 49 anos nos levará ao ano de 396
a.C. (as sete semanas 445-396=49 anos).
As setenta e duas semanas, ou seja 434 anos,
contando desde o ano 396 a.C. Nos levam ao ano 32 d. C. sendo essa mais ou
menos a data que segundo historiadores, nosso Senhor se apresentou aos chefes
de Jerusalém no “domingo de ramos”, e foi rejeitado e crucificado aquela
semana. Cumprindo – se em Lc. 23: 67-71( as sessenta e duas semanas. 396-434
-38+5= 33 (5 anos de diferença de calendário.) passando-se sete semanas mais
sessenta e duas semanas, seria tirado o Messias.
O Messias foi tirado quando Jesus morreu, ressuscitou
e subiu aos céus. Cumprindo-se esta parte. Faltou uma semana. Quando Jesus
rejeitado pelo seu povo. Veio para o que era seu, seus não o receberam” Jo.
1:11, parou a contagem do tempo da profecia.
O relógio de Deus é o povo Jedeu. Quando a nação
israelita esta fora de seu plano, o relógio para.
Jesus disse: “o relógio de Deus vos será tirado, e
será dado a uma nação que de seus frutos” Mt 21:43. Apareceu a igreja para
todos os povos, como um parêntese na historia, que não foi vista pelos
Profetas. Com a saída da igreja o relógio de Deus começa a trabalhar.
A ultima semana de Daniel é o intervalo entre as
duas fases da vinda de Cristo; e é o tempo do governo do anticristo.
A prova de que Daniel fala de sete anos, é que a
mesma profecia vem noutras passagens, empregando outras palavras que indicam
anos em Dn. 9:26 “ o principe que há de vir” faz um concerto por uma semana, e
na metade da semana quebra o concerto, e é nesse ocasião que o anticristo
persegue os Judeus.
A vinda de Cristo
1ª fase da segunda vinda
O arrebatamento da igreja
A vinda de Cristo Jesus tem uma Tríplice relação: a Igreja
(para o arrebatamento) a Israel (para seu preparo em receber o Messias sete
anos depois) e as nações (para o Milenio). A tríplice divisão natural é
depreendida de I Tss 4:16 que expressa o significado do argumento quando diz:
O alarido (a Igreja)
A Voz do arcanjo ( a Israel)
A trombeta de Deus (as Nações)
Em relação a Igreja; para com a igreja, a descida do
Senhor aos ares para ressuscitar os que dormem e transformar os crentes vivos é
apresentada como constante expectação e esperança (I Co 15:51-52; Fl 3:20; I Ts
4:14-17; I Tm 6:14; Tt 2:13; Ap 22:20).
Para Israel. Para o povo escolhido, a vida do Senhor
é predicada para cumprir as profecias que dizem respeito ao seu ressurgimento
nacional, a sua conversão, e estabelecimento em paz e poder sob o pacto Dravídico
(Am 9:11-12; At. 15:14-17).
Para as nações. No caso das nações, a volta do
Senhor é predicada para consumar a destruição do presente sistema político universal
(Dn 2:44-45; Ap 19:11). Sendo, porem , que os dois últimos acontecimentos
relacionados com Israel e as Nações só terão lugar sete anos depois do arrebatamento
da igreja por Jesus Cristo.
O DESENVOLVIMENTO DO ARGUMENTO
A volta do Senhor, no que diz respeito a sua
primeira vinda (fase) se destinará apenas a sua igreja, e é chamada de encontro em I Ts. 4:17 a palavra
arrebatamento não se encontra, graficamente falando, nas passagens que
descrevem o momento do arrebatamento da igreja, mas a idéia do termo esta em
frase inserida. Isto é, no contexto que diz: “...seremos arrebatados” (I Ts
4:17).
A presente expressão obedece a seguinte sentença: “tirar”,
“arrancar”, “levar”, “afastar”, “tirar por força ou por Violencia”, “impelir”, “Suprimir”, “elidir, etc. Todas estas
expressões designam, fundamentalmente, o translado de uma coisa de um lado para
outro ou de uma dimensão inferior para outra superior.
Encontramos em o Novo Testamento cinco termos técnicos
na língua grega que descreve a manifestação de Cristo em suas duas fases
futuras: Arrebatamento e parousia e cada uma delas exemplificadas com passagens
Biblicas:
Optomai (aparecer). Assim também Cristo,
oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que esperam para salvação (Hb. 9:28)
Ercomai (vir) “ E, se eu for, e vos preparar lugar,
virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estarei
vos também” (Jo. 14:3)
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